DIAS, Roberto Barros. História da expulsão dos jesuítas da Capitania de Pernambuco e anexas (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte) em 1759: a disputa política e os domínios da educação. 2017. 264f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-08-24T15:19:08Z
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Previous issue date: 2017 / In the second half of the eighteenth century, the relationship between the Society of Jesus and the Portuguese Crown changed considerably, and as a consequence of this change, the apostolic and educational activities of agents of trust in the evangelizing action of the Church and the colonizing project of the Crown also changed. Accused of being responsible for the delay in education and of forming a State with a language and its own economy and self-government, within the colony, the ignatians were considered a threat both to Church and to the State, therefore enemies and passives of being expelled from the Portuguese domain. And it was from this change in the relationship of the Portuguese Crown with the Society of Jesus that it aroused our curiosity to develop the proposal of this research work, which resulted in this historical narrative, starting from the following thesis: The expulsion of the Jesuits is the result of a complex ideological movement, which signalizes a socio-political-cultural paradigm shift that includes religion and economy and is the definer of relations between Lusitanian State and Company of Jesus; And reinforcement in the search for consolidation of a novelty in the form of being of the State, absolutist illustrated, conceived under the influence of Sebastião José de Carvalho e Melo, which implies in the rupture of the model of missionary and educational action of the Jesuits. This decision raises many questions to those who do historical research. It is interesting to know, as Pernambuco and annexed captaincies (CE, RN and PB) enter into the perspective of providers or contributors of Portuguese economic policy that assumed Brazil as the colony that would remedy the Portuguese deficit? And to what extent did the Society of Jesus interfere with this economic perspective? What is the relation between appropriation of the goods of the Jesuits of Pernambuco, Jesuit education system and economic interest of the crown? The contact with the documentary sources also raised the question of the politicaleconomic position of Great Britain as regards the relationship of the Kingdom of Portugal and the interests of Great Britain in the episode of the expulsion of the Jesuits from Brazil in 1759. The result of this research, as a doctoral thesis, seeks to analyze, above all, Jesuit Education in the relations of convergence and conflicts between the Portuguese State and the Society of Jesus, and contribute to the expansion of existing information on the state of education in the expulsion of the Jesuits of Brazil, offering new evidence on the history of this education in the Captaincy of Pernambuco and annexes (Rio Grande do Norte, Paraíba and Ceará). The mid-eighteenth century outlines the time of this work. The twenty years prior to the expulsion of the Company of Jesus from the State of Brazil, 1740 to 1760, constitute, therefore, the temporal cut of the research. This time cut was made to include the conjuncture of the last decade of the Government of D. João V, fundamental to understand the reform administration of D. José I, the consolidation of Sebastião José de Carvalho e Melo, as Minister, and the immediate changes in the Education in the colonial regime after 1759. / Na segunda metade do século XVIII, a relação da Companhia de Jesus com a coroa portuguesa muda consideravelmente, e, em consequência dessa mudança, as atividades apostólicas e educacionais dos agentes de confiança da ação evangelizadora da Igreja e do projeto colonizador da Coroa também mudam. Acusados de responsáveis pelo atraso na educação e de estarem formando um Estado com língua, economia e governo próprio dentro da colônia, os inacianos foram considerados uma ameaça tanto para a Igreja como para o Estado, portanto, inimigos e passivos de serem expulsos do domínio português. E foi a partir dessa mudança na relação da coroa portuguesa com a Companhia de Jesus que surgiu a nossa curiosidade para desenvolver a proposta deste trabalho de pesquisa, resultando nesta narrativa histórica, partindo da seguinte tese: A expulsão dos Jesuítas é o resultado de um complexo movimento ideológico, que sinaliza uma mudança de paradigma sócio-político-cultural que inclui religião e economia e é definidor das relações entre Estado lusitano e Companhia de Jesus; e reforço na busca de consolidação de uma novidade na forma de ser do Estado absolutista ilustrado, concebida sob a influência de Sebastião José de Carvalho e Melo, a qual implica na ruptura do modelo de ação missionária e educacional dos Jesuítas. Essa decisão suscita muitas perguntas a quem faz pesquisa histórica. Interessa saber como Pernambuco e capitanias anexas (CE, RN e PB) entram na perspectiva de provedores ou contribuintes da política econômica portuguesa que pressupunha o Brasil como a colônia que iria sanar o déficit português? E em que medida a Companhia de Jesus interferiu nessa perspectiva econômica? Qual a relação entre a apropriação dos bens dos Jesuítas de Pernambuco, o sistema de educação jesuítico e o interesse econômico da coroa? O contato com as fontes documentais suscitou a perguntar, também, sobre a posição político-econômica da Grã-Bretanha no que toca a relação do Reino de Portugal e os interesses da Grã-Bretanha no episódio da expulsão dos Jesuítas do Brasil em 1759. O resultado desta pesquisa, como tese de doutorado, busca analisar, sobretudo, a Educação Jesuítica nas relações de convergência e conflitos entre o Estado Português e a Companhia de Jesus e contribuir na ampliação das informações existentes sobre o estado da educação na expulsão dos Jesuítas do Brasil, oferecendo novas evidências sobre a história dessa educação na Capitania de Pernambuco e anexas (Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará). Os meados do século XVIII delineiam o tempo deste trabalho. Os vinte anos que antecedem a expulsão da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, 1740 a 1760, constituem, portanto, o corte temporal da pesquisa. Esse corte temporal foi feito por incluir a conjuntura da última década do Governo de D. João V, fundamental para entender a administração reformadora de D. José I, a consolidação de Sebastião José de Carvalho e Melo como Ministro e as mudanças imediatas na educação no regime colonial após 1759.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/25070 |
Date | January 2017 |
Creators | Dias, Roberto Barros |
Contributors | Cavalcante, Maria Juraci Maia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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