Return to search

Características físicas do lenho em grupos fenológicos foliares de arbóreas de cerrado

Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-08-28T14:07:07Z
No. of bitstreams: 1
DissNCV.pdf: 1386182 bytes, checksum: 58b2a2b04857f39a3f3fc9209b911165 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-09-06T13:29:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissNCV.pdf: 1386182 bytes, checksum: 58b2a2b04857f39a3f3fc9209b911165 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-09-06T13:29:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissNCV.pdf: 1386182 bytes, checksum: 58b2a2b04857f39a3f3fc9209b911165 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-06T13:36:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DissNCV.pdf: 1386182 bytes, checksum: 58b2a2b04857f39a3f3fc9209b911165 (MD5)
Previous issue date: 2016-10-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Leaf phenological groups of cerrado tree species show significant differences not only concerning the maintenance of foliage throughout the year but also about reproductive phenology as the peak and duration of flowering. In addition to the vegetative and reproductive phenology, deciduous (DE) semideciduous (SD) and evergreen (EV) cerrado trees have canopy architecture and the type of branching and leaf production significantly different. Therefore, the structure and functionality of wood probably show significant differences in these three groups (DE, SD, and EV). We aimed to determine the physical characteristics of wood and their relationships in aerial and underground parts of DE, SD, and EV tree species of cerrado vegetation. Internal (density, porosity, and water storage capacity) and external (crown height and root depth) physical traits of wood were determined in species distributed in DE, SD, and EV in two stages of development: adult and in the initial growth. By sections of the trunk at the transition between aerial and underground portions, we obtained results from bark and trunk in studied leaf phenological groups. There was a significant difference between DE and EV in a functional gradient where we found SD species. This group showed similar values to DE or EV species or even significantly different from both groups depending on the analyzed trait. Thus, the species distributed in leaf phenological groups also differed significantly in internal and external physical characteristics of wood in branches, in the transition from aerial to aboveground part and underground portion. These results indicated species grouped by leaf phenology have several other physical characteristics significantly different. Therefore, leaf phenological groups of cerrado trees are, in fact, functional groups. It has been successfully used to show that leaf phenology is just one attribute among many others traits distributed in the canopy, stem, and root assembling tree species of cerrado in at least three functional groups. Therefore, regardless the phylogenetic relatedness in each foliar phenological group these species belong to a functional group.
Adults DE species growing under natural conditions are taller and have branches less dense and with more imbibition capacity than EV species. Conversely, in early years of growth DE were still taller with a deeper root system but with branches, stem and roots less dense than EV species. The inversion of wood internal traits between DE-EV demonstrated that the strategies for the acquisition and use of resources changed during tree development. It resulted in adult individuals significantly different and these changes probably depended on the biomass accumulated (size) in cerrado trees. The identification of these functional groups of trees is useful for more efficient management of protected areas or for recovering degraded areas of cerrado vegetation. The functional groups of cerrado trees could be identified not only by a list of attributes significantly different but by the reliance among these traits. These relationships built up a particular syndrome in each functional group. Syndromes originated through compromises among characteristics result in specific skills for acquisition, use and storage resources in every tree functional group. These skills result in similar survival strategies (reproduction, growth, and defense) and responses to environmental stresses in each of these functional groups of tree species of the cerrado vegetation. / Grupos fenológicos foliares de espécies arbóreas de cerrado apresentam diferenças significativas não só com relação à manutenção da folhagem ao longo do ano, mas também em relação à fenologia reprodutiva como o pico e a duração da floração. Além da fenologia vegetativa e reprodutiva, decíduas (DE) semidecíduas (SD) e sempre verdes (SV) arbóreas do cerrado apresentam uma arquitetura da copa e um tipo de produção de ramos e folhas significativamente diferentes. Portanto, a estrutura e a funcionalidade do lenho provavelmente também apresentam diferenças significativas nesses 3 grupos. Os objetivos desse trabalho foram determinar características físicas e suas inter-relações no lenho da parte aérea e subterrânea de espécies DE, SD e SV arbóreas do cerrado. Características físicas internas (densidade, porosidade e capacidade de armazenamento de água) e externas (altura da copa e profundidade das raízes) do lenho foram determinadas em várias espécies arbóreas DE, SD e SV adultas e na fase inicial de crescimento. Por meio da obtenção de secções transversais do tronco na altura do colo da planta determinamos também características físicas da casca e do lenho nessa região de transição da porção aérea e subterrânea nos 3 grupos fenológicos foliares. Ocorreu uma significativa diferenciação entre DE e SV para a maioria das variáveis estudadas em um provável gradiente funcional onde transitam as espécies SD. Esse grupo mostrou valores similares às DE, ou às SV ou ainda significativamente diferentes de ambos os grupos dependendo da característica analisada. As espécies distribuídas nos grupos fenológicos foliares, portanto, mostraram diferenças significativas quanto às características físicas internas e externas do lenho na parte aérea, na transição da parte aérea e na porção subterrânea. Esses resultados indicam que as espécies agrupadas por meio da fenologia foliar apresentam várias outras características físicas do lenho significativamente diferentes destacando que os grupos fenológicos foliares são, de fato, grupos funcionais. Independente da proximidade filogenética entre as espécies a fenologia foliar foi usada com sucesso para demonstrar que essa característica é apenas mais um atributo entre muitos outros distribuídos na copa, no caule e na raiz que agrupam espécies arbóreas do cerrado em ao menos 3 grupos funcionais. DE adultas crescendo em condições naturais são significativamente mais altas e apresentam um lenho nos ramos mais poroso, com maior capacidade de embebição e menor densidade que as espécies SV. Nos primeiros anos de crescimento em campo as DE também se mostraram mais altas com um sistema radicular mais profundo, mas com ramos, caule na altura do colo e raízes mais densos, menos porosos e com menor capacidade de embebição que as SV. A inversão das características internas do lenho entre os grupos funcionais nas diferentes fases do ciclo de vida demonstrou que as estratégias de aquisição e uso dos recursos são alteradas durante o desenvolvimento resultando, ao final, em adultas distribuídas em grupos funcionais significativamente diferentes. Essa inversão de características entre as fases de crescimento provavelmente depende da biomassa acumulada (tamanho) do indivíduo nas arbóreas do cerrado. A identificação desses grupos funcionais de arbóreas por meio de suas estratégias de aquisição, uso e estoque de recursos pode ser utilizada para um manejo mais eficiente de áreas protegidas ou na recuperação de áreas degradas do cerrado. Os grupos funcionais de árvores do cerrado puderam ser identificados não só por uma lista de atributos significativamente diferentes, mas por inter-relações de dependência entre esses atributos. Essas relações de dependência formam síndromes características em cada grupo funcional. As síndromes originadas por meio dos compromissos entre as características resultam em competências específicas para a aquisição, uso e estoque de recursos em cada grupo funcional. Essas competências conferem estratégias de sobrevivência (reprodução, crescimento, defesa) resultando necessariamente em respostas similares aos estresses ambientais em cada um desses grupos funcionais de espécies arbóreas do cerrado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/9078
Date10 October 2016
CreatorsVenancio, Natalia Cristina
ContributorsPrado, Carlos Henrique Britto de Assis
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0035 seconds