O objetivo deste estudo é, por meio de uma pesquisa quantitativa, investigar que modo verbal seleccionar após verbos semi-factivos no português europeu. O objetivo é encontrar os fatores determinantes para esta escolha. O corpus, por meio do qual este estudo foi feito, é constituído por trechos jornalísticos do jornal português Público, do qual foram recolhidas frases regidas por verbos semi-factivos, quer em afirmação, quer em negação. A hipótese prevê que o emprego do indicativo em afirmativo esteja perto de 100 % e perto de 50 % respetivamente entre o indicativo e o conjuntivo em negação. Quer dizer, a hipótese prevê que o conjuntivo ocorre na primeira pessoa do singular e plural em negação, mas não na terceira pessoa do singular e plural em negação. O resultado obtido pela busca quantitativa está de acordo com a hipótese: 94 % do indicativo e 6 % do conjuntivo em afirmativo, 56,7 % do indicativo e 43,3 % do conjuntivo em negação. A conclusão é que o modo verbal frequentemente segue a atitude epistémica mostrada pelo enunciador da frase e que a negação afeta a pressuposição quando o conceptualizador primário coincide com o sujeito da oração principal.
Identifer | oai:union.ndltd.org:UPSALLA1/oai:DiVA.org:su-121038 |
Date | January 2015 |
Creators | Dahlin, Sten |
Publisher | Stockholms universitet, Romanska och klassiska institutionen |
Source Sets | DiVA Archive at Upsalla University |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Student thesis, info:eu-repo/semantics/bachelorThesis, text |
Format | application/pdf |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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