Disrupted sleep and nocturnal hypoxia are common in cystic fibrosis (CF). However, the predictors of nocturnal hypoxia in CF are still controversial. In order to identify the risk factors for nocturnal desaturation and sleep disturbances, we carried out a clinical and polysomnographic investigation of CF patients. We studied 30 clinically stable CF cases with clinical lung disease (mean age=12.8; mean forced expiratory volume in 1 second FEV1=65.2), 10 CF cases without significant lung disease (mean age=13.3; mean FEV1=99.8), and 20 controls (mean age=15.5). Patients were evaluated by spirometry, 6-min walk test (6MWT), the ShwachmanâKulczycki (SâK) score, and full overnight polysomnography. Cases with clinical lung disease had lower body mass index, forced vital capacity, and SâK scores. During sleep, five CF cases with clinical lung disease (15%) had SaO2 <90% during more than 30% of total sleep timeand 11 cases (36.6%) had a nadir SaO2 below 85%. FEV1 values for CF cases with clinical lung disease were related to nadir SaO2 (P<0.03) and to mean oxygen saturation SaO2 (P=0.02). A receiver operating characteristic (ROC) analysis determined FEV1 at 64% to be predictive of nocturnal desaturation as defined by minimum SaO2 <85% (sensitivity=92.3%; specificity=77.3%) or SaO2<90% for 30% of sleep time (sensitivity=81.8%; specificity=85.2%). Frequency of impaired sleep was not different in CF cases with (N=5) and without significant lung disease (N=2, P=0.53). Sleep architecture was not significantly different between the two groups. Sleep apnea was present in three CF cases with clinical lung disease and in one case without significant lung disease. In summary, desaturation during sleep can be predicted by FEV1<64%with good sensitivity and specificity. There are no significant differences in sleep architecture between clinically stable CF cases with and without significant lung disease. The recognition of biological markers that can predict clinical deterioration in cystic fibrosis (CF) is a key issue in everyday care of these patients. The (S-K) scores and (FEV1) have been considered the best independent predictors of impairment/disability. The aim of this study was to evaluate the role of high-resolution computed tomography of the chest (HRCT) and the use of the Bhalla score in the detection of functional disability in CF. Cases of both genders, aged older than six years, with CF clinically stable were studied with spirometry, basal oxygen saturation SpO2, the 6MWT, HRCT and the S-K score. Twenty-five patients (15 male, mean age 14.2Â5.6) with FEV1 (range 28.6-98.0; mean 62.5Â21.8) were studied. Nine patients had severe/moderate respiratory insufficiency (40<FEV1≤59), nine had mild (59<FEV1≤79) and six had normal function (FEV1>79). Bronchiectasis was the most frequent finding. Peribronchial thickening, mucus plugging and emphysema, despite being less severe, were also commonly observed. None of the cases presented bullae. Total scores of CT abnormalities varied from 7 to 25 (13.8Â4.4). The ROC curve showed the high sensitivity/specificity for Bhalla and S-K scores in the prediction of clinical disability as measured by the FEV1. By comparison, the Bhalla scores showed higher sensitivity than the S-K scores. SpO2 and the 6MWT were not good predictors of disability as measured by functional pulmonary tests. Melatonin, a natural hormone secreted by the pineal gland, has an important function in the synchronization of circadian rhythms, including the sleepâwake cycle, and has been shown to possess significant anti-oxidant properties. To evaluate the effects of exogenous melatonin on sleep and inflammation and oxidative stress markers in CF we conducted a randomized double-blind placebo controlled study initially involving 20 patients with CF. One case failed to conclude the study. All subjects were clinically stable when studied and without recent infectious exacerbation or hospitalization in the last 30 days. Groups were randomized for placebo (N= 10; mean age 12.10Â6.0) or melatonin 3.0 mg (N=9; mean age 16.62Â8.26) during 21 days. Actigraphy was performed during 6 days before start of medication and in the third week (days 14 to 20) of treatment. Isoprostane and nitrite levels were determined in exhaled breath condensate (EBC) at baseline (day 0) and after treatment (Day 21). Melatonin improved sleep efficiency (p=0.01) and tended to improve sleep latency (p= 0.08). Melatonin reduced EBC nitrite (p=0.01) but not isoprostane. In summary, melatonin administration reduces nitrite levels in EBC and improves sleep measures in clinically stable CF patients. / A Fibrose CÃstica (FC) à uma doenÃa crÃnica e progressiva acompanhada por episÃdios repetidos de infecÃÃes respiratÃrias. Neste trabalho, realizaram-se investigaÃÃes relacionadas aos aspectos polissonogrÃficos, de tomografia computadorizada de alta resoluÃÃo do tÃrax (TCAR) e um estudo sobre os efeitos da melatonina em pacientes com FC, que serÃo descritos a seguir. Na FC, as alteraÃÃes do sono e a dessaturaÃÃo noturna da oxi-hemoglobina sÃo comuns, no entanto, os preditores dessa dessaturaÃÃo ainda sÃo controversos e a indicaÃÃo para a realizaÃÃo de polissonografia ainda nÃo foi definida. Com o objetivo de identificar os fatores de risco associados com hipÃxia noturna e com as alteraÃÃes do sono, realizou-se uma investigaÃÃo clÃnica e polissonogrÃfica de pacientes com FC com e sem envolvimento pulmonar. Trata-se de um estudo transversal de pacientes clinicamente estÃveis com (N=30; mÃdia de idade = 12,8 anos; mÃdia de volume expiratÃrio forÃado no primeiro segundo (VEF1= 65,2%) e sem (N=10; mÃdia de idade =13,3; mÃdia de VEF1 = 99,8%) doenÃa pulmonar e controles (N=20; mÃdia de idade =15,5). Os pacientes foram avaliados por meio das provas de funÃÃo pulmonar (PFP), teste da caminhada de seis minutos (TC6min), pelo escore Swhachman-Kulczycki (S-K) e polissonografia de noite inteira. Os pacientes com doenÃa pulmonar apresentavam Ãndices mais baixos de massa corpÃrea, VEF1, capacidade vital forÃada e escore S-K. Durante o sono, entre os pacientes com FC e doenÃa pulmonar, cinco (15%) tinham SpO2 <90% durante mais de 30% do tempo total de sono e 11 (36,6%) tinham SpO2 mÃnima. Observou-se uma correlaÃÃo entre os nÃveis de VEF1 e os nÃveis mÃdios de SpO2 (p=0,02) e valores mÃnimos da SpO2 (p<0,03). A Receiver Operating Curve (ROC) mostrou que o VEF1 < 64% à um preditor da dessaturaÃÃo noturna ao se considerar o nadir, SpO2 menor que 85% (sensibilidade = 92,3% e especificidade = 77,3%) ou SpO2 < 90% durante mais de 30% (sensibilidade = 81,8% e especificidade = 85,2%). A frequÃncia das alteraÃÃes do sono, quando se considerou a qualidade subjetiva do sono (IQSP), nÃo foi diferente entre os casos de FC com (N=5) e sem comprometimento pulmonar (N=2, P=0.53). A arquitetura do sono nÃo foi significativamente diferente entre os casos de FC com e sem doenÃa pulmonar. Apneia obstrutiva do sono estava presente em trÃs casos com doenÃa pulmonar e em um caso sem doenÃa pulmonar. Em conclusÃo, a dessaturaÃÃo durante o sono pode ser prevista por um VEF1 < 64% com boa sensibilidade e especificidade. NÃo hà diferenÃas significantes entre os casos de FC clinicamente estÃveis com e sem envolvimento pulmonar. Sugere-se que a polissonografia pode ser Ãtil em casos selecionados de FC com e sem doenÃa pulmonar quando hà suspeita de apneia obstrutiva do sono. Em relaÃÃo ao estudo com TCAR do tÃrax, deve ser enfatizado que o reconhecimento de marcadores de gravidade, capazes de predizer a deterioraÃÃo clÃnica na fibrose cÃstica à de fundamental importÃncia para o manuseio terapÃutico dos pacientes. O escore de S-K e o VEF1 sÃo considerados os melhores preditores independentes do prognÃstico em FC. O objetivo desse estudo foi avaliar o papel da TCAR e o escore de Bhalla na avaliaÃÃo da gravidade de pacientes com FC. Casos de ambos os sexos, com idade superior a seis anos, clinicamente estÃveis, foram avaliados mediante espirometria, nÃveis basais de saturaÃÃo de oxigÃnio (SpO2), TC6min, TCAR e escores S-K e Bhalla. Vinte e cinco pacientes (15 homens, idade mÃdia 14,2  5,6) com VEF1 (variaÃÃo 28,6-98,0; mÃdia 62,5  21,8) foram estudados. Nove pacientes apresentavam insuficiÃncia respiratÃria moderada/grave (40 < VEF1 ≤ 59), nove tinham insuficiÃncia respiratÃria leve (59 < VEF1 ≤ 79) e seis tinham funÃÃo normal (VEF1 > 79). As bronquiectasias foram o achado tomogrÃfico mais frequente. Espessamento peribrÃnquico, rolha de muco e enfisema, apesar de menor gravidade, foram tambÃm comumente observados. Nenhum dos casos apresentava bolhas. Os escores totais das anormalidades tomogrÃficas variaram de 7 a 25 (13,8  4,4). A curva (ROC) mostrou alta sensibilidade/especificidade para o escore Bhalla na prediÃÃo da gravidade da doenÃa medida pelo VEF1. De forma comparativa, os escores Bhalla apresentaram maior sensibilidade do que os escores S-K. Os nÃveis basais de SpO2 e o TC6min nÃo foram bons preditores de gravidade avaliada pelos testes de funÃÃo pulmonar. Realizou-se um estudo sobre os efeitos da melatonina na FC. A melatonina à um hormÃnio natural secretado pela glÃndula pineal, tem uma funÃÃo importante na sincronizaÃÃo do ritmo circadiano, incluindo o ciclo vigÃlia-sono e tem propriedades antioxidantes. Com o objetivo de avaliar os efeitos da melatonina no sono, na inflamaÃÃo e no estresse oxidativo pulmonar realizou-se um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Vinte pacientes com FC foram inicialmente avaliados. Um paciente nÃo concluiu o estudo. Todos os indivÃduos estavam clinicamente estÃveis por ocasiÃo do estudo, ou seja, nÃo tinham apresentado exacerbaÃÃes infecciosas ou hospitalizaÃÃes nos Ãltimos 30 dias. Os grupos foram randomizados para o uso de placebo (N= 10; mÃdia da idade 12,10  6,0) ou melatonina 3,0 mg (N=9; mÃdia da idade 16,62  8,26) durante 21 dias. Um registro actigrÃfico foi realizado durante seis dias, antes do inÃcio da medicaÃÃo e na terceira semana (dias 14 a 20) do tratamento. Os nÃveis de isoprostano e nitrito foram determinados no condensado de ar exalado (CAE) no inÃcio do estudo (dia 0) e depois do tratamento (dia 21). A melatonina melhorou a eficiÃncia do sono (p=0,01) e nitrito do CAE, porÃm nÃo reduziu o isoprostano. Em conclusÃo, em pacientes com FC clinicamente estÃveis, a administraÃÃo de melatonina reduz os nÃveis de nitrito e melhora os parÃmetros de sono.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:3566 |
Date | 25 September 2009 |
Creators | Claudia de Castro e Silva |
Contributors | Veralice Meireles Sales de Bruin, JoÃo Joaquim Freitas do Amaral, Ãlvaro Jorge Madeiro Leite, Lia Rita Azeredo Bittencourt |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicas, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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