Return to search

A inserção das microfinanças na agenda de reformas para o desenvolvimento: origens, premissas e significados dos programas de incentivo às microfinanças no brasil

p. 1 - 182 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-24T19:20:10Z
No. of bitstreams: 1
9999999999999.pdf: 739184 bytes, checksum: 0b3c23ff7525d33f1aa7882fd277800e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-24T19:20:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
9999999999999.pdf: 739184 bytes, checksum: 0b3c23ff7525d33f1aa7882fd277800e (MD5)
Previous issue date: 2007 / Este estudo buscou evidenciar e analisar as premissas em que se sustentam as
políticas de incentivo às microfinanças, estabelecendo a sua relação com as
transformações econômicas e sociais promovidas pelo novo paradigma de
desenvolvimento adotado pelos governos brasileiros a partir da década de 90.
Baseado numa pesquisa exploratória, o estudo visou também interpretar os
significados da implementação de tais políticas como reflexo da visão predominante
da sociedade brasileira sobre as causas e meios de combater a pobreza no país. As
evidências apresentadas no trabalho mostraram que as políticas de incentivo às
microfinanças fazem parte de um conjunto de reformas que os governos brasileiros
vêm implementando de modo a adequar o mercado nacional à crescente integração
do sistema econômico mundial, com o apoio e influência das organizações da
cooperação internacional. Após o primeiro ciclo de medidas de caráter
macroeconômico, o foco das políticas públicas foi direcionado para as variáveis
microeconômicas, entre elas a ampliação do mercado de crédito, que está na origem
do apoio às microfinanças. O estudo concluiu que o discurso e as práticas sobre o
segmento de microfinanças são baseados na tese liberal de que a redução das
desigualdades sociais pode ser atingida por políticas de criação de oportunidades
para que os pobres possam desenvolver atividades produtivas gerando trabalho e
renda. Há evidências de que o acesso aos serviços financeiros pela população
pobre produz benefícios como a possibilidade de um melhor planejamento dos
gastos das famílias e a viabilização de negócios para os micro-empresários e
empreendedores de pequeno porte. Contudo, constatou-se que a manutenção do
elevado patamar de pobreza no Brasil tem várias causas, o que permite afirmar que
as microfinanças, pelo seu limitado alcance, pouco podem contribuir para a
diminuição desse problema, cuja natureza é estrutural. Por fim, este estudo concluiu
que uma possível explicação para o crescente apoio da sociedade brasileira a esse
tipo de política pública reside na busca por soluções para a pobreza que eludem os
conflitos de interesse que são, porém, essenciais ao entendimento do problema. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/8127
Date January 2007
CreatorsSouza, Marcus Humberto Leitão de
ContributorsMilani, Carlos Roberto Sanchez
PublisherUniversidade Federal da Bahia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcehttp://www.adm.ufba.br/sites/default/files/publicacao/arquivo/marcus_humberto_leitao_de_souza.pdf, reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0061 seconds