Return to search

ONGs e o Estado: um estudo sobre participação e autonomia

Submitted by Kelly Ayala (kelly.ayala@fgv.br) on 2016-09-06T19:32:58Z
No. of bitstreams: 1
Luciana Abranches.pdf: 726561 bytes, checksum: 3f6286154069f7301c6dea2cec5a5d81 (MD5) / Approved for entry into archive by Kelly Ayala (kelly.ayala@fgv.br) on 2016-09-06T19:36:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Luciana Abranches.pdf: 726561 bytes, checksum: 3f6286154069f7301c6dea2cec5a5d81 (MD5) / Approved for entry into archive by Kelly Ayala (kelly.ayala@fgv.br) on 2016-09-06T19:38:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Luciana Abranches.pdf: 726561 bytes, checksum: 3f6286154069f7301c6dea2cec5a5d81 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-06T19:39:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luciana Abranches.pdf: 726561 bytes, checksum: 3f6286154069f7301c6dea2cec5a5d81 (MD5)
Previous issue date: 2007 / The public sphere is a space of intersection between the government representation and the society. In consequence, it represents a new dynamic in the society and an increase of the public domain. Because of it’s function, composition, quality and in result it’s relevance, there is a possibility of a participant democracy action. As so, participation and autonomy are bases to construct an increased public sphere. The autonomy is a crucial element to the society, because without it, the participation in the public sphere is incapable of causing transformation. The aim of this work is to understand the relation between the State and Noun Governmental Organizations (NGO), focusing on the organizations leaders, and considering the tension between participation and autonomy. Provided that the NGOs are trying to become more participant in governmental decision. The choice to focus NOGs was based on their importance as politics actors though out Brazilian history, mainly after the 80’s. Also, because though in these institutions the issue of autonomy has been questioned and debated frequently. In order to do so, NGO leaders from Rio de Janeiro, Brasília and São Paulo where interview. It was visible that the autonomy theme is present in all the speeches. Even though examples of limits in the participation, frustrations and embarrassment related with the NGOs actions were part of every interview, there is a coherency in their discourses, related to the conception and at the criterions which give meaning to 'autonomy'. As autonomy is a key element to the NGOs action, is able to realized that it trend is towards the radicalization of democracy, as a result of the deepening of the public sphere. / A esfera pública se constitui no espaço de encontro entre representantes do Estado e representantes da sociedade civil. Desta maneira, representa uma nova dinâmica da sociedade e, portanto, em uma ampliação do domínio público. É em função de sua composição, qualidade e, em conseqüência, sua relevância, que há a possibilidade de efetivação de uma democracia participativa. Assim, participação e a autonomia são variáveis alicerces para a construção de uma esfera pública ampliada. A autonomia é elemento crucial para a sociedade, visto que, sem ela, a participação na esfera pública é incapaz de gerar transformação. Este trabalho, portanto, tem como objetivo compreender a relação entre Estado e organizações não governamentais (ONGs) a partir da percepção de dirigentes das organizações tendo em vista a tensão entre participação e autonomia dado que buscam estar cada vez mais inseridos na tomada de decisão governamental. A escolha pelas ONGs se deve pela sua importância enquanto atores políticos na história brasileira, principalmente a partir dos anos de 1980, e, também, por serem instituições em que a questão da autonomia vem sendo debatida e questionada. Desta forma, foram feitas entrevistas com dirigentes de seis organizações não governamentais das cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Observou-se na pesquisa de campo que a questão da autonomia permeou todas as falas. Por mais que exemplos de limites à participação, frustrações e constrangimentos à atuação das organizações não governamentais fossem bastante destacados, há uma coerência nos discursos no que tange a concepção de autonomia e nos critérios que dão significado a ela. Assim, como a autonomia é um dos elementos chaves para a atuação das ONGs, percebe-se que a tendência é de radicalização da democracia fruto do aprofundamento da esfera pública.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/17016
Date January 2007
CreatorsSucupira, Luciana Abranches
ContributorsSaravia, Enrique J., Landim, Leilah, Escolas::EBAPE, Teixeira, Sônia Maria Fleury
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
RightsTodo cuidado foi dispensado para respeitar os direitos autorais deste trabalho. Entretanto, caso esta obra aqui depositada seja protegida por direitos autorais externos a esta instituição, contamos com a compreensão do autor e solicitamos que o mesmo faça contato através do Fale Conosco para que possamos tomar as providências cabíveis., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds