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Previous issue date: 2017-09-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conhecer a morfologia do trato digestório faz-se necessário para compreensão da fisiologia digestiva e, no caso particular dos répteis, tal conhecimento possibilita entender a evolução desse sistema. A priori uma revisão sistemática foi realizada com 39 estudos selecionados nas bases de dados MEDLINE/PubMed e Scopus de acordo com o PRISMA, analisando os principais estudos morfológicos do trato digestório de répteis, avaliando os resultados obtidos e as metodologias usadas. Os estudos mostraram que a maioria dos trabalhos analisou todo o trato digestório dos animais, entretanto, os trabalhos se restringiram a algumas técnicas e parâmetros morfológicos, sendo que a maioria pesquisou as células enteroendócrinas, por meio de métodos imunohistoquímicos e, embora menos frequentes, alguns trabalhos realizaram microscopia eletrônica evidenciando a ultraestrutura destas células. A maioria dos trabalhos tem se restringido a descrever qualitativamente os parâmetros morfológicos, sem realizar morfometria e, dos que fizeram alguma medição, os fizeram de forma relativa. Há uma grande variação entre a qualidade e quantidade de dados gerados nos trabalhos, tendo em vista principalmente que muitos deles são antigos e tinham limitações metodológicas da época. Em uma segunda parte do trabalho analisamos o sistema endócrino gastrointestinal das espécies reptilianas, Tropidurus torquatus e Salvator merianae, identificando e quantificando células argirófilas e argentafins, por meio das técnicas histoquímicas de Grimelius e Masson-Fontana. As células argirófilas foram observadas ao longo do trato gastrointestinal com maior frequência do que as células argentafins em ambas as espécies. A distribuição das células argirófilas no epitélio do trato gastrointestinal e nas glândulas reflete a importância na regulação das secreções. Já as células argentafins para ambas as espécies, encontram-se distribuídas com frequência variável em quase todo trato gastrointestinal pontuando o controle e motilidade gastrointestinais, predominando na região pilórica de T. torquatus. Este mapeamento nos permitiu relacionar a frequência e distribuição das células enteroendócrinas com aspectos funcionais da digestão. / Knowing the morphology of the digestive tract is necessary for an understanding of digestive physiology and, in the particular case of reptiles, this knowledge makes it possible to understand the evolution of this system. A priori a systematic review was performed with 39 studies selected in the MEDLINE / PubMed and Scopus databases according to PRISMA, analyzing the main morphological studies of the reptile tract of reptiles, evaluating the results obtained and the methodologies used. The studies showed that most of the studies analyzed the entire digestive tract of the animals, however, the work was restricted to some morphological techniques and parameters, most of them were submitted to immunohistochemical methods and, although less frequent, some studies performed electron microscopy evidencing the ultrastructure of these cells. Most of the studies have restricted themselves to qualitatively describing the morphological parameters, without performing morphometry and, of those who did some measurement, did them in a relative way. There is a great variation between the quality and quantity of data generated in the works, mainly considering that many of them are old and had methodological limitations of the time. In a second part of the study we analyzed the gastrointestinal endocrine system of the reptilian species, Tropidurus torquatus and Salvator merianae, identifying and quantifying argyrophilic and argentafins cells, using the histochemical techniques of Grimelius and Masson-Fontana. Argyrophilic cells were observed along the gastrointestinal tract more frequently than argentafins cells in both species. The distribution of the argirophil cells in the epithelium of the gastrointestinal tract and in the glands reflects the importance in the regulation of secretions. The argentafin cells for both species are distributed with variable frequency in almost every gastrointestinal tract, indicating gastrointestinal control and motility, predominating in the pyloric region of T. torquatus. This mapping allowed us to relate the frequency and distribution of enteroendocrine cells with functional aspects of digestion.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/18555 |
Date | 25 September 2017 |
Creators | Lopes, Fernanda Barbosa |
Contributors | Pieri, Fábio Alessandro, Neves, Clóvis Andrade, Sartori, Sirlene Souza Rodrigues |
Publisher | Universidade Federal de Viçosa |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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