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A colaboração no jornalismo: do Arizona Project aos Panama Papers

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-17T10:43:46Z
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Previous issue date: 2017-04-07 / From the Arizona Project, developed during the 1970s and considered the first large-scale collaborative journalistic work, to the Panama Papers, an investigation that involved almost 400 professionals, from 76 countries, around the largest data leakage ever since. Going through WikiLeaks and Snowden cases, and the emergence of organizations such as the American ProPublica.
Although still an exception in the daily practices of newsrooms, the collaboration between journalists from different news organizations has become more and more present, to the point of being considered today one of the main trends in the media industry.
This impulse is the result of different phenomena. On the one hand, there is a growing need to deal with global and complex issues such as corruption and the environment, in a scenario of severe resource constraints for investigation caused by the crisis in the news organizations’ business models. On the other hand, there is a greater availability of information consolidated in large databases, created by the increasing strength of the culture of transparency in several countries, and journalists trained in extracting relevant news from these databases.
It is also necessary to take into account the learning process of the collaborative work, developed with the support of journalist associations over time, which has been key to creating a culture of more collaboration in journalism.
In order to account for such an object, this study will use the network and creative process theories developed by Cecilia Salles, as well as the concept of systems and complexity, according to Edgard Morin / Do Arizona Project, desenvolvido ainda nos anos 1970 e considerado o primeiro trabalho de atuação jornalística conjunta em grande escala, aos Panama Papers, investigação que reuniu quase 400 profissionais, de 76 países, em torno do maior vazamento de dados até então. Passando pelos casos WikiLeaks e Snowden, e pelo surgimento de organizações como a americana ProPublica.
Apesar de ainda ser exceção na prática cotidiana das redações, a colaboração entre jornalistas de diferentes veículos vem se tornando cada vez mais presente, a ponto de ser descrita atualmente como uma das principais tendências no setor.
Esse impulso é fruto de diferentes fenômenos. Por um lado existe a necessidade crescente de lidar com assuntos globais e complexos, como corrupção e meio ambiente, em um cenário de severas restrições de recursos para investigação, provocado pela crise dos modelos de negócios das empresas. Por outro, tem-se uma disponibilidade maior de informações agrupadas em grandes bancos de dados, criados pelo fortalecimento da cultura da transparência em inúmeros países, e jornalistas treinados em extrair deles notícias relevantes.
Também é preciso levar em conta o aprendizado do trabalho conjunto, desenvolvido com o apoio de associações de jornalistas ao longo do tempo, que vem sendo chave para criar uma cultura de mais colaboração no jornalismo.
Para dar conta de tal objeto, serão utilizadas fundamentalmente as teorias de rede e de processo de criação desenvolvidas por Cecilia Salles, além da conceituação de sistemas e complexidade, conforme Edgard Morin

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19991
Date07 April 2017
CreatorsFreitas, Carla Miranda B. de
ContributorsSalles, Cecilia Almeida
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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