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A melancolia do progresso: o elo alegórico sobre a modernidade em Os condenados de Oswald de Andrade / Melancholy of the progress: the allegory linkage of modernity in The convict of Oswald de Andrade

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Previous issue date: 2008-05-13 / The Essay develops a reflection on the first modernist speech from the figure of the poet-author. It rethinks the role of the workmanship, considered lesser for critics, in the passage from pre modernism and in the poetic of Oswald de Andrade. The theoretical key is the way Walter Benjamin s reading understands Baudelaire, which makes possible the characterization of two central figures in the modern imaginary: the poet-symbol and the poet-allegory. From this point it delineates a central question of this research: What measured, in the Trilogy, the allegorical link on the images of modernity aims a speech of rupture of the symbolic projection of -bourgeois standards of representation. The hypothesis of replying this questioning is what the narrative constructs as style of Baudelaire reading fiction to, by means of allegory put in crisis the representation. When denying the normative speech by means of double, it becomes fictional product of readings and, therefore, it is cited text, fiction of a modernity reading. The Benjamin s concepts of allegory and symbol, in connection with the function of the poet in modernity, had been determinative for the development of the critical reflection on the Trilogy. The analysis methodology will make the approach between the corpus and theoretical fundamental by means of the allegorical key, what makes viable the correspondence between reading and fiction in the constructive process of the Trilogy. The romance ruptures with the analytical linearity of the tradition when incorporating a poetical narrative skipping, in order to materialize the wandering look, used to flanerie, the cheat poet. As conclusion, it highlights the bogus epic of the Trilogy, what transforms the poet in hero, approaching him to the prostitute eyes: to gaze intently the poetic prey to deduce the singular in the middle of merchandise standardization. The Trilogy of the Exile is affirmed, then, as a writing that transits not for symbols, but between symbols, in order to inscribe in its body a decomposed universality. The narrative voice, projects in the other convicted voices splinters of someone disfigured, translated, in the plan of the enunciation, as an experience of disintegration of the aura by means of the experience of the shock / A dissertação desenvolve uma reflexão sobre o primeiro discurso modernista a partir da figura do poeta-autor. Repensa o papel da obra, considerada menor pela crítica, na passagem do pré-modernismo e na própria poética de Oswald de Andrade. Tem como chave teórica a leitura que Walter Benjamin faz de Baudelaire, o que torna possível a caracterização de duas figuras centrais no imaginário moderno: o poeta-símbolo e o poeta-alegoria. A partir daí, delineia-se a questão central desta pesquisa: em que medida, na Trilogia, o elo alegórico sobre as imagens da modernidade visa à projeção de um discurso de ruptura dos padrões simbólico-burgueses de representação. A hipótese de resposta a esse questionamento é a de que a narrativa constrói como estilo a ficção da leitura de Baudelaire para, por meio da alegoria, por em crise a representação. Ao negar o discurso normativo por meio de duplos, torna-se produto ficcional de leituras e, por isso, é texto citado, ficção de uma leitura de modernidade. Os conceitos benjaminianos de alegoria e símbolo, em conexão com a função do poeta na modernidade, foram determinantes para o desenvolvimento da reflexão crítica sobre a Trilogia. A metodologia de análise fará a aproximação entre o corpus e os fundamentos teóricos por meio da chave alegórica, que torna viável a correspondência entre leitura e ficção no processo construtivo da Trilogia. O romance rompe com a linearidade analítica da tradição ao incorporar uma poética narrativa aos saltos, de modo a materializar o olhar andarilho, afeito à flanerie, do poeta trapeiro. Como conclusão, evidencia-se a falsa épica da Trilogia, que faz do poeta o herói, aproximando-o do olhar da prostituta: olhar atento à presa poética para deduzir o singular em meio à uniformização da mercadoria. A Trilogia do Exílio afirma-se, então, como uma escritura que transita não por símbolos, mas entre símbolos, de modo a inscrever em seu corpo uma universalidade decomposta. A voz narrativa, por sua vez, projeta nas demais vozes condenadas os estilhaços de um Eu desfigurado, traduzido, no plano da enunciação, como uma experiência de desintegração da aura por meio da vivência do choque

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14851
Date13 May 2008
CreatorsMaio, Sandro Roberto
ContributorsOliveira, Maria Rosa Duarte de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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