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Depress?o materna no per?odo perinatal e macroarquitetura do sono ao final do primeiro ano de vida

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Previous issue date: 2018-08-17 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The period extending from pregnancy to the months following delivery, although usually associated to positive feelings, represents a moment of great vulnerability to the development of major depressive disorders. Perinatal depression is a frequent pathology, and its consequences extend beyond the mother, potentially affecting the relationship with her partner and family functioning. Early exposure to maternal depression is associated to lower breastfeeding rates, impairment of mother-infant bonding, and consequences over child growth and development. Perinatal depression has been linked to infant sleep disturbances as early as in the neonatal period, with description of more night wakings, shorter sleep duration and more fragmented sleep. Sleep plays a fundamental role in child cognitive, social, and emotional development, and its disturbances, in a crucial moment of brain development, may facilitate significant and persistent dysfunctions. Studies associating maternal depression to child sleep disturbances show important heterogeneity in terms of design as in moment of sleep assessment. Sleep patterns go through important changes throughout the first twelve months of life, rendering impaired the association?s precise evaluation, as well as that of its potential long-term consequences. This study aimed to investigate the association between perinatal depression and altered infant sleep macrostructure at one year of life among participants in a birth cohort. In this population-based study, recruitment was carried out from pregnancy to soon after delivery, aiming to include all livebirths in the municipality of Pelotas throughout the year of 2015. Participants to one or both cohort-nested trials and those lacking information on maternal depression were excluded from these analyses. For the diagnosis of perinatal depression, the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) was completed during pregnancy and 3 months after delivery, having been considered perinatally depressed mothers who scored ?13 points in one or both follow-ups. Infant sleep was assessed at 3 months through the Brief Infant Sleep Questionnaire (BISQ) and, at 12 months, through the same subjective questionnaire added to objective data derived from continuous 24-hour actigraphy. Main sleep outcomes were number of night time wakings, night vigil time and total sleep duration in 24 hours. The sample consisted of 2222 mothers/infants, in
which prevalence of perinatal depression was of 22.3% (CI 95% 20.5-24). Adjusted analyses using Poisson?s regression from BISQ-derived data showed greater risk of >3 night time wakings at 12 months among infants of depressed mothers (RR 1.52; CI 95% 1.06-2.18; p=0.02). Actigraphic data did not, however, confirm those findings (adjusted RR=1.24; CI 95% 0.85-1.81; p=0.26). No association was found between perinatal depression and the other investigated sleep variables. This study suggests a potential defining role of dysfunctional cognition among mothers with a history of perinatal depression on infant sleep characteristics at the end of the first year of life. / O per?odo que se estende da gesta??o at? os meses seguintes ao parto, apesar de normalmente associado a sentimentos positivos, representa um momento de grande vulnerabilidade ao desenvolvimento de quadros depressivos maiores. A depress?o perinatal ? um dist?rbio frequente, cujas consequ?ncias se estendem para al?m da mulher acometida, potencialmente exercendo efeito sobre a rela??o com o parceiro e o funcionamento familiar. Exposi??o precoce a depress?o materna associa-se a menores taxas de amamenta??o, preju?zo do v?nculo com o beb?, e consequentes efeitos sobre o crescimento e desenvolvimento infantis. Evid?ncias associam a depress?o perinatal a dist?rbios do sono da crian?a desde o per?odo neonatal, sob a forma de maior n?mero de despertares noturnos, menor dura??o de sono e maior fragmenta??o. O sono, por sua vez, exerce papel primordial no desenvolvimento cognitivo, social e emocional da crian?a, e seus dist?rbios, em um per?odo crucial do desenvolvimento cerebral, podem favorecer disfun??es significativas e permanentes. Existe uma importante heterogeneidade em rela??o tanto ao delineamento dos estudos que associam depress?o materna a dist?rbios do sono na crian?a, quanto ao momento de avalia??o do sono, que sofre mudan?as significativas no decorrer dos primeiros doze meses de vida. Com isso, a avalia??o dessa poss?vel associa??o fica prejudicada, assim como a mensura??o de suas consequ?ncias a longo prazo. Este estudo objetivou investigar a presen?a de associa??o entre depress?o perinatal e altera??es da macroarquitetura do sono de lactentes com um ano de vida, participantes de uma coorte de nascimentos. Neste estudo de base populacional, o recrutamento ocorreu desde a gesta??o at? logo ap?s o parto, visando incluir todos os nascidos vivos na cidade de Pelotas no transcorrer de 2015. Participantes de uma das interven??es aninhadas ? coorte e aqueles sem informa??es referentes ? depress?o materna foram exclu?dos desta an?lise. Para diagn?stico de depress?o perinatal, foi aplicada a Escala de Depress?o P?s-natal de Edimburgo (EPDS) na gesta??o e 3 meses ap?s o parto, tendo sido consideradas deprimidas as m?es com pontua??o ?13 em um ou ambos os acompanhamentos. O sono dos lactentes foi avaliado aos 3 meses atrav?s do Brief Infant Sleep Questionnaire (BISQ) e, aos 12 meses, a partir dos mesmos dados subjetivos somados a informa??es objetivas obtidas a partir de 24 horas cont?nuas de
actigrafia. Os principais desfechos de sono analisados foram o n?mero de despertares noturnos, dura??o da vig?lia noturna, e tempo total de sono em 24 horas. A amostra constituiu-se de 2.222 m?es e lactentes, na qual a preval?ncia de depress?o perinatal foi de 22,3% (IC95% 20,5-24). Pelo BISQ, as an?lises ajustadas atrav?s de regress?o de Poisson mostraram maior risco para >3 despertares noturnos aos 12 meses entre filhos de m?es deprimidas (RR 1,52; IC95% 1,06-2,18; p=0,02). No entanto, a avalia??o dos dados actigr?ficos n?o confirmou este achado (RR ajustado=1,24; IC95% 0,85-1,81; p=0,26). N?o houve associa??o entre depress?o perinatal e as demais vari?veis do sono. Este estudo sugere um potencial papel definidor da impress?o disfuncional entre m?es com hist?ria de depress?o perinatal sobre as caracter?sticas do sono dos lactentes ao final do primeiro ano de vida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/8369
Date17 August 2018
CreatorsEl Halal, Camila dos Santos
ContributorsNunes, Magda Lahorgue, Hallal, Pedro Rodrigues Curi
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de, PUCRS, Brasil, Escola de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-721401722658532398, 500, 500, 500, 600, -224747486637135387, -969369452308786627, 3590462550136975366

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