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Adaptação transcultural e propriedades psicométricas de duas escalas de mobilidade funcional para pacientes com a doença de Parkinson e sua relação com as quedas e congelamento da marcha

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Previous issue date: 2015-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As escalas Modified Parkinson Activity Scale (PASm) e a Lindop Parkinson s Disease Mobility Assessement (LPA) foram desenvolvidas para avaliar a mobilidade funcional em pacientes com Doença de Parkinson (DP) sendo diretamente aplicadas à prática fisioterapêutica. Os eventos de quedas prévios e o congelamento da marcha são considerados os principais fatores de risco para novas quedas na DP e apresentam influência direta sobre a mobilidade funcional. O objetivo do presente estudo foi realizar a tradução e adaptação transcultural das escalas PASm e LPA para a Língua Portuguesa-Brasil, e analisar algumas propriedades psicométricas, além de comparar o nível de mobilidade funcional com o congelamento da marcha e com os eventos de quedas vivenciados nos paciente com a DP. 32 indivíduos participaram do estudo. Considerando o escore total, as confiabilidades interavaliadores e teste-reteste apresentaram um coeficiente de correlação intra-classe que variou entre 0,97 e 0,98. Ambas as escalas apresentaram excelente consistência interna com coeficiente alfa de Cronbach variando entre 0,83 e 0,94. Foram obtidas excelentes correlações positivas entre as versões brasileiras da PASm e LPA e a PAS-Brasil, com valores entre _= 0,63 e 0,92. A validade concorrente entre as escalas e a UPDRS-parte III, estabeleceram uma moderada correlação negativa, (_=-0,54 e -0,65). A ANOVA one way mostrou que a LPA Brasil discrimina o indivíduo com DP entre todos os estágios segundo HY, e a PASm Brasil entre os estágios leve e grave, e moderado e grave. A MDC para as escalas variou entre 1 e 2 pontos. Houve efeito teto apenas para a LPA Brasil. Na comparação entre os grupos, o que congela obteve menor pontuação na escala PASm Brasil em relação ao que não congela (p=0,011) e a diferença significativa entre as médias das pontuações foram relativas às questões de mobilidade na cama (p=0,009). Além das tarefas do domínio de mobilidade da cama, o item 8 referente ao domínio da acinesia da marcha, apresentou diferença significativa entre as pontuações, p=0,033. O grupo que cai obteve menor pontuação na escala PASm Brasil em relação ao que não cai (p=0,018) e a diferença significativa entre as médias das pontuações dos grupos também foram relacionadas às questões de mobilidade na cama (p=0,015). Comparando o desempenho do grupo que cai e que não cai no TUG, o grupo que cai realizou o teste em maior tempo em relação ao que não cai (18,69s e 11,5s, respectivamente, p=0,006). Da mesma forma, o grupo que congela realizou o teste em maior tempo em relação ao que não congela (18,28s e 11,03s respectivamente, p=0,004). As versões brasileiras da PASm e LPA são instrumentos válidos e confiáveis para avaliar a mobilidade funcional no nível de atividade em pacientes com a DP, sendo diretamente aplicadas à prática clínica fisioterapêutica. O congelamento da marcha e os eventos de quedas vivenciados influenciam em alguns aspectos da mobilidade do paciente com DP, sobretudo na mobilidade na cama. Os achados deste estudo são relevantes uma vez que um dos principais objetivos da fisioterapia na DP é manter a mobilidade funcional e independência do paciente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/1851
Date30 July 2015
CreatorsSantos, Mariana Palla
ContributorsSwarowsky, Alessandra
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Fisioterapia, UDESC, BR, Avaliação e intervenção em fisioterapia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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