Return to search

Estudo sobre a contamina??o com esp?cies tox?genas, potencialmente produtoras de micotoxinas, em ra??es destinadas ? alimenta??o de eq?inos. / Study on contamination with toxigenic species, potentially producing mycotoxins, in feeds intended for feeding horses.

Made available in DSpace on 2016-04-28T20:15:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2009 - Kelly Moura Keller.pdf: 6900638 bytes, checksum: f86cba9d292ca981130b31a92ede46f7 (MD5)
Previous issue date: 2009-02-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Most feedstuffs, cereal crops and other agricultural commodities are very susceptible to
contamination by molds able to produce mycotoxins. Mycotoxins are toxic secondary
metabolites that can cause adverse effects such as carcinogenesis, teratogenesis,
nephrotoxicity and immunosuppression, leading to numerous pathologies and consequent
economic losses. Aspergillus, Penicillium and Fusarium are the most frequently genera
involved in animal and human cases of mycotoxicoses. In equines, mycotoxicoses are mainly
related to corn based feedstuffs consumption contaminated with fumonisins (FBs) produced
by F. verticillioides. These mycotoxins are responsible for equine leukoencephalomalacia
(ELEM), an acute and fatal neurological disease characterized by neurotoxic symptoms. More
than one mycotoxin may exist simultaneously in a particular commodity or ingredient.
Generally, the effects of these toxins tend to add up in synergic response, increasing the risk
and hazard to animal health and productivity. Aflatoxins (AFs) are mycotoxins produced by
A. flavus and A. parasiticus. Aflatoxin B1 (AFB1) is the most frequently detected and it has
been described as the strongest biologically synthesized hepatocarcinogenic substance that
can affect humans and animals. Checking the mycological and mycotoxicological quality,
control of feedstuffs and commodities destined to equine consumption is critical for
improving animal production and performance. The purposes of this study were: 1) to
determine the occurrence of Aspergillus spp., Penicillium spp. and Fusarium spp., 2) to detect
and quantify FB1 and AFB1 in equine feedstuffs. Sixty samples from different commercial
feeds, oats and farm-made feeds were randomly collected from different studs located in Rio
de Janeiro and Serop?dica, from June 2003 to June 2006. Analysis of the mycobiota was
made by the plate dilution spread method onto dichloran rose bengal chloranphenicol agar
(DRBC), dichloran glycerol 18% agar (DG18) and Nash-Snyder culture media. Total fungal
counts were expressed as CFU/g. The isolation frequency (%) of fungal genera and relative
density (%) of fungal species were determined. Mycotoxins determination was done using
commercial ELISA kits (Beacon Analytical Systems Inc.). Total fungal counts were similar
on both DRBC and DG18 media. The highest counts were from oats and farm-made feeds.
Aspergillus (43%), Penicillium (26%) and Fusarium (11%) were the most frequently isolated
genera. Aspergillus niger (27%), A. flavus (25%), Penicillium corylophilum (19%), P.
fellutanum (14%) and Fusarium verticillioides (100%) had the highest relative densities.
Seventy five percent of the samples showed FB1 contamination with range from not detected
to 8.5 μg.g-1. Only two samples were negative for AFB1 contamination with range from 0.5 to
99.4 μg.kg-1. It is recommended that contaminated corn or corn by-products be limited to no
more than 20% of the diet for equids. Even if the amount of mycotoxins produced is not
enough to cause adverse effects in animals, it is a sign that the feed will be less nutritious. It is
also necessary to establish maximum limits of fungal counts for potential AFs and FBs species. / A maioria dos alimentos, cereais e outros produtos agr?colas s?o muito sens?veis ?
contamina??o por fungos capazes de produzir micotoxinas. Micotoxinas s?o metab?litos
secund?rios t?xicos que podem provocar efeitos adversos, tais como carcinog?nese,
teratog?nese, nefrotoxicidade e imunossupress?o, levando a in?meras patologias e
conseq?entes perdas econ?micas. Aspergillus, Penicillium e Fusarium s?o os g?neros mais
freq?entemente envolvidos em casos de micotoxicoses em animais e humanos. Em eq?inos,
as micotoxicoses est?o principalmente relacionadas com alimentos baseados em milho
contaminado com fumonisinas (FBs), produzida por F. verticillioides. Estas micotoxinas s?o
respons?veis pela leucoencefalomal?cia eq?ina (LEME), uma doen?a neurol?gica aguda e
fatal caracterizada por sintomas neurot?xicos. Mais de uma micotoxina pode existir
simultaneamente em um determinado produto ou ingrediente. Geralmente, os efeitos dessas
toxinas tendem a ser aditivos e em resposta sin?rgica, aumentando o risco e perigo para a
sa?de animal e a produtividade. Aflatoxinas (AFs) s?o micotoxinas produzidas por A. flavus e
A. parasiticus. A aflatoxina B1 (AFB1) ? a mais freq?entemente detectada e que tem sido
descrita como a mais forte subst?ncia hepatocarcin?gena biologicamente sintetizada, que pode
afetar os seres humanos e animais. A determina??o da qualidade micol?gica e
micotoxicol?gica, o controle de alimentos e produtos destinados ao consumo eq?ino s?o
fatores cr?ticos para melhorar a produ??o animal e seu desempenho. Os objetivos deste estudo
foram: 1) determinar a ocorr?ncia de Aspergillus spp., Penicillium spp. e Fusarium spp., 2)
detectar e quantificar FB1 e AFB1 em alimentos para eq?inos. Sessenta amostras de diferentes
ra??es comerciais, aveia e ra??o batida na fazenda foram coletadas aleatoriamente a partir de
diferentes estabelecimentos h?picos localizados no Rio de Janeiro e Serop?dica, entre Junho
de 2003 a Junho de 2006. A an?lise da micobiota foi feita pelo m?todo de dilui??o em placa
sobre os meios de cultivo dicloran rosa bengala cloranfenicol agar (DRBC), dicloran glicerol
18% agar (DG18) e Nash-Snyder agar. As contagens f?ngicas totais foram expressas em
UFC/g. Foram determinadas a freq??ncia de isolamento (%) dos g?neros f?ngicos e a
densidade relativa das esp?cies. A determina??o das micotoxinas foi feita utilizando kits
comerciais ELISA (Beacon Analytical Systems Inc.). As contagens f?ngicas totais foram
similares em ambos os meios DRBC e DG18. As maiores contagens foram observadas em
amostras de aveia e ra??o batida na fazenda. Aspergillus (43%), Penicillium (26%) e
Fusarium (11%) foram os g?neros mais freq?entemente isolados. Aspergillus niger (27%), A.
flavus (25%), Penicillium corylophilum (19%), P. fellutanum (14%) e Fusarium verticillioides
(100%) apresentaram as maiores densidades relativas. Setenta e cinco por cento das amostras
apresentaram contamina??o com FB1 com n?veis de n?o detectado a 8,5 μg.g-1. Apenas duas
amostras foram negativas para contamina??o por AFB1 com intervalo de 0,5 a 99,4 μg.kg-1.
Recomenda-se que o milho contaminado ou subprodutos seja limitado a um m?ximo de 20%
da dieta de eq?inos. Mesmo que a quantidade de micotoxinas produzidas n?o seja suficiente
para causar efeitos adversos nos animais, ? um sinal de que os alimentos ser?o menos
nutritivos. Tamb?m ? necess?rio estabelecer limites m?ximos de contagens f?ngicas para
esp?cies potenciais produtoras de AFs e FBs.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/773
Date19 February 2009
CreatorsKeller, Kelly Moura
ContributorsRosa, Carlos Alberto Rocha
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Curso de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Veterin?rias, UFRRJ, Brasil, Parasitologia Veterin?ria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds