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Previous issue date: 2006-11-22 / This work analises, in the sociological macro level, which perspective should
be applied to study white collar crimes in criminology. The sistematic study of crime
has begun in the beginning of the XVIII century with the Classic School, however, it
has been in the end of the XIX century that emerged the sociologycal studies of
crime, influenced by the works of Durkheim. In the beginning of the XX century,
sociology has turned an universitary discipline, in the University of Chicago, where
has been developped the first sociologycal theory of crime, the Chicago School.
Then, the sociology has been divided in two distinct levels, the micro level sociology,
which studies the interaction between society and man, and the macro level, which
studies the society's structure. The term white collar crime was criated by the
american sociologist Edwin Sutherland, in 1939. For him, white collar crime is that
one commited by respectable person from the high social class, in his business.
Sutherland noted that the punishment of these crimes was less commom than the
punishment of the ordinary crimes. The macro level theories which considered this
question were the anomie theory, labeling approach, conflict criminology and critical
criminology. The first one has analised the theme in the etiologic perspective and the
others has used the perspective of social reaction. The etiologic perspective intends
to find an ontologic substract in crime and reveal its causes. The perspective of
social reaction considers the crime a criation of the criminal system, by the selection
of actions, interpretation and a final definition in a judicial sentence. This work intends
to demonstrate that the study of white collar crimes should addopt the social reaction
perspective, because, it should answer in first place the question: why the white
collar crimes are not absorved by the criminal system? As it's impossible to obtain
some reliable sample to develop etiologic studies if the real forces that control the
penal system and the society were not revealed / O trabalho analisa, na óptica da macrossociologia, qual o paradigma deve
ser utilizado para se estudar os crimes do colarinho branco em criminologia. O
estudo sistematizado do delito se iniciou no século XVIII com a Escola Clássica,
entretanto, foi no fim do século XIX que surgiram os estudos sociológicos do delito,
influenciados pelo trabalho de Durkheim. No início do século XX a sociologia se
tornou disciplina universitária, na Universidade de Chicago, dando origem à primeira
teoria sociológica do delito, a chamada Escola de Chicago. Então, a sociologia
passou a se desenvolver em duas linhas distintas, a microssociologia, que estuda a
interação entre a sociedade e o indivíduo e a macrossociologia, que se detém no
estudo da sociedade. Crimes do colarinho branco foi um termo criado pelo
sociólogo norte-americano Edwin Sutherland, em 1939. Para ele crime do colarinho
branco é aquele cometido por pessoa de respeito e elevada classe social, no
exercício de sua atividade. Suhterland percebeu que a punição de tais delitos era
bem menor do que a punição dos crimes ditos comuns. As teorias
macrossociológicas que abordaram os crimes do colarinho branco foram a teoria da
anomia, o labeling approach, a criminologia do conflito e a criminologia crítica. A
primeira o fez sob o paradigma etiológico e as demais adotaram o paradigma da
reação social. O paradigma etiológico busca no delito um conteúdo ontológico e,
assim, revelar suas causas. O paradigma da reação social entende que o delito é
um fenômeno criado pelo sistema penal, por meio da seleção de condutas,
interpretação e definição final em uma sentença. A dissertação pretende demonstrar
que o estudo dos delitos do colarinho branco deve adotar o paradigma da reação
social, pois deve, necessariamente, responder em primeiro lugar a pergunta: por que
os crimes do colarinho branco não são absorvidos pelo sistema penal? Pois, não há
como se obter qualquer amostra confiável para realizar estudos etiológicos se não
forem desvendadas as verdadeiras forças que regem o sistema penal e informam a
própria organização social como um todo
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/7468 |
Date | 22 November 2006 |
Creators | Veras, Ryanna Pala |
Contributors | Marques, Oswaldo Henrique Duek |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Direito, PUC-SP, BR, Direito |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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