Esse trabalho pretende investigar as diferentes percepções de significado da palavra paisagem e seus desdobramentos na atividade do arquiteto urbanista. Para tanto, percorre um primeiro desenvolvimento que associa paisagem às diferentes concepções que se têm dela, procurando distinguir a qualidade que nos parece fundamental: a de ser um grande articulador de temas, lugar de múltiplas valências estéticas que dão significado à relação entre homem e natureza. A confusão entre paisagem e o que venha a ser natureza, associado ao fenômeno de supremacia de uma suposta ciência e conseqüente crescimento da figura do planejamento corroboram a redução do complexo significado da paisagem. A questão da possível sobrevivência em tempos modernos de chaves estéticas ligadas ao século XVIII constitui o cenário para a distinção da figura de Frederick Law Olmsted como pioneiro da atividade da arquitetura da paisagem com dimensões para toda a cultura de uma época. A paisagem como a construção de um olhar comparece nessa elaboração, tecendo a partir de exemplos históricos uma multiplicidade de significados que recusam os estreitamentos, apontando algumas fontes de possíveis enganos. A tese afirma a dimensão cultural e estética da arte como pivô nas criações de uma arquitetura da paisagem. / This research intends to explore the several meaning perceptions of the word landscape and their connection to the activity of the architect. Therefore, it runs at first the different concepts of the term landscape, trying to sort out of them the quality that seems fundamental to us: to be the great link to different themes, the place of multiple aesthetic values that makes meaningful the human-nature relationship. The confusion between concepts of landscape and nature, due to the supremacy of so-called science, and the subsequent outgrowth of planning corroborate the reduction of the complex meaning of the landscape concept. The question of a possible survival in modern times of aesthetic keys from the 18th century constitutes the background to the distinction of Frederick Law Olmsted as a pioneer in the activity of landscape architecture, of great significance of a whole era. Landscape as a construction of the eye appears in this elaboration, interlacing from historical examples a multiplicity of meanings that rejects to be straitened, and points to sources of possible misunderstandings. This work reaffirms the cultural and aesthetic dimension of art as motor for the inventions of landscape architecture.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-08102008-170940 |
Date | 27 August 2008 |
Creators | Luciana Bongiovanni Martins Schenk |
Contributors | Carlos Roberto Monteiro de Andrade, Ricardo Marques de Azevedo, Vladimir Bartalini, João Marcos de Almeida Lopes, Vera Maria Pallamin |
Publisher | Universidade de São Paulo, Arquitetura e Urbanismo, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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