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Previous issue date: 2015-12-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Esse estudo avalia os padr?es de diversidade alfa, diversidade beta e similaridade das comunidades zooplanct?nicas em 100 lagos rasos tropicais. No primeiro cap?tulo, n?s verificamos a riqueza zooplanct?nica entre os habitats limn?tico e litor?neo, se o resultado encontrado foi decorrente da presen?a de macr?fitas no habitat litor?neo ou de condi??es do habitat per se, e quais foram as vari?veis ambientais locais que mais influenciaram nos padr?es de riqueza. Nossas hip?teses eram de que a riqueza seria maior no habitat litor?neo, principalmente para microcrust?ceos, e que esses padr?es seriam determinados pela presen?a de macr?fitas. N?s vimos que o habitat litor?neo com macr?fitas ? detentor de maior riqueza zooplanct?nica, especialmente de esp?cies de rot?feros beneficiadas pelo espectro de recursos providos pelas macr?fitas. A riqueza de microcrust?ceos n?o foi afetada pelas macr?fitas, possivelmente devido ao tamanho reduzido desses organismos e ? baixa preda??o visual e h?bito omn?voro de peixes tropicais. Encontramos rela??o positiva entre a riqueza com a presen?a de macr?fitas e a baixa concentra??o de nitrog?nio. ? poss?vel que, devido ?s consequ?ncias da eutrofiza??o, o aumento dos nutrientes na ?gua determina: o aumento da biomassa algas e a redu??o de macr?fitas, e consequentemente, a redu??o da riqueza zooplanct?nica. J? no segundo cap?tulo,n?s observamos que o efeito combinado da heterogeneidade de habitats (habitat limn?tico ou litor?neo) e a aus?ncia direta de conectividade entre os lagos foram fundamentais no aumento da diversidade beta zooplanct?nica, e que, a complexidade estrutural (presen?a de macr?fitas) exerceu importante papel sobre a diversidade beta em escalas local e regional. A varia??o espacial, como a promovida pela compartimentaliza??o horizontal em lagos e pela presen?a de macr?fitas no habitat litor?neo, foi capaz de produzir mosaicos e gradientes capazes de permitir a coexist?ncia de diferentes esp?cies adaptadas ?s condi??es espec?ficas criadas pela variabilidade dos habitats limn?tico e litor?neo. Dentre esses habitats, o litor?neo constituiu a regi?o mais sujeita a efeitos do filtro ambiental em escala regional, apresentando maior diversidade beta e heterogeneidade ambiental, possivelmente devido ? maior complexidade espacial e temporal de fatores f?sico-qu?mico e biol?gicos. Enquanto que, no terceiro cap?tulo, n?s vimos os padr?es do zoopl?ncton de decaimento da similaridade com a dist?ncia (DDS), considerando o potencial de dispers?o dos organismos e a idade do lagos. Devido ao potencial de dispers?o, n?s esper?vamos que as taxas de DDS fossem maiores para cop?podes, clad?ceros e rot?feros, respectivamente, e que, devido ao maior tempo de exist?ncia dos lagos antigos e ao potencial de dispers?o do zoopl?ncton, as medidas de similaridade inicial fossem maiores e as taxas de DDS menores nos lagos antigos. N?s vimos que dentro de cada conjunto de lagos as taxas de DDS n?o variaram entre os organismos, evidenciando que al?m da habilidade de dispers?o per se, existem outros fatores que contribu?ram para inexist?ncia de decaimento mais r?pidos entre os grupos. As taxas de DDS foram mais evidentes nos lagos mais novos, possivelmente, o tempo tornou os lagos antigos mais complexos e heterog?neos, capazes de agir como filtro ambiental na sele??o de diferentes esp?cies. A DDS significativa do zoopl?ncton em escalas espaciais relativamente pequenas comprova que organismos pequenos podem apresentar padr?es biogeogr?ficos semelhante ao esperado para os macrorganismos. Por fim, os tr?s cap?tulos em conjunto forneceram informa??es importantes sobre os fatores que controlam a riqueza e distribui??o zooplanct?nica no espa?o e no tempo e pode auxiliar-nos na previs?o de respostas ecossist?micas, diante da eutrofiza??o cultural ou das mudan?as clim?ticas globais, e nas a??es de conserva??o e estrat?gias de conserva??o de ecossistemas lacustres.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/21158 |
Date | 11 December 2015 |
Creators | Cabral, Camila Rodrigues |
Contributors | 01654556750, http://lattes.cnpq.br/4147444251852878, Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi, 44961170453, http://lattes.cnpq.br/3676657135006759, Ger, Kemal Ali, 23379288888, http://lattes.cnpq.br/0949406269847477, Guariento, Rafael Dettogni, 10538128763, http://lattes.cnpq.br/1463776084744636, Carneiro, Luciana Silva, Silva, Adriano Caliman Ferreira da |
Publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte, PROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM ECOLOGIA, UFRN, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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