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Previous issue date: 2016-06-24 / There are several economic situations in which an agent’s willingness to take a given action is increasing in the amount of other agents who are expected to do the same. These kind of strategic complementarities often lead to multiple equilibria. Moreover, the outcome achieved by agents’ decentralized decisions may be inefficient, leaving room for policy interventions. This dissertation analyzes different environments in which coordination among individuals is a concern. The first chapter analyzes how information manipulation and disclosure affect coordination and welfare in a bank-run model. There is a financial regulator who cannot credibly commit to reveal the situation of the banking sector truthfully. The regulator observes banks’ idiosyncratic information (through a stress test, for example) and chooses whether to disclose it to the public or only to release a report on the health of the entire financial system. The aggregate report may be distorted at a cost – higher cost means higher credibility. Investors are aware of the regulator’s incentives to conceal bad news from the market, but manipulation may still be effective. If the regulator’s credibility is not too low, the disclosure policy is state-contingent and there is always a range of states in which there is information manipulation in equilibrium. If credibility is low enough, the regulator opts for full transparency, since opacity would trigger a systemic run no matter the state. In this case only the most solid banks survive. The level of credibility that maximizes welfare from an ex ante perspective is interior. The second and the third chapters study coordination problems in dynamic environments. The second chapter analyzes welfare in a setting where agents receive random opportunities to switch between two competing networks. It shows that whenever the intrinsically worst one prevails, this is efficient. In fact, a central planner would be even more inclined towards the worst option. Inefficient shifts to the intrinsically best network might occur in equilibrium. When there are two competing standards or networks of different qualities, if everyone were to opt for one of them at the same time, the efficient solution would be to choose the best one. However, when there are timing frictions and agents do not switch from one option to another all at once, the efficient solution differs from conventional wisdom. The third chapter analyzes a dynamic coordination problem with staggered decisions where agents are ex ante heterogeneous. We show there is a unique equilibrium, which is characterized by thresholds that determine the choices of each type of agent. Although payoffs are heterogeneous, the equilibrium features a lot of conformity in behavior. Equilibrium vii thresholds for different types of agents partially coincide as long as there exists a set of beliefs that would make this coincidence possible. However, the equilibrium strategies never fully coincide. Moreover, we show conformity is not inefficient. In the efficient solution, agents follow others even more often than in the decentralized equilibrium. / No estudo da economia, há diversas situações em que a propensão de um indivíduo a tomar determinada ação é crescente na quantidade de outras pessoas que este indivíduo acredita que tomarão a mesma ação. Esse tipo de complementaridade estratégica geralmente leva à existência de múltiplos equilíbrios. Além disso, o resultado atingido pelas decisões decentralizadas dos agentes pode ser ineficiente, deixando espaço para intervenções de política econômica. Esta tese estuda diferentes ambientes em que a coordenação entre indivíduos é importante. O primeiro capítulo analisa como a manipulação de informação e a divulgação de informação afetam a coordenação entre investidores e o bem-estar em um modelo de corridas bancárias. No modelo, há uma autoridade reguladora que não pode se comprometer a revelar a verdadeira situação do setor bancário. O regulador observa informações idiossincráticas dos bancos (através de um stress test, por exemplo) e escolhe se revela essa informação para o público ou se divulga somente um relatório agregado sobre a saúde do sistema financeiro como um todo. O relatório agregado pode ser distorcido a um custo – um custo mais elevado significa maior credibilidade do regulador. Os investidores estão cientes dos incentivos do regulador a esconder más notícias do mercado, mas a manipulação de informação pode, ainda assim, ser efetiva. Se a credibilidade do regulador não for muito baixa, a política de divulgação de informação é estado-contingente, e existe sempre um conjunto de estados em que há manipulação de informação em equilíbrio. Se a credibilidade for suficientemente baixa, porém, o regulador opta por transparência total dos resultados banco-específicos, caso em que somente os bancos mais sólidos sobrevivem. Uma política de opacidade levaria a uma crise bancária sistêmica, independentemente do estado. O nível de credibilidade que maximiza o bem-estar agregado do ponto de vista ex ante é interior. O segundo e o terceiro capítulos estudam problemas de coordenação dinâmicos. O segundo capítulo analisa o bem-estar em um ambiente em que agentes recebem oportunidades aleatórias para migrar entre duas redes. Os resultados mostram que sempre que a rede de pior qualidade (intrínseca) prevalece, isto é eficiente. Na verdade, um planejador central estaria ainda mais inclinado a escolher a rede de pior qualidade. Em equilíbrio, pode haver mudanças ineficientes que ampliem a rede de qualidade superior. Quando indivíduos escolhem entre dois padrões ou redes com níveis de qualidade diferentes, se todos os indivíduos fizessem escolhas simultâneas, a solução eficiente seria que todos adotassem a rede de melhor qualidade. No entanto, quando há fricções e os agentes tomam decisões escalonadas, a solução eficiente difere ix do senso comum. O terceiro capítulo analisa um problema de coordenação dinâmico com decisões escalonadas em que os agentes são heterogêneos ex ante. No modelo, existe um único equilíbrio, caracterizado por thresholds que determinam as escolhas para cada tipo de agente. Apesar da heterogeneidade nos payoffs, há bastante conformidade nas ações individuais em equilíbrio. Os thresholds de diferentes tipos de agentes coincidem parcialmente contanto que exista um conjunto de crenças arbitrário que justifique esta conformidade. No entanto, as estratégias de equilíbrio de diferentes tipos nunca coincidem totalmente. Além disso, a conformidade não é ineficiente. A solução eficiente apresentaria estratégias ainda mais similares para tipos distintos em comparação com o equilíbrio decentralizado.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/16668 |
Date | 24 June 2016 |
Creators | Pereira, Ana Elisa Gonçalves |
Contributors | Araujo, Luis Fernando Oliveira de, Camargo, Bráz Ministério de, Carrasco, Vinicius do Nascimento, Madeira, Gabriel de Abreu, Escolas::EESP, Guimarães, Bernardo de Vasconcellos |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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