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Variação temporal na predação de ninhos de jacaré-açu (Melanosuchus niger, Alligatoridae) na Amazônia Central, Brasil / Temporal Variation in Black Caiman (Melanosuchus niger, Alligatoridae) Nest Predation in Central Amazonian, Brazil

Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-04-06T13:17:52Z
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Previous issue date: 2017-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the Amazon floodplain, the nesting period of the black caiman (Melanosuchus niger)
occurs in the dry season, when land areas are available. The incubation period can
extend up to 90 days. The main threats to the success of nesting of black caiman are
flooding and predation of nests. The main predators of black caiman eggs are jaguars
(Panthera onca), tegu lizards (Tupinambis teguixim), capuchin monkeys (Sapajus
macrocephalus) and humans (Homo sapiens). In this study, we investigated the
relationship between predator attacks on nests and incubation period, and evaluated
the influence of initial predation on subsequent predation in the Mamirauá Sustainable
Development Reserve. We also evaluated the influence of presence of females near the
nests and manipulation of nests on the occurrence of attacks. We compared results
from data obtained with camera traps and vestiges left by predators on estimates of
rates of predation by different predators. Egg predation was recorded in 32% of the 658
black caiman nests monitored for two years. Our results suggest that the probability of
predation on black caiman eggs is relatively constant throughout the incubation period
and that predation on eggs was lower when adults, presumably females, were present.
The opening of nests and handling of eggs did not increase the number of attacks on
black caiman nests. Nest opening by a predator appeared to increase the chances of a
subsequent attack because most of the attacks on nests occurred soon after a predator
first opened the nest. However, attacks by another species of predator do not appear tobe necessary to initiate attacks by any of the species of predator. Results based on
camera traps and vestiges were generally similar, but of vestiges underestimates the
number of species that attacked the nest in more than one predation event. This making
the method ineffective for studies that seek information on all species of predators
involved. / Na várzea amazônica, o período de nidificação do jacaré-açu (Melanosuchus niger)
ocorre na época da seca, quando áreas terrestres ficam disponíveis. O período de
incubação pode durar até 90 dias. As principais ameaças ao sucesso da nidificação do
jacaré-açu são a inundação e a predação dos ninhos. Os principais predadores de ninhos
de jacaré-açu são a onça pintada (Panthera onca), o lagarto jacuraru (Tupinambis
teguixim), o macaco prego (Sapajus macrocephalus) e o homem (Homo sapiens). Neste
estudo, foi investigada a relação entre os ataques de predadores aos ninhos e o período
de incubação e avaliou-se a influência da predação inicial na predação subsequente na
Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá. Também foi avaliada a
influência da presença de fêmeas perto dos ninhos e da manipulação de ninhos na
ocorrência de ataques. Os resultados de dados obtidos com armadilhas de câmeras e de
vestígios deixados por predadores foram comparados em estimativas de taxas de
predação por diferentes predadores. A predação de ovos foi registrada em 32% dos 658
ninhos monitorados por dois anos. Os resultados sugerem que a probabilidade de
predação em ovos de jacaré-açu é relativamente constante ao longo do período de
incubação e que a predação nos ovos foi menor quando adultos, presumivelmente
fêmeas, estavam presentes. A abertura dos ninhos e o manejo dos ovos não
aumentaram o número de ataques aos ninhos. A abertura do ninho por um predador
pareceu aumentar as possibilidades de um ataque subsequente, porque a maioria dos
ataques aos ninhos ocorreu logo depois que um predador abriu primeiramente o ninho.
No entanto, os ataques de outra espécie de predador não parecem ser necessários parainiciar ataques de qualquer espécie de predador. Os resultados baseados em armadilhas
fotográficas e vestígios foram semelhantes, porém os dados de vestígios subestimam o
número de espécies que atacaram quando o ninho teve mais de um evento de
predação. Isso torna o método ineficaz para os estudos que procuram informações
sobre todas as espécies de predadores envolvidos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/2243
Date08 March 2017
CreatorsTorralvo, Kelly
ContributorsMagnusson, William Ernest
PublisherInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Biologia (Ecologia), INPA, Brasil, Coordenação de Pós Graduação (COPG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA, instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, instacron:INPA
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation5004743602847313034, 600, 600, 600, 3806999977129213183, 2075167498588264571

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