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Análise dos fatores organizacionais obstativos ao Uso da tecnologia da informação para a gestão do Conhecimento: uma realidade vivenciada em Pequenas e médias empresas da Região Metropolitana do Recife

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Previous issue date: 2009 / A tecnologia da informação tem contribuído de forma significativa para que as
organizações desenvolvam uma nova dinâmica de competitividade e produtividade que
consiga acompanhar as mudanças na sociedade da informação. O seu uso passou a ser
primordial para a eficiente disponibilização e utilização de informações e
conhecimentos para a tomada de decisões estratégicas, táticas ou operacionais pelos
gestores. Nesse aspecto, a gestão de recursos intangíveis requer uma nova compreensão
e esforço de como relacionar melhor os fatores organizacionais estrutura, estratégia,
processos, pessoas e tecnologia. É a este contexto que as empresas de pequeno e médio
porte precisam estar atentas. Desse modo, a presente pesquisa tem como objetivo geral
verificar quais são os fatores organizacionais que na realidade vivenciada em pequenas
e médias empresas na Região Metropolitana do Recife estão obstaculando o uso da
tecnologia da informação para a gestão do conhecimento. Para tal intento, fez-se a
escolha pelo método de pesquisa qualitativa e na fase de coleta dos dados foi utilizado
um roteiro de entrevistas semi-estruturado. Os dados foram analisados de forma
interpretativa, utilizando-se da técnica de análise de conteúdo. Constatou-se na realidade
vivenciada pelas PMEs que a gestão do conhecimento ainda é futuro, é meta que talvez
venha a ser atingida mediante melhor entendimento e concepção da prática de gestão da
informação e o uso da tecnologia da informação ainda é essencialmente operativo e com
fins de organizar, sistematizar e eficientizar as atividades cotidianas estando mui longe
da gestão do conhecimento. Isso acontece porque pela conjectura organizacional das
PMEs há alguns fatores organizacionais que obstam isto, como a presença de um estilo
de gestão centralizador, ineficaz, individualista, que incentiva a competição interna
predatória, desvaloriza ou pouco reconhece as idéias e contribuições dos funcionários,
não incentiva a criação, disseminação e o compartilhamento do conhecimento,
subutilizando a tecnologia da informação; a definição de estratégias feita
exclusivamente a partir da observação e impressões particulares dos proprietáriosgerentes,
isto é, de sua intuição e perfil pessoal, dificultando desenvolver qualquer tipo
de análise informacional fundamentada, a partir da TI, de seu ambiente (clientela,
concorrência, tendências no segmento). Por último, a existência de uma forte ênfase
gerencial voltada apenas para o cliente externo, sem a preocupação com a definição
clara de tarefas e funções e nem com o estabelecimento de regras e normas escritas
também subutilizando a TI porque sua função de infra-estrutura facilitadora da
informação organizada tem pouca utilidade em um contexto organizacional interno
muito pouco voltado para processos ordenados e a organização

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/403
Date31 January 2009
CreatorsFelipe de Albuquerque Fell, André
ContributorsSimião Dornelas, Jairo
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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