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Avaliação clínica da corticoterapia intralesional em lesão central de células gigantes dos maxilares : relevância da expressão dos receptores de corticóide e calcitonina, Cox-2, p16 e amplificação da ciclina D1 / Clinical assessment of intralesional corticotherapy for central giant cells lesion of the jaws : the relevance of steroid receptor expression and calcitonin, Cox-2, P16 and amplification of cyclin D1

NOGUEIRA, Renato Luiz Maia. Avaliação clínica da corticoterapia intralesional em lesão central de células gigantes dos maxilares : relevância da expressão dos receptores de corticóide e calcitonina, Cox-2, p16 e amplificação da ciclina D1. 2010. 117 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-26T14:13:09Z
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Previous issue date: 2010 / Central Giant Cells Lesion (CGCL) of the jaws is an intra-bone lesion with no predilection for sex and clinically divided into aggressive and non-aggressive subtypes. Histological, it shows as fibrous tissue with fusiform cells, as well as multinucleated giant cells (GC) clusters, he-morrhagic foci and neovascularization. Surgery is the regular treatment option. As new the-rapeutic approaches have been proposed, intralesional glucocorticoid injection is the main option. This paper assesses retrospectively 21 patients presenting CGCL, treated with intrale-sional triamcinolone hexacetonide by using the following protocol: intralesional injection of triamcinolone hexacetonide 20mg/mL, diluted in a solution of lidocain 2% plus epinephrine 1:200000, at a 1:1 proportion; 1mL of this final solution for each 1cm3 of lesion volume was the injected, with a total of 06 injections, one in every 15 days. Four clinical criteria were sta-bilished to evaluate treatment outcome: 1- Clinical regression or stabilization of the lesion; 2- Absence of symptoms; 3- Raising in density on radiographic controls; 4-Increased resistence when injecting the drug intralesionally. It was also performed immunohistochemical assess-ment for glucocorticoid receptor (GCR) expression, calcitonin receptor (CTR) expression, COX-2 expression, p16 expression and Ciclin D1 gene amplification by CISH, making com-parisons related to aggressivity and to therapeutic outcome. Eleven out of 21 patients of this study were women, and 10 were men. Nine of the patients had lesion located in the maxilla, 12 in the mandible. Ten patients showed aggressive lesions and 11 non-aggressive lesions. Fifteen patients showed good treatment outcome, four patients showed moderate outcome, and two patients showed negative answer to the treatment. Among the 11 patients with non-aggressive lesions, ten showed good outcome and the other, moderate outcome. Among the ten aggressive lesions, five patients showed good outcome, three patients showed moderate outcome and the remaining two patients showed negative answer to the treatment. None of them showed reicidive in a four to eight years follow-up period. Morphologic analysis found positive correlation between volume density of GC/mm2 and lesion aggressiveness, as well as significant reduction in number of GC/mm2 after treatment. Among the markers, only GCR in GC showed statistical relevance associated to the treatment. CTR was espresse in GC and in mononuclear cells in a varying way; p16 was expressed in 30% of the sample; COX-2 was not expressed at all in lesion samples and 33% of the sample showed gene amplification in Ciclin D1. None of the markers showed any statistical significant difference related to aggres-siveness nor to treatment outcome, except for GCR. The study showed the feasibility of the adopted treatment, with tendency to better outcomes in non-aggressive lesion, if compared to the aggressive ones. It also showed evidence pointing to GCR expression in GC as a reliable parameter to predict therapeutic responsiveness to glucocorticoids; and it showed that 33% of CGCL have neoplastic behaviour by Ciclin D1 gene amplification. / A Lesão Central de Células Gigantes dos maxilares (LCCG) é intra-óssea, não tem predileção por sexo, classifica-se em agressivas e não-agressivas, histologicamente consistem tecido fi-broso e celularizado fusiforme associado a células gigantes multinucleadas (CGM), focos de hemorragia e neovascularização, tendo na cirurgia seu habitual tratamento. Novas abordagens terapêuticas foram propostas, sendo a principal delas o uso de corticóides intralesionais. Este trabalho analisa retrospectivamente 21 pacientes portadores de LCCG que foram tratados por hexacetonido de triancinolona intralesional, através do seguinte protocolo: injeção de hexace-tonido de triancinolona 20mg/ml diluído na solução anestésica de lidocaína 2%/epinefrina 1:200.000 numa proporção de 1:1; infiltrando 1ml de solução para cada 1cm3 de lesão, totali-zando 06 aplicações em intervalos quinzenais. Estabeleceu-se 04 critérios clínicos para classi-ficar a resposta ao tratamento: 1- estabilização ou regressão clínica da lesão 2- ausência de sintomas 3- aumento da densidade nos controles radiográficos 4- aumento da resistência a infiltração intralesional da droga, bem como, fez-se uma análise imunohistoquímica quanto à expressão dos Receptores de corticóides (GCR) e Calcitonina (CTR), Cox-2, proteína p16 e amplificação gênica da Ciclina D1 por CISH, comparando quanto a agressividade e a resposta terapêutica a corticoterapia intralesional. Dos 21 pacientes incluídos neste estudo, 11 eram homens e 10 mulheres, 09 tinham lesão em maxila, 12 em mandíbula. Dez eram lesões agres-sivas e 11 não-agressivas, 15 (71,4%) apresentaram uma boa resposta ao tratamento, 04(19%) moderada e 02(9,1%) negativa. Das 11 não agressivas, 10(90,9%) apresentaram boa resposta e 01 (9,1%) resposta moderada, das 10 agressivas 05(50%), 03(30%) e 02(20%) apresentaram boa, moderada e negativa resposta respectivamente, nenhuma apresentou recidiva após o tra-tamento, com preservação que variou entre 04 a 08 anos. Os achados histopatológicos mos-traram uma redução da densidade e do tamanho das CG, e um estroma fibro-colagenoso das lesões. Dentre os marcadores pesquisados, apenas GCR em CG antes do tratamento mostrou significância estatística (p<0,004) com relação a uma boa resposta terapêutica. O CTR ex-pressou-se em células gigantes e mononucleares de forma variada. A p16 apresentou-se ex-pressa em 30% da amostra, COX2 não apresentou expressão na lesão e 33% da amostra apre-sentou amplificação gênica da ciclina D1. Não mostraram significância estatística nem quanto à agressividade, nem quanto resposta ao tratamento, nenhum dos marcadores, exceto o GCR. O estudo mostrou que a corticoterapia intralesional é efetiva e segura para o tratamento das LCCG, com tendência a melhor resposta nas lesões não-agressivas do que nas agressivas. Mostrou ainda que a marcação para GCR em CG demonstrou ser um parâmetro confiável para prever a resposta à terapêutica com a corticoterapia intralesional e que 33% das LCCG têm comportamento neoplásico pela amplificação gênica da ciclina D1.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/7784
Date January 2010
CreatorsNogueira, Renato Luiz Maia
ContributorsRibeiro, Ronaldo de Albuquerque
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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