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Previous issue date: 2012 / The present thesis aims to discuss the intertextual relationship between two foreign books: Litte Women and March. The former was written by Louisa May Alcott and the latter by Australian author Geraldine Brooks. Our main objective is the description of the juvenile literature and the understanding of how the changing of elements, when retelling a story, can change its audience. Through bibliographical research, we discuss the cultural and historical construction of childhood and adolescence, and the creation of an American juvenile literature based on the American Conduct books. At first, we present the ideas of how adolescence became a social category and why people started to publish books to this public. This reflections are brought through the concepts of Nelly Novaes Coelho, Luís Groppo, João Luís Ceccantini, Jaime Padrino, and others. Then, we show the difference between Little Women and the Conduct books that were being produced to young people back in the nineteenth century; also we find out that it is considered the first American juvenile book. Later, we go through the concepts of intertextuality and palimpsest, according to Julia Kristeva and Gérard Genette. In the next chapter, we analyze both stories according to predetermined elements: narrator, themes, characters, focus, problem and its solution, and the image of the young characters. Finally, we focus on the difference between narrator and its focalization in both books, based on the studies by Gérard Genette and Norman Friedman. The description of these differences enables us to understand the appearance of a new implied reader when Little Women’s plot is retold in March. / Nesta dissertação, estudamos duas obras de literatura estrangeira, Mulherzinhas (1868) e O Senhor March (2005), respectivamente de Louisa May Alcott e Geraldine Brooks, e a relação intertextual entre elas. Objetivamos entender a especificidade da literatura juvenil e como a mudança de elementos na recontagem do enredo acarreta em um novo público a quem a história se destina. Usando como metodologia a pesquisa bibliográfica, traçamos a construção histórica e cultural da infância e da juventude e o surgimento da literatura juvenil estadunidense sobre a base dos manuais de boa conduta. Em um primeiro momento, apresentamos as considerações acerca da história do surgimento da juventude como categoria social e da literatura voltada para ela, a partir dos estudos de Nelly Novaes Coelho, Luís Groppo, João Luís Ceccantini, Jaime Padrino, entre outros. Após, apresentamos a distinção da obra Mulherzinhas em relação ao que se vinha produzindo no século XIX para os jovens e sua fixação como primeira obra estadunidense de literatura juvenil propriamente dita. Passamos, então, aos conceitos de intertextualidade e palimpsesto, baseados principalmente nas ideias de Julia Kristeva e Gerard Gennette. O capítulo seguinte analisa as obras literárias, de acordo com elementos pré-estabelecidos: narrador, tema, personagens, foco narrativo, problema, solução e imagem do jovem que emana da obra. Por fim, destacamos a diferença de narradores e foco narrativo nos dois livros, com base nos estudos de Gerard Genette e Norman Friedman. O levantamento dessas diferenças nos possibilita a compreensão do novo leitor previsto para o enredo recontado em O Senhor March.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/4210 |
Date | January 2012 |
Creators | Mallmann, Taís Helena |
Contributors | Aguiar, Vera Teixeira de |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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