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A negação dialetica da poesia em A Republica de Platão

Orientador : Alcides Hector Rodriguez Benoit / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T22:38:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Um dos temas mais famosos discutidos peIa filosofia platônica, na sua forma dialógica, é o tema da poesia. Ainda hoje, comentadores têm dedicado especial atenção à teoria poética de PIatão. Seu rigor para analisar a fonna do conteúdo poético, sua teoria da mímesis,sua ameaça de expulsar a poesia, etc., são motivos que prendem o leitor de A
República,principalmente quando ele percebe que aquilo que mais PIatão condena - o colorido da poesia, suas figuras de linguagem, sua ficção etc., estar presente ali dentro do diálogo, fazendo parte daquelas belas mentiras, os mitos. Mas o que aparece assim, como contradição nessa teoria, é o que denuncia as aproximações de dois discursos advindos das Musas, que convivem de modo nem sempre hostil nos diálogos de PIatão. Uma ele chamou de Musa Aduladora, para se referir a Musa que inspira os poetas. A outra é a Musa da Filosofia, que remonta a Parmênides, quando lhe ensinou a se desviar do caminho ilusório dos sensíveis, para adentrar na morada da verdade e da justiça. Em A República,PIatão parece querer separar essas duas Musas, mostrando assim que elas habitam casas diferentes, e que o homem deve se tomar consciente de suas diferenças para poder escolher que caminho vai seguir: o de Parmênides ou o de Homero / Abstract: One of the most famous themes discussedby the platonic philosophy, in its dialogic fonn, is the theme of the poetry. Still In the present time commentators have been dedicating speciaI attention to the poetic theory of Plato. Its rigidity to analyze the fonn of the poetic content, its theory of the mimesis,its menace of expellingthe poetry, they are reasons that call the attention the reader of The Republic, mainly when he notices that the aspects wich Plato condemns - the coloring of the poetry, its language illustrations,its fiction, among others, are widely in this narrative, being part of those beautifullies, the myths. But what appears, as contradiction in that theory is what denounces the approaches of two speeches proceeding of the Muses,that they coexist in a waynot alwayshostile in the dialogues of Plato. One he called the flattering Muse, to refer Muse that inspires the poets. The other, the Muse of the Philosophy, that retraces to Parmenide, when she taught him deviate of the illusory road of the sensitive ones, to penetrate in the habitation of the tmth and of the justice. In the Republic,Plato seems to want to separate those two Muses, showing with it that they inhabit different houses, and that the man should become conscious of its differences to choose the road proceed: the one of Parmenide or the one of Homero / Mestrado / Mestre em Filosofia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/281604
Date20 February 2002
CreatorsSousa, Jose Renato de Araujo
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Benoit, Alcides Hector Rodriguez, 1951-, Santos, Maria Carolina Alves dos, Funari, Pedro Paulo A.
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format126 p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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