Return to search

PODA VERDE NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DE UVA CV. RUBI (Vitis vinifera L.) NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_6453_29 - Dissertação Luiz Carlos Marozzi Zanotti20150904-132631.pdf: 1269146 bytes, checksum: 76ff6f81da4c7d55c1edd4b9a0862a74 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-05 / A produção de uvas vem ganhando, cada vez mais, destaque na economia do Brasil. O nordeste brasileiro é responsável pela produção das melhores uvas finas de mesa do Brasil, inclusive com qualidade que possibilita a exportação para vários países do mundo. Portanto, não é uma novidade o cultivo da uva em regiões quentes, o que não existia ainda, eram pesquisas com a uva no norte capixaba. A videira Vitis Vinifera L. cv. Rubi é uma das uvas de mesa mais importantes no Brasil. Para o seu cultivo, temos o sistema de poda verde (desponte) que é realizada em videiras com o objetivo de equilibrar o desenvolvimento vegetativo e a produção, visando à alta produtividade e à melhoria da qualidade da uva. Devido à falta de parâmetros científicos em relação à uva cv. Rubi no estado do Espírito Santo, o experimento teve como objetivo avaliar o número ideal de folhas que deve ser deixado nos ramos para se obter melhor produtividade e qualidade de frutos para as condições encontradas na região. O experimento foi conduzido no Sítio São Lázaro, bairro Córrego do Ribeirão, município de São Mateus ES, no período de fevereiro de 2011 a agosto de 2012, com a videira cv. Rubi. O delineamento foi em blocos casualizados, com 5 tratamentos e 4 repetições, e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os tratamentos foram compostos de 15,20, 25, 30 folhas seguidas e 22 folhas alternadas, sendo que os ramos foram cortados a partir da última folha contada de cada tratamento. Foram avaliados 5 cachos por repetição, sendo que foi estabelecido um total de 50 bagas por cacho para uniformizá-los. As variáveis avaliadas nos tratamentos foram as características física e química dos cachos e da uva, características fisiológicas da folha e a média de crescimentos dos ramos. Depois de colhidos, os cachos e as folhas foram levados ao laboratório de Fitotecnia do Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES para realização das análises. Após os resultados das análises, verificou-se que o número de folhas deixados através da poda verde (desponte) não influenciou a massa média dos cachos, porém, influenciou no número médio de cachos produzidos por planta, e no comprimento dos cachos, ou seja, influenciando diretamente na produtividade. O diâmetro da baga, o número de sementes por baga e a porcentagem não foram influenciados pelos tratamentos (número de folhas). As características químicas das bagas não foram influenciadas pelos tratamentos. O tratamento com 15 folhas proporcionou aumento na área foliar e também no teor de clorofila a, clorofila b e clorofila total. O crescimento dos ramos não foi influenciado pelos tratamentos, porém, os ramos que apresentavam cachos mostraram maior crescimento e consequentemente maior formação de novas folhas. Com isso, conclui-se que o desponte não influencia na qualidade dos frutos, mas sim na produtividade da videira cv. Rubi, em que 25 folhas obteve a maior produtividade comparado com os demais tratamentos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5203
Date05 April 2013
CreatorsZANOTTI, L. C. M.
ContributorsFERNANDES, A. A., ALEXANDRE, R. S., SCHMILDT, O., CZEPAK, M. P., SCHMILDT, E. R.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Agricultura Tropical, Programa de Pós Graduação em Agricultura Tropical, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds