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Desenvolvimento de microesferas de PLGA contendo interleucina-2 para aplicação na terapia anti-neoplástica

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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uma estratégia tecnológica para superar as limitações hoje encontradas na aplicação
clínica da Interleucina 2 (IL-2) para imunoterapia contra o câncer é o desenvolvimento de
um sistema de liberação controlada que mantenha a estabilidade da proteína encapsulada e
promova uma liberação sustentada dessa proteína, para estimular o próprio sistema imune
do paciente a combater a doença neoplásica, sem causar efeitos indesejáveis. Sistemas de
liberação controlada, microcápsulas ou microesferas, podem ser preparados através do uso
de polímeros biodegradáveis e biocompatíveis, tais como o copolímero de ácido láctico e
glicólico (PLGA) aprovado pela vigilância sanitária americana Food and Drug
Administration (FDA) para tratamento clínico. Estes sistemas poliméricos apresentam
como principal vantagem a possibilidade de modular características da partícula, como a
eficiência da microencapsulação e o perfil de liberação da proteína. O principal desafio
deste trabalho foi desenvolver microesferas biodegradáveis de PLGA contendo
Interleucina-2 pelo método de emulsificação/evaporação do solvente com propriedades
controladas como tamanho de partícula, eficiência de encapsulação e cinética de liberação
in vitro, para posterior ensaio pré-clínico. Investigou-se o efeito de variáveis do processo
como o efeito do agente emulsificante, o tipo de solvente e a velocidade de agitação,
encapsulando-se albumina de soro bovina (BSA), como proteína modelo, em microesferas
de PLGA. Neste estudo, foram definidas as condições de processo e formulação para a
obtenção de microesferas de PLGA contendo IL-2, onde também se explorou o efeito da
presença de agentes estabilizantes como polietilenoglicol e BSA na encapsulação de IL-2.
Inovando no processo de produção de micropartículas poliméricas, o uso de
micromisturadores desenvolvidos em LTCC (Cerâmica com baixa temperatura de
sinterização) foi explorado como alternativa tecnológica ao processo convencional que
envolve agitação mecânica na etapa de emulsificação. Microesferas de PLGA foram
produzidas utilizando diferentes tipos de dispositivos microfluídicos e os resultados
obtidos mostraram a viabilidade técnica desta inovação tecnológica, gerando microesferas
contendo IL-2, com eficiência de encapsulação e tamanho de partículas similares às
microesferas obtidas pelo processo convencional (eficiência de encapsulação da ordem de
80%, partículas menores que 40 μm).
As microesferas de PLGA contendo IL-2 foram desenvolvidas na tentativa de se
estabelecer um perfil cinético de liberação de IL-2 que possa solucionar problemas relacionados à aplicação intra-tumoral da IL-2 livre, visando o desenvolvimento de terapias
biológicas para câncer avançado de cabeça e pescoço. O estudo pré-clínico das
microesferas de PLGA contendo IL-2 foi realizado em dois modelos experimentais de
tumor, Melanoma B16F10 e Carcinoma de Erlich. Os resultados obtidos no estudo préclínico
realizado com os dois modelos tumorais coloca em evidência a importância de
ajuste dos modelos experimentais utilizados no desenvolvimento de terapias biológicas de
câncer usando sistemas de liberação controlada, onde a velocidade de evolução do tumor e
o tempo de duração de ensaios são decisivos para o desenvolvimento da resposta biológica
desejada

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3005
Date31 January 2008
CreatorsMaria Ribeiro Costa, Roseane
ContributorsInês Ré, Maria
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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