Return to search

Desaguamento e higienização de lodo de esgoto, utilizando estufa agrícola sobre leitos de secagem

Made available in DSpace on 2018-08-24T22:53:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_6124_.pdf: 2836477 bytes, checksum: 36b1cced13f0e355d738c167d1fcbfaa (MD5)
Previous issue date: 2012-08-31 / RESUMO
O lodo de esgoto é o resíduo produzido em maior volume nas Estações de Tratamento
de Esgoto e, após ser submetido a algum processo de higienização pode ser utilizado
como biossólido na agricultura. Neste contexto, o presente trabalho apresenta como
principal objetivo o estudo do desempenho de estufas agrícolas sobre leito de secagem
no desaguamento e na higienização do lodo de descarte de uma estação de tratamento
de esgoto operada por reatores anaeróbios de fluxo ascendente e manta de lodo
associado a um biofiltro aerado submerso, fundamentado na exposição prolongada do
lodo à radiação solar em leitos de secagem. A pesquisa foi realizada em escala real na
Estação de Tratamento de Esgoto de Castelo, em três repetições consecutivas, com
duração de 28 dias cada. Em cada repetição foram utilizados quatro leitos de secagem,
destes, dois foram cobertos com módulos de estufa agrícola e os outros ficaram
expostos às alterações climáticas. As cargas de sólidos totais aplicadas nos leitos de
secagem variaram de 6,4 kgSST.m-2 a 17,8 kgSST.m-2 durante as três repetições do
experimento, sendo objeto de comparação dos resultados. Em relação à remoção do
teor de umidade da massa de lodo, o leito coberto 1, que apresentava menores taxas
de sólidos totais aplicadas, foi o que obteve melhores resultados, alcançando teores de
umidade de até 6,8%. Para os parâmetros microbiológicos, ao final dos 28 dias do
experimento foi constatado que: apenas o leito coberto 2 na repetição 2 apresentou
resultados de coliformes termotolerantes abaixo de 103 NMP/gST. Apenas na repetição
3 obteve-se ausência de Salmonella em todos os quatro leitos de secagem e, por fim,
as reduções nas concentrações de ovos viáveis de helmintos não foram suficientes
para enquadrar o biossólido como Classe A conforme estabelecido pela Resolução n°
375/2006 do Conama.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/10277
Date31 August 2012
CreatorsLOZER, J. G.
ContributorsLIMA, M. R.P., CASSINI, S. T. A., GONCALVES, R. F., Braga
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Engenharia Ambiental, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds