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Da reforma ? (re)constru??o: as prescri??es do Banco Mundial para os Estados nacionais (1989 - 2011) / From reform to reconstruction: World Bank prescriptions for national States (1989 - 2011)

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Previous issue date: 2016-06-29 / CAPES / This work aims to study World Bank prescriptions for reform and reconstruction of national states in the post-Cold War Era, based on the analysis of the World Development Reportspublished in that period. The Bank played a key role in the economic and political reshaping of the peripheral states, within the frameworks of the neoliberal agenda, especially after the Latin American debt crisis of the 1980s. The organization played a prominent role in the proliferation of the package of measures summarized in the "Washington Consensus" and the debate about overcoming the itafter the crisis in the mid 1990s. In the following decade, in the wake of the attacks on the World Trade Center, the World Bank introduced measures related to security, with the "fragile states" as one of the central elements of its agenda and became one of the central actors in the field of reconstruction.During the proposed time frame, the agenda of state reform forged in the early 1990s remained on the agenda of the Bank, despite the conjuncturalchanges.Through the neoinstitutionalism, the agency produced what became known as the "Washington Consensus expanded," incorporating new areas to its reform package, increasing the areas and sophisticating intervention mechanisms.The agency's acting was also marked by the enlargement and politicization of its mandate. During the 1990s, through the category of "governance", the organization expanded its areas of operation and has been ever closer to the institutional engineering of states, building the framework of what it called an "effective state".In the following decade, with the agenda of international threats, the World Bank has achieved the idea of construction and a national state. The resulting agendacombined fighting threats to security, reform of the state and the "Washington Consensus expanded." On the one hand, there is the reform of the institutions of emerging as well as of poor states. On the other, there is the reconstruction of so-called failed states. / Esta disserta??o dedica-se ao estudo das prescri??es do Banco Mundial para a reforma e reconstru??o dos Estados nacionais no p?s-Guerra Fria, a partir da an?lise dos ?Relat?rios Sobre o Desenvolvimento Mundial? publicados no per?odo. O Banco cumpriu papel fundamental na remodelagem pol?tica e econ?mica dos Estados perif?ricos, dentro dos marcos da agenda neoliberal, em especial ap?s a crise da d?vida latino-americana na d?cada de 1980. A organiza??o teve atua??o destacada tanto na prolifera??o do pacote de medidas sintetizado no ?Consenso de Washington?, quanto no debate sobre a supera??o do mesmo ap?s as crises em meados dos anos de 1990. No dec?nio seguinte, na esteira dos ataques ao World Trade Center, o Banco Mundial assumiu mat?rias relacionadas ? seguran?a, passando a ter os ?Estados fr?geis? como um dos elementos centrais da agenda, e lan?ou-se como um dos atores centrais no campo da reconstru??o. Durante o recorte temporal proposto, a pauta da reforma do Estado forjada no in?cio da d?cada de 1990 se manteve na agenda do Banco, apesar das altera??es conjunturais. Por interm?dio do neoinstitucionalismo, a ag?ncia produziu o que ficou conhecido como ?Consenso de Washington ampliado?, incorporando novos ?mbitos ao pacote reformador, aumentando as ?reas de atua??o e sofisticando os mecanismos de interven??o. A atua??o da ag?ncia tamb?m foi marcada pelo alargamento e politiza??o do seu mandato. Durante a d?cada de 1990, atrav?s da categoria de "governan?a", a organiza??o expandiu suas ?reas de atua??o e esteve cada vez mais pr?xima da engenharia institucional dos Estados, construindo o arcabou?o do que denominou ?Estado efetivo?. No dec?nio seguinte, com a pauta das amea?as internacionais, o Banco Mundial alcan?ou a pr?pria ideia de constru??o e um Estado nacional. A agenda produzida combinou o combate ?s amea?as ? seguran?a, a reforma do Estado e o ?Consenso de Washington ampliado?. Por um lado, h? a reforma das institui??es dos Estados emergentes e pobres. Por outro, h? a reconstru??o dos Estados considerados fracassados.

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Date29 June 2016
CreatorsMATEUS, Rafael de Paula Fernandes
ContributorsPereira, Jo?o M?rcio Mendes, Pereira, Jo?o M?rcio Mendes, Sales, Jean Rodrigues, Garcia, Ana Elisa Saggioro, Fontes, Virg?nia Maria Gomes de Mattos
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de P?s-Gradua??o em Hist?ria, UFRRJ, Brasil, Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationACU?A, Carlos; SMITH, William. La economia politica del ajuste estrutural: la logica de apoyo y oposicion a las reformas neoliberais, Desarrollo Econ?mico, vol. 36, n? 141, abril-junio, 1996, pp. 355 ? 389. AHMAD, Aiijaz. Imperialism of our time. In: PANITCH, Leo; COLIN, Leys. Socialist Register 2004: the new imperial challenge. London: Merlin Press, 2003, pp. 43 ? 62. ALBO, Gregory. The Old and New Economics of Imperialism. In: PANITCH, Leo; COLIN, Leys. Socialist Register 2004: the new imperial challenge. London: Merlin Press, 2003, pp. 88 ? 113. ?LVAREZ, Jairo Estrada. Construcci?n del modelo neoliberal en Colombia, 1970 ? 2004. Bogot?: Ediciones Aurora, 2004. ANDERSON, Perry. A pol?tica externa norte-americana e seus te?ricos. S?o Paulo: Boitempo, 2015. BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. As pol?ticas neoliberais e a crise na Am?rica do Sul. Revista Brasileira de Pol?tica Internacional, vol. 45, n? 2, julho-dezembro, 2002, pp. 135 ? 146. BATISTA, Paulo Nogueira. 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