A natureza tem um papel dinâmico e preponderante em Maria Gabriela Llansol. Parasceve (2001) realça esse protagonismo, ao apresentar-se como uma obra em que seres humanos e restantes seres se unem na concepção de uma criança-ruah, ou seja, de uma criança-espírito, simbiose de todas as espécies. Ela é um híbrido que destrói fronteiras e abre caminhos a diferentes paisagens físicas e biológicas, numa manifesta atitude contrária ao antropocentrismo. A presente dissertação aborda a obra de Llansol segundo algumas linhas de força da "ecocrítica", termo aglutinador dos estudos que se desenvolvem, desde há cerca de trinta anos e especialmente em países anglo-saxónicos, sobre a relação entre cultura e natureza. Nesta tese há, pois, o entrelaçamento de dois vectores: a ecocrítica e Parasceve. Assim se contextualiza um tema - a natureza - e se perspectiva uma obra onde se destaca um olhar ético e reflexivo sobre a Terra, planeta em devir.
Identifer | oai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/20120 |
Date | January 2009 |
Creators | Bernardino, Lígia Maria Pinto |
Publisher | Porto : [Edição do Autor] |
Source Sets | Universidade do Porto |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação |
Format | application/pdf |
Source | http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000196239 |
Rights | openAccess |
Page generated in 0.0021 seconds