[pt] A presente dissertação analisa o postulado da pureza
metodológica como princípio da Teoria Pura do Direito de
Hans Kelsen em sua perpetuação no senso comum teórico dos
juristas, revelando as suas dimensões míticas. A releitura
de Kelsen é realizada à luz das críticas à pureza
metodológica desenvolvidas por Luis Alberto Warat
principalmente em sua obra A Pureza do Poder. O estudo
inclui referências conceituais de Roland Barthes, Gaston
Bachelard e Antonio Negri, vinculadas a propostas de
sistemas ilusórios criativos, como a modernidade
imanente e o transurrealismo. O referido postulado é
contextualizado no arcabouço paradigmático moderno como
obstáculo epistemológico para a produção de um saber
crítico que construa novos objetos de conhecimento no
campo jurídico. / [en] This dissertation examines the premise of methodological
purity as a principle of Hans Kelsen´s Pure Theory of Law,
in this perpetuation of the theoretical juristic common
sense, revealing its mythic dimensions. A rereading of
Kelsen is realized in the light of criticism of
methodological purity developed by Luis Alberto Warat,
principally in his work The Purity of Power. The study
includes conceptual references of Roland Barthes, Gaston
Bachelard and Antonio Negri, related to the proposals of
creative illusory systems, such as immanent modernity and
the transurrealism. That premise is contextualized in the
modern paradigms as epistemological obstacles for the
production of a critical wisdom which builds new objects of
knowledge in the juridic field.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:12936 |
Date | 10 January 2009 |
Creators | VIVIAN ALVES DE ASSIS |
Contributors | ROSANGELA LUNARDELLI CAVALLAZZI |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
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