Return to search

Polimorfismo da região -675 do gene serpine1 (polimorfismo 4g5g) e sua associação com inibidor 1 da ativação do plasminogenio (pai-1), síndrome metabólica e risco cardiovascular em pessoas vivendo com hiv/aids: um estudo caso-controle aninhado à coorte.

Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-12-15T14:53:15Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
VersaoAtualizada2016 - Tese Georgge Gomes Oliveira - varsão para biblioteca UFPE.pdf: 3290385 bytes, checksum: 2ddc23c4486bcc121a9ea222566d1f09 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-15T14:53:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
VersaoAtualizada2016 - Tese Georgge Gomes Oliveira - varsão para biblioteca UFPE.pdf: 3290385 bytes, checksum: 2ddc23c4486bcc121a9ea222566d1f09 (MD5)
Previous issue date: 2015-04-27 / Ministério da Saúde do Brasil / Estudos recentes mostram que a síndrome metabólica (SM) é freqüente nas pessoas vivendo com HIV/AIDS (PLWHA). A importância na identificação da SM baseia-se no aumento do risco em cinco vezes de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e em duas vezes de apresentar doença cardiovascular (DCV) trombóticas, embora os fatores de hipercoagulabilidade não estejam incluídos nos critérios de definição da síndrome. A SM é caracterizada pela presença concomitante de fatores reconhecidamente aterogênicos em um mesmo indivíduo. A freqüência de DCV em PLWHA vem aumentando ao longo dos anos. O PAI-1 é uma proteína importante na cascata de fibrinólise e seu aumento está associado ao estado de hipercoagulabilidade. Sua regulação depende de fatores genéticos, dentre eles, destaca-se o polimorfismo 4G5G do gene SERPINE1. A participação de substâncias protrombóticas na doença cardiovascular é conhecida em pessoas sem HIV, porém menos elucidada em PLWHA. Diante disto o objetivo deste trabalho foi determinar a freqüência do polimorfismo 4G5G em pessoas que vivem com HIV e verificar se o polimorfismo tem associação com a expressão do PAI-1 plasmático, com SM e com risco cardiovascular (RCV) estimado pelo escore de Framingham. Também objetivamos verificar associação dos níveis de PAI-1 com RDC e com SM. Para tanto foi desenvolvido estudo transversal para determinação da freqüência do polimorfismo 4G5G do PAI-1 e estudo tipo caso-controle para verificar associações entre polimorfismos com níveis plasmáticos de PAI-1 com SM e depois com RCV. Também foram testadas associações com fatores de risco tradicionais. Para primeiro estudo a amostra foi 185 pessoas sorteadas de um grupo de 2074 participantes da Cohort AIDS-PE Study Group. A prevalência de heterozigose foi de 86,8% e homozigose para 4G4G de 4,4%. A média de idade foi de 40,5 (DP ± 9,9 anos). A mediana de PAI-1 ativado foi de 13,6 ng/mL (IQ: 10,8-17,5). A freqüência de SM foi de 37,9% e de dislipidemia de 82,4%. Não encontramos associação do polimorfismo com os níveis plasmáticos de PAI-1, nem com SM. Para o segundo estudo houve perda de 23, restando 162 pessoas das quais 72,8% era do sexo feminino e a média de idade foi de 40 anos. A freqüência de RDCV estimado > 10% foi de 10,5%. O alelo 4G esteve presente em 91,0% das pessoas (genótipos 4G4G e 4G5G). Não houve associação entre polimorfismo e RDCV estimado > 10% (OR=0,6; IC95% 0,1 – 3,7), nem diferença dos níveis de PAI-1 em relação ao RDCV estimado (RCV>10% 14,6 ng/ml x RDCV < 10% 14,1 ng/ml; ρ=0,9). Hipercolesterolemia foi associada com genótipo 5G5G do polimorfismo (OR: 3,3; IC95%: 1,25 – 10) e com níveis plasmáticos mais elevados do PAI-1 (colesterol não HDL (CNHDL) > 130 mg/dl = 15,6 ng/ml versus CNHDL < 130 ng/ml = 13,8 ng/ml; ρ=0,04). Nesse estudo, encontramos alta prevalência do heterozigose para o polimorfismo 4G5G em pessoas vivendo com HIV/AIDS, no nordeste do Brasil. Entretanto, não encontramos associação entre o polimorfismo estudado com níveis plasmáticos de PAI-1 nem com SM. Também não verificamos associação do polimorfismo 4G5G do PAI-1 nem dos níveis plasmáticos de PAI-1 com RCV>10% pelo escore de Framingham, mas houve com hipercolesterolemia. / Recent studies show that the metabolic syndrome (MS) is common in people living with HIV / AIDS (PLWHA). The importance of identifying MS is based on an increased risk of developing fivefold type 2 diabetes mellitus (T2DM) and twice presenting cardiovascular disease (CVD) thrombotic, although hypercoagulability factors are not included in the definition of criteria syndrome. MS is characterized by the concomitant presence of known atherogenic factors in the same individual. The frequency of CVD in PLWHA has increased over the years. The PAI-1 is an important protein in the fibrinolytic cascade and its increase is associated with the hypercoagulable state. Its regulation depends on genetic factors, among them stands out the 4G5G polymorphism SERPINE1 gene. The participation of prothrombotic substances in cardiovascular disease is known in people without HIV, but less elucidated in PLWHA. In view of this the objective of this study was to determine the frequency of 4G5G polymorphism in people living with HIV and verify that polymorphism is associated with the expression of PAI-1 plasma with MS and cardiovascular risk (RCVD) estimated by the Framingham score . We aim to also assess the association of PAI- 1 levels with CVD and with MS. For this cross-sectional study was developed to determine the frequency of 4G5G polymorphism of PAI- 1 and case-control study to examine associations between polymorphisms and plasma levels of PAI- 1 with SM and then RCVD. Associations were also tested with traditional risk factors. For the first study sample was randomly selected 185 people of a group of participants 2074 of AIDS-PE Cohort Study Group. The prevalence of heterozygosity was 86.8% and homozygous for 4G4G 4.4%. The average age was 40.5 (SD ± 9.9 years). The PAI-1 activated median was 13.6 ng/mL (CI: 10.8 to 17.5). The frequency of MS was 37.9% and 82.4% dyslipidemia. We did not find polymorphism association with plasma levels of PAI-1 or with SM. For the second study, there was loss of 23, leaving 162 people of which 72.8% were female and the average age was 40 years. The frequency of RDCV estimated> 10% was 10.5%. The 4G allele was present in 91.0% of people (4G4G and 4G5G genotypes). There was no association between polymorphism and RDCV estimated> 10% (OR = 0.6; 95% CI 0.1 to 3.7), or difference of PAI-1 levels relative to estimated RDCV (RCV> 10% 14.6 ng / ml x RDCV <10% 14.1 ng/ml; ρ = 0.9). Hypercholesterolemia was associated with 5G5G genotype polymorphism (OR: 3.3; 95% CI: 1.25 to 10) and higher plasma levels of PAI-1 (non-HDL cholesterol (CNHDL)> 130 mg / dl = 15.6 ng/ml CNHDL versus <130 ng/ml = 13.8 ng/ ml; ρ = 0.04). In this study, we found a high prevalence of heterozygous for the polymorphism 4G5G in people living with HIV/AIDS, in northeastern Brazil. However, we found no association between the polymorphism studied with plasma levels of PAI-1 or with SM. Nor do we find polymorphism association 4G5G of PAI-1 or plasma levels of PAI-1 with RCV> 10% by Framingham score, but happened to hypercholesterolemia.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18083
Date27 April 2015
CreatorsOLIVEIRA, Georgge Gomes
Contributorshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do, XIMENES, Ricardo Arraes de Alencar
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds