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Morfofisiologia Do Dossel E Desempenho BioeconÃmico De Ovinos Em Panicum Maximum Cv. TanzÃnia Sob LotaÃÃo Rotativa Com Quatro NÃveis De SuplementaÃÃo Concentrada / Morfofisiologia Do Dossel And Performance BioeconÃmico From Sheep In Panicum Maximum Cv. Tanzania Under Manning Rotates With Four Levels Of Supplementation Concentrated

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Essa pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar as caracterÃsticas morfofisiolÃgicas do dossel e o desempenho bioeconÃmico de ovinos em pastagem de capim TanzÃnia com quatro nÃveis de suplementaÃÃo concentrada (0,0; 0,6; 1,2 e 1,8% PV), no perÃodo de setembro a dezembro de 2004. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Vale do Curu FEVC, pertencente à Universidade Federal do CearÃ, localizada no municÃpio de Pentecoste CE. O mÃtodo de pastejo foi o de lotaÃÃo rotativa com taxa de lotaÃÃo variÃvel, com perÃodo de ocupaÃÃo de trÃs dias e de descanso de 21 dias. A condiÃÃo residual adotada consistiu na altura de
28,0 cm. O delineamento experimental para os dados do fluxo de biomassa do dossel e para as caracterÃsticas estruturais do pasto foi o de parcelas subdivididas, com nÃveis de suplementaÃÃo sendo as parcelas e os ciclos de pastejo, as subparcelas, com trÃs e quatro repetiÃÃes (piquetes
amostrais) por tratamento, respectivamente. O delineamento utilizado para os dados de comportamento animal foi o inteiramente casualizado em um arranjo fatorial (4 x 8) com seis repetiÃÃes (ovinos). Para os dados de desempenho produtivo o delineamento utilizado foi o
inteiramente casualizado, com quatro nÃveis de suplementaÃÃo e oito repetiÃÃes (ovinos). NÃo houve efeito (P>0,10) dos nÃveis de suplementaÃÃo e dos ciclos de pastejo sobre a relaÃÃo FÂ, com mÃdia de 0,69. Para TAlF, houve efeito quadrÃtico (P<0,10) dos nÃveis de suplementaÃÃo,
estimados em 5,04 e 5,70 cm/perf x dia nos nÃveis de 0 e 1,8% PV. A TAlH e a Pseud nÃo foram afetadas (P>0,10) pelos nÃveis de suplementaÃÃo, com mÃdias de 0,10 cm/perf x dia e 18,31 cm, respectivamente. Quanto aos ciclos de pastejo, nÃo foram observadas diferenÃas (P>0,05) na
TAlH dos pastos no ciclo 4 e no ciclo 3, porÃm a TAlH do pasto no Ãltimo ciclo foi superior (P<0,05) Ã dos ciclos 1 e 2. O mesmo ocorreu para a Pseud. As variÃveis TSFa, TSFp e TST nÃo foram afetadas pelos nÃveis de suplementaÃÃo (P>0,10) e nem pelos ciclos de pastejos (P>0,05).
NÃo houve efeito dos nÃveis de suplementaÃÃo (P>0,10) e nem dos ciclos de pastejo (P>0,05) para a variÃvel FIL, ficando com mÃdia de 11,5 dias. A TCC e a TAC nÃo foram afetadas pelos nÃveis de suplementaÃÃo (P>0,10) e nem pelos ciclos de pastejo (P>0,05), com mÃdias de 153,28
e 128,70 kg MS/ha x dia, respectivamente. Para os componentes da biomassa prÃ-pastejo, nÃo
foram observados efeitos (P>0,10) dos nÃveis de suplementaÃÃo e nem dos ciclos para as variÃveis F/P, MSFM, MSFV, MV/MM, MSLV e MSCV. Para a variÃvel ALT, observaram-se diferenÃas (P<0,05) do ciclo 4 em relaÃÃo aos demais. A MSFT foi afetada (P<0,05) pelos nÃveis
de suplementaÃÃo, onde o pasto com ovinos suplementados ao nÃvel de 0,6% PV foi semelhante (P>0,05) Ãquelas dos nÃveis de 0,0 e 1,8% PV, porÃm foi superior (P<0,05) ao nÃvel de 1,2% PV. NÃo houve efeito (P>0,10) dos nÃveis de suplementaÃÃo e nem dos ciclos de pastejo sobre a altura
residual do pasto, com mÃdia de 28,42 cm. Quanto as variÃveis MSFTres e MSFMres, nÃo se observaram efeitos dos nÃveis de suplementaÃÃo (P>0,10) e nem dos ciclos de pastejo (P>0,05), ficando com mÃdias de 6121 e 2411 kg/ha, respectivamente. Quanto ao efeito dos nÃveis de
suplementaÃÃo sobre a MSFTres observou-se que o pasto dos ovinos suplementados com o nÃvel de 0,6% PV foi superior (P<0,05) Ãquela do nÃvel de 1,2% PV, porÃm semelhante (P>0,05) aos demais, o mesmo ocorrendo para MSFMres. JÃ para MSFVres, observou-se efeito quadrÃtico dos
nÃveis de suplementaÃÃo, porÃm nÃo houve efeito dos ciclos. Para a relaÃÃo MV/MMres, nÃo foram observadas diferenÃas entre nÃveis de suplementaÃÃo e nem entre ciclos de pastejo. Quanto a MSLVres, estimou-se produÃÃes de 1429 e 1637 kg/ha nos nÃveis 0 e 1,8% PV. O mesmo ocorrendo para IAF residual. Quanto a MSCVres, foi observado efeito quadrÃtico sobre o nÃvel de suplementaÃÃo, com um mÃnimo estimado de 1789 kg/ha, com 1,2% de suplementaÃÃo. Houve aumento linear (P<0,10) na relaÃÃo folha/colmo com o aumento do nÃvel de suplementaÃÃo. Quanto a DPP, nÃo foi observada diferenÃa (P>0,10) entre nÃveis de suplementaÃÃo. PorÃm
quanto aos ciclos, observou-se que o ciclo 4 foi superior (P<0,05) ao ciclo 2, porÃm o ciclo 4 foi semelhante (P>0,05) aos demais. O maior tempo de pastejo ocorreu no nÃvel de suplementaÃÃo de 0,0%, decrescendo progressivamente e voltando a se elevar somente no nÃvel de 1,8% PV. O
tempo de ruminaÃÃo foi superior no nÃvel de suplementaÃÃo de 0,6% PV principalmente nos perÃodos com temperaturas mais amenas. O tempo de Ãcio foi superior no nÃvel de suplementaÃÃo de 1,2%, mormente apÃs a suplementaÃÃo (perÃodos de 14-20h). O nÃmero de ingestÃo
sal/suplemento elevou-se com o aumento do nÃvel de suplementaÃÃo no perÃodo de 11-14h. A ingestÃo de Ãgua elevou-se com o aumento no nÃvel de suplementaÃÃo atà 1,2% PV e concentrouse no perÃodo 11-14h. A micÃÃo foi superior no nÃvel de suplementaÃÃo de 1,8% PV e no perÃodo
5-8h. A elevaÃÃo progressiva na taxa de bocados atà o nÃvel de suplementaÃÃo de 1,2% PV nos perÃodos de 11-20h, com posterior queda sugere um efeito aditivo do suplemento sobre o pasto atà tal nÃvel, para daà em diante, ocorrer um efeito substitutivo. O tempo total sob o sombrite concentrou-se nos perÃodos mais quentes do dia e reduziu-se com os nÃveis de suplementaÃÃo atà 1,2%. Observou-se efeito quadrÃtico (P<0,10) dos nÃveis de suplementaÃÃo, com o GMD
estimado de 65,87 e 113,15 g/dia dos animais nÃo suplementados e recebendo suplemento ao nÃvel de 1,8% PV. O mesmo comportamento ocorreu com o GPT dos animais. O D12 estimado para o nÃvel 0,0% PV foi de 204 dias, reduzindo-se para 113 dias para o nÃvel 1,8% PV. Observou-se uma TLO mÃnima estimada (P<0,10) de 63 ovinos/ha, com 0,39% de
suplementaÃÃo. JÃ para TLUA (UA/ha), observou-se efeito quadrÃtico (P<0,10) nos nÃveis de suplementaÃÃo, com TLUA estimada em 7,67 e 8,98 UA/ha com animais nÃo suplementados e recebendo suplemento ao nÃvel de 1,8% PV, respectivamente. Para o RPV, observou-se efeito
quadrÃtico (P<0,10) nos nÃveis de suplementaÃÃo, com RPV estimado em 1538 e 3264 kg PV/ha x ano, com animais nÃo suplementados e recebendo suplementaÃÃo ao nÃvel de 1,8% PV, respectivamente. Observou-se reduÃÃo linear (P<0,10) na CAC com a elevaÃÃo dos nÃveis de suplementaÃÃo. ProjeÃÃes econÃmicas indicaram maior lucratividade para produÃÃo de ovinos com suplementaÃÃo concentrada ao nÃvel de 0,6% PV, com cerca elÃtrica de no mÃnimo trÃs hectares e preÃo de venda a partir de R$ 3,00/kg PV. / To evaluate the canopy morphophysiology and bioeconomic performance of sheep s on
Tanzania pasture with four concentrate supplementation levels (0.0; 0.6; 1.2 e 1.8% of live
weight), from September to December 2004, this research was undertaken. The research was
conducted at the Vale of Curu Experimental Farm, belonging to the Federal University of Ceara
and located at the city of Pentecoste
CE. The grazing method was the intermittent stocking,
adopting variable stocking rate, with three grazing periods and 21 rest periods. The residual
condition adopted consisted of a height of 28.0 cm. A split plot design, with supplementation
level being parcels and cycles sub-parcels, with three or four replicates (paddocks) by treatment,
respectively was utilized to morphogenesis and canopy structure. To the animal behavior it was
utilized a entirely randomized design in a factorial system (4 x 8) with six replicates (sheeps). To
the animal performance, a completely randomized design with eigth replicates (sheeps) was used.
There was no effect between supplementation levels (P>.10) and cycles (P>.05) to F1/2,
averaging 0.69. There was a square effect (P<.10) of supplementation level on the TAlF,
estimating 5.04 and 5.70 cm/tiller x day to the 0.0 and 1.8% LW levels. There were not effect
(P>.10) supplementation levels on the TAlH and Pseud, averaging 0.10 cm/tiller x day and 18.31
cm, respectively. In relation to the cycles, it were not observed differences (P>.05) between
cycles 4 and 3, however the TAlH of the last cycle was highest than the cycles 1 and 2. The same
behavior ocurred with Pseud. The supplementation levels and cycles did not affect (P>.10) the
TSFa, TSFp and TST. It was not observed effect of supplementation levels (P>.10) and cycles
(P>.05) on the PHYL, with an average of 11.5 days. There was no effect between
supplementation levels (P>.10) and cycles (P>.05) to TCC and TAC averaging 153.8 and 128.7
kg/ha, respectively. To the biomass components before grazing, it were observed effects between
supplementation levels (P>.10) and cycles (P>.05) to the F/P, MSFM, MSFV, MV/MM, MSLV
and MSCV. To variable ALT, it was observed difference (P<.05) between cycle 4 in relation the
others. The MSFT was affected (P<.05) by supplementation levels, where the sheeps
supplemented to the 0.6% LW was similar (P>.05) to the 0.0 and 1.8% LW levels, however the
0.6%LW was highest (P<.05) than 1.2%LW. It was not observed effect of supplementation levels
(P>.10) and cycles (P>.05) on the residual height, with an average of 28.42 cm. There were no
effects (P>.10) supplementation levels and cycles (P>.05) on the MSFTres and MSFMres,
averaging 6121 and 2411 kg/ha, respectively. In relation to supplementation levels on MSFTres,
it were not observed differences (P>.05) between 0.0, 0.6 and 1.8% levels, however the 0.6%LW
was highest (P<.05) than 1.2%LW. The same ocurred with MSFMres. There was a square effect
(P<.10) of supplementation level on the MSFVres, however there was not observed effect
(P>.05) of cycles. It was not observed effect of supplementation levels (P>.10) and cycles
(P>.05) on the MV/MMres relation. It was estimated MSLVres of 1429 and 1637 kg/ha
to 0.0 and 1.8% LW levels. The same ocurred to the residual LAI. There was a square effect
(P<.10) of supplementation level on the MSCVres, with a minimum estimated of 1789 kg/ha,
with 1.2% LW level. The addition of supplementation level caused increase (P<.10) in F/Cres. It
was not observed effects between supplementation levels (P>.10) about DPP. In relation to the
cycles, the cycle 4 was biggest than cycle 2, however the cycle 4 was similar in relation the
others. The biggest time grazing occurred in 0.0% supplementation level, decreasing gradually
and raising back only in the 1.8% supplementation level. The time ruminating was superior in
0.6% LW supplementation level, mainly in pleasant temperature. The idleness time was superior
in 1.2% supplementation level, mainly after the supplementation (periods of 14-20h). The
number of supplement/salt ingestions was raised with the increase in the supplementation level
from 11 to 14h periods. In it was raised with the increase in the supplementation level up to 1.2%
PV and was concentrated from 11 to 14h periods. The water ingestion raised with the increase in
the supplementation level up to 1.2% LW and it was concentrated from 11 to 14h. The urination
was superior in 1.8% LW supplementation level from 5 to 8h. The gradual rise in the bite rate
until 1.2% LW from 8 to 20h periods, with posterior fall suggests an additive effect of the
supplement on the grass until such level, and a substitutive effect beyond this level. The total
time under shade was concentrated in the hottest periods of day and was reduced with the
supplementation level up to 1,2%. It was observed square effects of supplementation levels about
GMD, estimated in 65.87 e 113.15 g/day from male sheep s not supplemented and receiving
1.8% LW supplement. The same occurred with GPT. The D12 to 0.0% LW level was estimated
in 204 days, decreasing to 113 days when the sheep s received 1.8% LW supplement. It was
observed square effects of supplementation levels about TLUA, with a minimum estimated in 63
sheep s/ha, with 0.39% LW of supplement. It was observed square effects of supplementation
levels about TLUA, estimated in 7.67 and 8.98 AU/ha from male sheep s not supplemented and
receiving 1.8% LW supplement, respectively. It was observed square effects of supplementation
levels about RPV, estimated in 1538 e 3264 kg LW/ha x year from sheep s not supplemented and
receiving 1.8% LW supplement, respectively. It was observed linear reduction (P<.10) on CAC
when increased the supplementation levels. The economic analysis showed the highest profitable
to the 0.6% LW supplementation level, with electrical fence, three hectares (minimum) and sale
price above of R$ 3,00/kg LW.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:1261
Date20 February 2006
CreatorsRoberto ClÃudio Fernandes Franco Pompeu
ContributorsMarcos ClÃudio Pinheiro RogÃrio, Magno Josà Duarte CÃndido, Josà Neuman Miranda Neiva
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Zootecnia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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