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Previous issue date: 2018-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The phenomenon of inscriptions made on the walls dates since the cave times, when man recorded with images and symbols his daily life, therefore the history of civilization. In ancient times, graffiti has started to characterize and compose complaints, resistance and subversion movements. Widely spread throughout the world, graffiti was decriminalized in 2011 in Brazil by Law 12408 which differed it from vandalism. However, even after the effervescence of urban interventions and the inclusion of new connotations such as leisure and work, the production is still considered marginalized and carries various stigma to those who draw graffiti, specially in regions far away from large urban centres. In Paraíba Valley, in the countryside of São Paulo, a study carried out in 2015 allowed to observe that even in the face of regulatory and territory exclusion aspects, the practice of graffiti essentially led by young people has personal and social transformation power. Thus, in order to better understand the process of building the identity expression of the youth who resists and creates new ways of being in the contemporary urban context, the present study sought to respond: “How does the process of identification, resistance and creation of the young graffiti draftsman happen given the sociocultural identity policies of the territory of Paraíba Valley?”. The study is supported by the contributions of Critical Social Psychology and social constructs of the Identity analytical category proposed by Antonio da Costa Ciampa (1987). The technique of life history narrative was privileged as instrument, analyzed in the light of the Identity-Metamorphosis-Emancipation Syntagma (1987), according to the usual procedures of the identification studies in the category. The use of interviews with informants, field records and photographs of the productions of young draftsmen of Paraíba Valley was adopted to assist in the field characterization and its main issues. It has been understood that the practice of graffiti is permeated by the institutional commercial imprisoning logic of the territory, which influence the experiences and senses attributed by young people. Nevertheless, given that social space and metamorphosis intercalate, it was understood that creativity reveals to be a strategy of coping with the present contradictions and identity policies involved. It is expressed over youth by different artistic modalities and contexts, as well as in the organisation of independent collective events and actions, which retain communicative and critical capacity, and expand the possibilities of emancipatory movements / O fenômeno das inscrições feitas nos muros data desde os tempos das cavernas, quando o homem registrava com imagens e símbolos sua vida cotidiana, e com isso, a história da civilização. Na Antiguidade o grafite passou a caracterizar e compor movimentos de denúncia, resistência e subversão. Já amplamente difundido por todo o mundo, no Brasil o grafite foi descriminalizado em 2011, por meio da Lei nº 12.408 que o diferenciou do vandalismo. Entretanto, mesmo diante disso, da efervescência de intervenções urbanas e da inclusão de novas conotações como de lazer e trabalho, a produção ainda é tida como marginalizada e carrega diversos estigmas a quem o faz, em especial, nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. No Vale do Paraíba, interior de São Paulo, observou-se em estudo realizado em 2015 que mesmo diante dos aspectos regulatórios e de exclusão do território, a prática de grafite essencialmente protagonizada pela juventude tem potência de transformação pessoal e social. Dessa forma, a fim de compreender melhor o processo de construção e expressão identitária do jovem que resiste e cria novas formas de ser no contexto urbano contemporâneo, o presente estudo buscou responder: “Como se dá o processo de identificação, resistência e criação do jovem grafiteiro frente às políticas de identidade socioculturais do território vale paraibano?”. O estudo é sustentado pelos aportes da Psicologia Social Crítica e constructos da categoria analítica de Identidade propostos por Antonio da Costa Ciampa (1987). Privilegiou-se como instrumento a técnica da narrativa de história de vida, analisada à luz do Sintagma Identidade-Metamorfose-Emancipação (1987), em acordo com os usuais procedimentos dos estudos identitários da categoria. Adotando ainda o uso de entrevista com informantes, registros de campo e fotografias das produções de jovens do Vale do Paraíba grafiteiros para auxiliar na caracterização do campo e suas principais questões. Entendeu-se que a prática do grafite é permeada pelas lógicas institucionais e comerciais conservadoras e aprisionantes do território, que influem nas vivências e sentidos atribuídos pelos jovens. Contudo, visto que o espaço social e as metamorfoses intercalam-se mutuamente, compreendeu-se que a criatividade revela-se como estratégia de enfrentamento as contradições presentes e políticas de identidade implicadas. Expressa no trânsito da juventude por diferentes modalidades artísticas e contextos, bem como, na organização de eventos e ações coletivas independentes, que conservam a capacidade comunicativa, crítica e expandem as possibilidades de movimentos emancipatórios
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21603 |
Date | 28 September 2018 |
Creators | Oliveira, Lais Claro |
Contributors | Ciampa, Antonio da Costa |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Social, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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