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Previous issue date: 2012-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study evaluated the effects of replacing soybean meal (SBM) by slow-release urea (SRU) in beef cattle diets containing two concentrate levels on intake, partial and total digestibility, nutrients flow, ruminal parameters, microbial protein production, protein efficiency and nitrogen balance in finishing beef steers. Eight crossbred steers were used (average BW of 418 kg) fitted with ruminal and abomasal cannulae. The animals were distributed in two groups of four steers, each group received one of the two levels of the concentrate (40 or 80% of the total DM). The experiment was designed as a Latin square in 2 x 4 factorial scheme, with two energy levels in the diet, and within each square, four levels of replacement of soybean meal protein by slow-release urea: 0, 33, 66 and 100 %. The interaction of concentrate level x SRU levels was not significant (P>0.05) for any variables measure. Thus, the effects of concentrate level and SRU inclusion will be discussed independently. Dry matter (DM) intake, as well as organic matter (OM) intake and crude protein (CP) intake decreased linearly (P<0,05) as SBM was replaced by SRU. For each percentage unit of SRU added to the diet there was a reduction of 5.80, 5.17 and 0.58 g in DMI, OMI and CPI. The intake of non-fiber carbohydrates (NFC) was higher (P <0.05) in the diet containing 80% concentrate when compared to the 40 % concentrate diet, whereas neutral detergent fiber (NDF) intake was greater (P <0.05) on the low concentrate diet when compared to the high concentrate diet. Ruminal digestibility coefficient of OM tented to be greater (P <0.074) for the 40 % concentrate diet, whereas all other ruminal, intestinal and total digestibility parameters evaluated were not statistically different (P> 0.10) among treatments. DM and OM passage rates (kp) were greater (P<0.05) on the 80% concentrate diet than on the 40 % concentrate diet, with averages of 4.37 and 4.35%. Replacing SBM by SRU up to 100 % on the diet did not lead to any modification (P>0.05) on DM, OM, CP and NDF passage rate. Digestion rates (kd) were also not affected by any of the treatments (P>0.05). The average kd for DM, OM, CP and NDF were 3.82, 4.21, 1.13 and 2.20%. A cubic effect (P <0.10) of SBM replacement by SRU on ruminal ammonia (N-NH3) concentration in relation to the hours of collection was detected. A quadratic effect was observed (P <0.10) by replacing SBM with SRU on pH and on the excretion of urea N in urine, expressed both as g/day or mg/kg of BW. The animals had higher (P <0.10) total N excretion in urine, in g/day, as the slow-release urea levels were increased in the diet, but no significant effects were observed (P>0.10) for total N in urine in mg/kgBW (average of 148.56 mg/kgBW) and in the concentrations of urea N in the serum (average value of 11.53 mg/dL). Nitrogen intake, N excreted in the feces, nitrogen balance and efficiency of nitrogen use decreased linearly (P <0.10) as the levels of SRU increased in the diet, whereas the amount of nitrogen compounds excreted in urine increased linearly (P <0.10) as SRU replaced SBM in the diet. The
production of microbial nitrogen and microbial efficiency were not significantly affected by the experimental treatment (P> 0.10) obtaining average values of 152.02
g/day and 120.18 g/kg TDN, respectively. / Objetivou-se avaliar os efeitos da substituição do farelo de soja por uréia de liberação lenta (0, 33, 66 e 100%) em dietas com dois níveis de concentrado (40 e 80%) sobre o consumo, digestibilidade parcial e total, fluxo de nutrientes, parâmetros ruminais, produção de proteína microbiana, eficiência proteica e balanço de nitrogênio em novilhos de corte em terminação. Foram utilizados oito novilhos de corte cruzados (Bos taurus x Bos indicus), com peso corporal médio (PC) de 418 ± 40 kg e fistulados no rúmen e abomaso, que foram divididos em dois grupos de quatro, em que cada grupo recebeu um nível de concentrado. A alimentação basal foi composta de silagem de milho e o concentrado foi formulado à base de milho moído fino, farelo de soja, uréia de liberação lenta e mistura mineral. O experimento foi avaliado segundo delineamento em quadrado latino, com agrupamento de dois quadrados simultâneos. Dentro de cada quadrado, foram implementados quatro tratamentos, relativos à substituição da proteína do farelo de soja por uréia de liberação lenta (256 % de PB): 0, 33, 66 e 100 %. Verificou-se efeito linear decrescente (P<0,10) do nível de inclusão da uréia de liberação lenta sobre o consumo de matéria seca (MS), de proteína bruta (PB), de matéria orgânica (MO), de MS em relação ao peso corporal e dos teores de concentrado sobre o consumo de fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), carboidratos não fibrosos (CNF) e FDNcp em relação ao peso corporal. Somente o coeficiente de digestibilidade ruminal da MO foi influenciado (P<0,10) pelo nível de concentrado na dieta, em que o menor nível de concentrado apresentou o maior valor para esta variável. Para todos os outros parâmetros de digestibilidade não houve diferença estatística (P>0,10) entre os tratamentos avaliados. As dietas com 80% de concentrado promoveram maior taxa de passagem (kp) da matéria seca e da matéria orgânica, não havendo diferenças estatísticas (P>0,10) para as kps da PB e da FDNcp. As variáveis relacionadas à taxa de digestão não foram influenciadas (P>0,10) por nenhum dos tratamentos avaliados. Verificou-se efeito cúbico (P<0,10) do nível de substituição do farelo de soja por uréia de liberação lenta sobre as concentrações de N-NH3 e quadrático para o pH em relação às horas de coleta para cada nível de concentrado testado Encontrou-se efeito quadrático (P<0,10) para as excreções de nitrogênio uréico na urina em gramas por dia e em miligramas por quilo de peso corporal. Os animais apresentaram maiores excreções de nitrogênio total na urina em gramas por dia conforme foram aumentados os níveis de uréia de liberação lenta, porém não foram encontrados efeitos significativos para o nitrogênio total na urina em mg/kg de PC, nas concentrações de nitrogênio uréico no soro e na relação NUU/NU. Os compostos nitrogenados ingeridos, excretados nas fezes, o balanço dos compostos nitrogenados e a eficiência de uso do nitrogênio decresceram linearmente (P<0.10) conforme se aumentava os níveis de ULL nas dietas, ao passo que os compostos nitrogenados excretados na urina cresceram linearmente (P<0.10) com o aumento de ULL. Já o nitrogênio microbiano e a eficiência microbiana não foram afetados significativamente (P>0,10) pelos tratamentos avaliados. A ULL diminui o consumo de MS, MO e PB de bovinos em terminação, mantendo, entretanto, o consumo de nutrientes digestíveis totais inalterado. O uso de ULL em substituição ao farelo de soja em dietas para bovinos em terminação não altera a eficiência e a produção de proteína microbiana, a digestibilidade e nem as taxas de digestão e passagem da MS, MO, PB e FDNcp. A substituição do arelo de soja por uréia de liberação lenta permite melhor recuperação do pH ruminal após atingir o valores mínimos em dietas com alto concentrado quando comparada ao farelo de soja.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/5722 |
Date | 15 February 2012 |
Creators | Benedeti, Pedro Del Bianco |
Contributors | Valadares Filho, Sebastião de Campos, Marcondes, Marcos Inácio, Paulino, Pedro Veiga Rodrigues, Valadares, Rilene Ferreira Diniz, Veloso, Cristina Mattos |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa, Mestrado em Zootecnia, UFV, BR, Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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