[pt] O presente estudo discute um problema teológico: Deus é ou não é silencioso? Depois da encarnação em Jesus Cristo, não se pode mais julgar Deus de omisso ou silencioso. Na segunda pessoa da Trindade, Ele se revela solidário ao homem, caminha junto, sofre junto, é presente na sua forma kenótica. Isso nos é revelado por Jesus em sua vida e missão. A pesquisa chega assim a primeira questão: o que aconteceu com o humano que se distanciou deste ponto de referência? Jesus, Deus encarnado, traz a esperança que nos afirma que hoje, como sempre, ainda se pode crer que a paz e o bem são possíveis porque o mal não é mais forte que o bem. Ainda é possível falar de um Deus que se faz cercar e preceder da presença da paz e da justiça e cujo outro nome é Amor. O Crucificado não é a sacralização do absurdo do mal e da violência, mas a mais completa expressão da definição joanina: Deus é amor! E por isso a fonte de toda esperança.
Mas se Deus é amor, perguntar-se pelo silencio de Deus é inerente ao homem que olha ao seu redor. Questiona-se sobre o mal, pergunta-se pela finitude não aceita, pela morte indesejada e, apesar disso, acontecida, pelo absurdo da morte do inocente, do sofrimento do justo, dos acidentes inexplicáveis, das doenças degenerativas, das violências vivenciadas em cada dia... O presente trabalho fundamentará seu estudo e buscará algumas respostas na obra O Deus Crucificado de J. Moltmann e no livro Jesus libertador de Jon Sobrino. / [en] This study discusses a theological problem: Is GOD silent or not? After the reincarnation of Jesus Christ, we can no longer judge GOD absent or silent. In the second person of the Trinity, He reveals himself with solidarity to men, walks alongside them, suffers with them, and is present in his kenotic form. This is revealed to us by Jesus Christ in his life and mission. This research brings to life the first question: What happens with the person who distances himself from this reference point? Jesus, GOD reincarnated, brings hope that tell us that today, as always, we can still believe that the peace and goodness are possible because evil is not stronger than good. It is still possible to speak of a GOD that it is surrounded and preceded by the presence of peace and justice and whose other name is LOVE. The crucified is not the sacralisation of the absurdity of evil and violence, but the most complete expression of the John definition: GOD IS LOVE! And so the source of all hope. But if GOD is love, to question Jesus Christ silence, is inherent to the men looking around themselves. Questions about evil, the end not welcomed, the unwanted death, and nevertheless, taking place, the absurd death of the innocent, the suffering of the just, the inexplicable accidents, the degenerative diseases, violence experienced every day… This work reasons for the study and will seek for some answers in the works of The Crucified God by J. Moltmann and Christ, the Liberator by Jon Sobrino.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:33810 |
Date | 07 May 2018 |
Creators | SERGIO ALEJANDRO RIBARIC |
Contributors | CESAR AUGUSTO KUZMA, CESAR AUGUSTO KUZMA, CESAR AUGUSTO KUZMA |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
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