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Efeito do fruto hospedeiro na biologia de Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830)(Diptera: Tephritidae) e no parasitismo de Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead)(Hymenoptera: Braconidae) / Effect of host fruit in Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830)(Diptera: Tephritidae), and paresitism by Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead)(Hymenoptera: Braconidae)

Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-02-21T12:56:01Z
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Previous issue date: 2015-08-26 / The objective of this study was to evaluate, under controlled
conditions, the biological parameters of Anastrepha fraterculus
in fruits of Campomanesia xanthocarpa (Berg.), cherry of rio
grande (Eugenia involucrata DC.) And apple (Malus
domestica) Gala variety and parameters morphological,
biological and parasitism capacity D. longicaudata in larvae of
A. fraterculus in fruits of C. xanthocarpa (Berg.), guava
(Feijoa sellowiana Berg.), strawberry guava (Psidium
cattleianum), Apple ( Malus domestica) Gala variety and peach
(Prunus persica cv. Chimarrita). Before starting the
experiment, green fruit C. xanthocarpa and the cherry of rio
grande, were protected with TNT fabric bags to prevent
oviposition of native flies. For apples were used without fruit
of insecticides, kept in cold storage. The fruit maturation
period were collected 200, 200 and 100 fruits of, C.
xanthocarpa, cherry of rio grande and apple and placed in
cages to infestation by A. fraterculus. Then these fruits were
weighed individually stored in plastic pots with vermiculite,
covered with fabric type voile and maintained in a room at 25 ±
1 C, 70 ± 10% RH and 14 hours photophase. The obtained
pupae were weighed and isolated until the emergence of adults.
After emergence, 25 couples each host were separated, and
these individual cage formed by transparent plastic cup of 250
ml, whose top was covered with tissue type voile. At the top of
each cage was placed a “oviposition panel” 7 cm in diameter
made from rubberized fabric type voile with black silicone
containing distilled water inside for obtaining eggs. For tests
with D. longicaudata, fruits were protected with fabric bags
TNT, picked in their respective ripening periods and taken to
the laboratory to be infested by A. fraterculus. For C.
xanthocarpa and strawberry guava they were infested 20 fruits
of each species by repetition, totaling six repetitions. For the

guava were held six repetitions with ten fruits in apple four
replications with 20 fruits and peach were six replicates of ten
fruits each. After eight to ten days the fruits were exposed to
parasitoids in individual cages containing two couples of D.
longicaudata per fruit. After this period the fruits were
weighed individually stored in cups containing vermiculite,
covered with fabric like voile and maintained in a room at 25 ±
1 C, 70 ± 10% RH and 14 hours photophase. The obtained
pupae were placed in separate culture plates and subject to
emergency flies or parasitoids. After emergence, it was found
the size and parasitoid development time and the sex ratio. The
percentage of parasitism was calculated by formula: N°.
parasitoids / (N° of parasitoids + N°. flies) x 100. In the
experiment on the biology of A. fraterculus larvae that
developed in apple had the longest period of egg-larva (18.37
days) and egg-adult period (34.74 days). To adult stage, it was
observed that the insects created in the cherry of rio grande and
apple showed higher oviposition period, since the insects
coming from C. xanthocarpa posted the largest daily fertility,
with a rate of oviposition 20.70 eggs per day. Thus we can
conclude that A. fraterculus completed all its stages in the
evaluated fruits, occurring a delay in larval development in
apples as a result of low nutritional value of this fruit as
A.fraterculus host. Parasitoids in the percentage of parasitism
in C. xanthocarpa, guava, strawberry guava, apple and peach
was 88.34%; 87.63%; 69.66%, 71.05% and 34.25%
respectively, confirming the good performance of the
parasitoid that even though under laboratory conditions
females of D. longicaudata inexperienced with fruit, were able
to locate and parasitize fly larvae -the fruit. The size of the
parasitoids was higher in A. fraterculus larvae that developed
in C. xanthocarpa and peach. The parasitoids coming from C.
xanthocarpa larvae showed the lowest development time for
males (17.96 days) and females (20.94 days). Have low sex
ratio, found in D. longicaudata female, coming from larvae of

A. fraterculus that developed in guava and strawberry guava,
may have association with the high percentage of unviable
pupae, obtained in these hosts / O objetivo do presente trabalho foi avaliar, em condições
controladas, os parâmetros biológicos de Anastrepha
fraterculus em frutos de Cereja do rio grande (Eugenia
involucrata DC.), Guabiroba (Campomanesia xanthocarpa
Berg.) e Maçã (Malus domestica variedade Gala), a capacidade
de parasitismo, os parâmetros biológicos e morfológicos de D.
longicaudata em larvas de A. fraterculus em frutos de
guabiroba (C. xanthocarpa Berg.), araçá-vermelho (Psidium
cattleianum), goiaba-serrana (Feijoa sellowiana Berg.),
pêssego (Prunus persica cv. Chimarrita) e Maçã (Malus
domestica variedade Gala). Antes do início do experimento, os
frutos verdes de guabiroba e cereja do rio grande, foram
protegidos com sacos de tecido TNT para evitar a oviposição
de moscas nativas. Para as maçãs foram utilizados frutos sem
resíduo de inseticidas, mantidos em câmara fria. Na época de
maturação dos frutos foram coletados 200, 200 e 100 frutos, de
guabiroba, cereja do rio grande e maçã e acondicionados em
gaiolas para infestação por A. fraterculus. Em seguida esses
frutos foram pesados, armazenados individualmente em potes
plásticos com vermiculita, cobertos com tecido tipo voile e
mantidos em sala climatizada a 25±1 C, 70±10% de UR e 14
horas de fotofase. As pupas obtidas foram pesadas e
individualizadas até a emergência dos adultos. Após a
emergência, foram separados 25 casais de cada hospedeiro,
sendo esses individualizados em gaiola formada por copo
plástico transparente de 250 mL, cuja parte superior foi coberta
com tecido tipo voile. Na parte superior de cada gaiola foi
colocado um “painel de oviposição” de 7 cm de diâmetro
confeccionado com tecido tipo voile emborrachado com
silicone preto contendo água destilada em seu interior para a
obtenção de ovos. Para os testes com D. longicaudata os frutos
foram protegidos com sacos de tecido TNT, colhidos nas suas

respectivas épocas de maturação e levados para o laboratório
para serem infestados por A. fraterculus. Para a guabiroba e
araçá-vermelho foram infestados 20 frutos de cada espécie por
repetição, totalizando seis repetições. Para a goiaba-serrana
foram realizadas seis repetições com dez frutos, em maçã
quatro repetições com 20 frutos e para o pêssego foram seis
repetições com dez frutos cada. Após oito a dez dias os frutos
foram expostos aos parasitoides em gaiolas individualizadas
contendo dois casais de D. longicaudata por fruto. Após esse
período os frutos foram armazenados individualmente em
copos, contendo vermiculita, cobertos com tecido tipo voile e
mantidos em sala climatizada a 25±1 C, 70±10% de UR e 14
horas de fotofase. As pupas obtidas foram individualizadas em
placas de cultura e observadas até a emergência de moscas ou
parasitoides. Após a emergência, era verificado o tamanho e o
tempo de desenvolvimento do parasitoide e a razão sexual. A
porcentagem de parasitismo foi calculada pela formula: n° de
parasitoides / (n° de parasitoides + n° de moscas) x 100. No
experimento sobre a biologia de A. fraterculus, as larvas que se
desenvolveram na maçã apresentaram o maior período de ovolarva
(18,37 dias) e período de ovo-adulto (34,74 dias). Para a
fase adulta, foi observado que os insetos que criados em cereja
do rio grande e maçã apresentaram maior período de
oviposição, já os insetos oriundos da guabiroba apresentaram a
maior fecundidade diária, com um ritmo de oviposição de
20,70 ovos por dia. Desta forma podemos concluir que A.
fraterculus completou todas as suas fases nos frutos avaliados,
ocorrendo um atraso no desenvolvimento larval em maçãs,
resultado da baixa qualidade nutricional desse fruto como
hospedeiro de A. fraterculus. Nos parasitoides a porcentagem
de parasitismo em guabiroba, araçá-vermelho, goiaba-serrana,
maçã e pêssego foi de 88,34%; 87,63%; 69,66%, 71,05% e
34,25% respectivamente, constatando a ótima performance do
parasitoide que mesmo sendo em condições de laboratório as
fêmeas de D. longicaudata sem experiência prévia com frutos,

foram capazes de localizar e parasitar as larvas de mosca-dasfrutas.
O tamanho dos parasitoides foi maior em larvas de A.
fraterculus que se desenvolveram em guabiroba e pêssego. Os
parasitoides oriundos de larvas da guabiroba apresentaram o
menor tempo de desenvolvimento para machos (17,96 dias) e
fêmeas (20,94 dias). Já a baixa razão sexual, encontrada em
fêmeas de D. longicaudata, oriundas de larvas de A. fraterculus
que se desenvolveram no araçá-vermelho e na goiaba-serrana,
pode ter associação com a alta porcentagem de pupas inviáveis,
obtida nesses hospedeiros

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/2370
Date26 August 2015
CreatorsSouza, Ricardo Boldo de
ContributorsFranco, Cláudio Roberto
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado, UDESC, Brasil, UDESC::CAV
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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