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andre_luis_rocha_de_souza.pdf: 4696426 bytes, checksum: a2f1b902b2a2cf83de1679fcdea2475d (MD5) / A presente pesquisa teve por objetivo geral analisar as iniciativas evidenciadas pelas empresas da carteira teórica do Índice Carbono Eficiente - ICO2 da BM&FBOVESPA para responder ao fenômeno das mudanças climáticas e verificar a relação entre a participação das empresas no ICO2, o retorno de suas ações e a sensibilidade ao risco de mercado. Para o alcance desse objetivo, realizou-se uma pesquisa exploratória, com natureza bibliográfica e documental, a partir de uma abordagem analítica e descritiva. A estratégia metodológica empregada na pesquisa foi a de estudo qualitativo, nesta tese denominado de Estudo “A”, a partir de estudos de casos múltiplos, e de estudos quantitativos, nesta tese denominados de Estudo “B” e Estudo “C”, a partir de técnicas estatística, por meio de regressões em painéis. Os dados secundários foram coletados por meio dos relatórios de sustentabilidade, relatórios anuais e de sustentabilidade (apresentados conjuntamente), inventários de emissões e
questionários do Carbon Disclosure Project – CDP, respondidos pelas empresas, bem como através de consulta à base de dados Economática para a extração da cotação mensal dos preços das ações das empresas e os pontos mensais do Ibovespa. Já os dados primários foram obtidos por meio de entrevistas com gestores representantes das empresas. Para a realização dos respectivos estudos utilizou-se como unidade de análise o ICO2, cujo período analisado foi o compreendido entre 2011 a 2014. Os resultados evidenciaram que as principais iniciativas divulgadas pelas empresas da carteira teórica do ICO2 da BM&FBOVESPA para responder ao fenômeno das mudanças climáticas foram o CDP, o Programa Brasileiro GHG Protocol e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). O grupo de empresas que ingressaram no ICO2 não apresentaram retornos das ações superiores se comparado com o grupo de empresas que não ingressaram no ICO2, mas apresentaram menor sensibilidade ao risco de mercado do que o grupo de empresas que não ingressaram no índice; os retornos das ações e a sensibilidade ao risco de mercado das empresas após admissão na carteira teórica do ICO2 não apresentaram alterações positivas, face ao período de pré-admissão. Por fim, conclui-se que as empresas têm aumentado a preocupação na qualidade e no direcionamento de informações relacionadas com as suas práticas de gestão, priorizando para tal alguns stakeholders. Os principais stakeholders priorizados pelas empresas nesse processo, identificados nessa pesquisa, foram os investidores, acionistas, além do governo em função dos riscos regulatórios e os clientes dado a mudança de comportamento nos últimos anos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/27081 |
Date | 26 January 2016 |
Creators | Souza, André Luis Rocha de |
Contributors | Andrade, José Célio Silveira, Gomes, Sonia, Andrade, José, Gomes, Sonia, Silva, Antonio, Tanimoto, Armando, Fernandes, Maria, Eugênio, Teresa, Delgado, Jorge |
Publisher | Escola Politécnica, Programa de Pós-graduação em Engenharia Industrial, UFBA, brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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