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Rio de Janeiro patrimônio mundial: a “invisível” paisagem entre a montanha e o mar

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Previous issue date: 2016-07-08 / CNPQ / A paisagem cultural do Rio de Janeiro foi inscrita em 2012 na Lista do Patrimônio Mundial
da UNESCO sob o título Rio de Janeiro, Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar. Tratase
de um trecho que acompanha a orla da cidade junto à baía de Guanabara, e que inclui
também os maciços do Parque Nacional da Tijuca e sua grande floresta urbana. Apesar da
justificativa do valor patrimonial, o trecho da área urbana localizada entre a montanha e
o mar não faz parte da delimitação da paisagem cultural. Essa ocorrência levantou
questionamentos quanto ao trato da paisagem como patrimônio, principalmente das
paisagens urbanas. Sendo assim, o objetivo da pesquisa foi verificar em que medida os
critérios da UNESCO para inscrição de paisagens culturais contemplam as características
urbanas da cidade do Rio de Janeiro. A partir de um estudo teórico-conceitual sobre a
paisagem e de sua relação com o patrimônio foi definida a abordagem da paisagem,
segundo Berque, como uma entidade relacional entre o homem e o meio. Então parte-se
para caracterizar a cidade do Rio de Janeiro por sua riqueza geográfica ao longo da
história analisando a relação intrínseca cidade e natureza no processo de urbanização que
revelou sua paisagem ao mundo para designá-la de valor excepcional universal. Práticas
locais, como a Convenção Europeia da Paisagem, mostraram que a UNESCO não tem
contemplado as demandas contemporâneas das paisagens, pois os critérios utilizados
pela organização privilegiam a relação literal entre homem e meio, como as atividades
agrícolas ou espirituais, e pouco atendem aos contextos mais complexos como os urbanos.
A inclusão da paisagem carioca na Lista do Patrimônio Mundial se configura como uma
exceção, assim como a paisagem cultural da cidade turca Diyarbakir. Em ambas o caráter
das paisagens culturais está vinculado aos atributos naturais, sendo valorizadas por suas
visadas, distanciando-se dos atributos urbanos considerados de difícil gestão. Essas duas
questões, a dificuldade de gestão e o trato da paisagem como “imagem”, negligenciam suas
características culturais intangíveis, e são responsáveis pela invisibilização das paisagens
urbanas como patrimônio cultural. / Rio de Janeiro’s cultural landscape was registered on the World Heritage List from
UNESCO in 2012 under the title Rio de Janeiro, Carioca Landscapes between the Mountain
and the Sea. The subject matter is a segment that follows the waterline between the city
and the Guanabara Bay, including the Tijuca National Park mountain range and its large
urban forest. Despite the justification of the heritage value, the urban area located
between the mountain and the sea was disregarded in the delimitation of the cultural
landscape. This incident raised questions on the treatment of landscape as heritage,
especially with urban landscapes. Thus, the objective of the research was to determine to
what extent the UNESCO criteria for inscription of cultural landscapes include the urban
characteristics of the city of Rio de Janeiro. Based on a theoretical-conceptual study of this
landscape and its relationship with the concept of heritage the approach adopted has been
defined the landscape, according Berque as a relational entity between man and the
environment. So part to characterize the city of Rio de Janeiro by its geographical wealth
throughout history by analyzing the intrinsic relationship between city and nature in the
urbanization process which revealed the landscape to the world to designate it universal
exceptional value. Local practices such as the European Landscape Convention, showed
that UNESCO has not contemplated contemporary demands on landscapes; the criteria
used by the organization favor the literal relationship between man and environment,
such as agricultural or spiritual activities, and just meet the most complex environments
such as urban. The inclusion of Rio's landscape in the World Heritage List is configured as
an exception, as well as the cultural landscape of the Turkish city Diyarbakir. In both the
character of cultural landscapes is linked to natural attributes, being valued for their
target, distancing himself from urban attributes considered unwieldy. These two issues,
the difficulty of management and landscape treatment as "image", neglect their intangible
cultural characteristics, and are responsible for the invisibility of urban landscapes as
cultural heritage.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18372
Date08 July 2016
CreatorsCARDOSO, Flora Oliveira de Souza
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/9554652433700829, CARNEIRO, Ana Rita Sá
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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