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Rastreamento de sinais sugestivos de transtorno do espectro do autismo em prematuros de muito baixo peso ao nascer utilizando o M-CHAT e ABC/ICA

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Previous issue date: 2016-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Individuals with Autism Spectrum Disorder (ASD) diagnosis present different levels of social interaction and communications impairment, as well as restricted, stereotypical behaviors and interests. Very low birth weight preterm infants (below 1,500 g) are a high risk group for ASD. Diagnosis of ASD can be confirmed around 3 years old, although ASD signs can be detected earlier in infancy. M-CHAT and ABC questionnaires are validated tools in Brazil. The objective of this research was the screening of ASD signs in very low birth weight pre-term infants between 18 and 24 months of corrected age using the M-CHAT, and the reas-sessment of the sample 12 months later using M-CHAT and ABC questionnaires, in order to verify the permanence of ASD signs. Screening with M-CHAT at 18 to 24 months found a rate of 6.7% of positive results for ASD. A second screening, performed one year later with M-CHAT and ABC, found a rate of 5.2% of positive results, although not all the same chil-dren of the first evaluation presented those signs. All preterm that had positive results at any time of screening presented developmental delays and needed interventions, with or without the later ASD diagnosis. We conclude that very low birth weight preterm infants present more ASD signs then general population screening at the age of 18 month allows identification of developmental delays, independently of a further ASD diagnosis, and may alert parents and professionals to the need of interventions. However, a single screening at this age can lead to false-positive results due to the developmental delays common to the premature condition. A second screening, around 30 months of age is recommended, which may also guarantee the identification of regressive ASD cases. / Indivíduos com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) apresentam prejuízos nas áreas da interação social e comunicação bem como comportamentos e interesses restritos e estereo-tipados. Entre os grupos considerados de alto risco, destacam-se os prematuros com muito baixo peso (nascidos com peso abaixo de 1.500 g). O diagnóstico pode ser confirmado em torno dos 3 anos de idade, embora características sugestivas de um TEA possam ser observa-das mais cedo. Os questionários M-CHAT e ABC/ICA, instrumentos já validados no Brasil, são escalas que podem ser usadas para rastrear sinais sugestivos de TEA em crianças. Neste trabalho, objetivou-se verificar a presença de sinais suspeitos de TEA em prematuros com idade corrigida entre 18 e 24 meses, nascidos com muito baixo peso, com a aplicação dos questionários M-CHAT, e a permanência desses sinais após 12 meses, utilizando-se os ques-tionários M-CHAT e ABC/ICA. No rastreamento aos 18 meses de idade, encontraram-se 6,7% de rastreamentos positivos pelo M-CHAT. No segundo rastreamento, utilizando-se o M-CHAT e o ABC/ICA, encontrou-se porcentagem de 5,2% de rastreamentos positivos para sinais compatíveis com TEA. Todos os prematuros rastreados positivamente em alguma etapa deste estudo apresentaram atrasos no desenvolvimento e necessidade de intervenções, inde-pendentemente da confirmação ou não do diagnóstico de TEA. Conclui-se que prematuros com muito baixo peso apresentam maior frequência de sinais sugestivos de TEA do que a população em geral. O rastreamento aos 18 meses de idade é útil, pois identifica prematuros com atrasos no desenvolvimento, independentemente de eventual diagnóstico posterior de TEA, e alerta pais e profissionais para o início das intervenções necessárias. Entretanto, esse rastreamento único pode levar a resultados falso-positivos devido aos atrasos no desenvolvi-mento característicos da prematuridade, sendo recomendado um segundo rastreamento poste-rior, ao redor dos 30 meses de idade corrigida, o que pode permitir também a detecção de ca-sos de autismo regressivo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.mackenzie.br:tede/2997
Date02 February 2016
CreatorsLederman, Vivian Renne Gerber
ContributorsSchwartzman, José Salomão, Goulart, Ana Lucia, Kopelman, Benjamin Israel, Araujo, Ceres Alves de, Osório, Ana Alexandra Caldas, Thomaz, Cassia Roberta da Cunha
PublisherUniversidade Presbiteriana Mackenzie, Distúrbios do Desenvolvimento, UPM, Brasil, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie, instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie, instacron:MACKENZIE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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