Antigamente, quando a Terra não era superexplorada, a noção do tempo não interferia no
futuro. Sabia-se que o planeta comportaria o humilde usufruto, mas tudo mudou com a
revolução neolítica que eclodiu a demanda socioambiental após a revolução industrial. Hoje é
possível saber por quantos anos ainda haverá água, comida e energia para provisão da espécie
caso não seja contida a crise, revitalizada à vontade política e elevado os compromissos
ambientais. De fato o ser humano não habita nenhum pedaço de matéria sem transformá-lo,
porém essa alteração foi fortemente substituída pela destruição massiva dos ecossistemas.
Atualmente a ação antrópica provoca incansavelmente uma série de perturbações, afetando
drasticamente os recursos naturais e toda a biodiversidade. Os índices de alteração do habitat
apresentam um estágio de comprometimento nunca visto antes e o ambiente passa rapidamente
a apresentar profundas modificações. Em um curto espaço de tempo conhece-se a extinção, a
degradação e a contaminação da natureza. Num contexto ainda antropocêntrico, de informações
globalizadas e de uma ciência cada vez mais ilimitada, é sabido que a espécie humana deverá
apresentar competências diversas das habitualmente exigidas, para que haja continuidade
evolutiva sobre seu exímio exercício de um ser demasiado humano. Assim, a Sustentabilidade
surge como condição na modernidade para materialização da vida, impondo limites ecológicos
para o desenvolvimento e medidas concretas através da operacionalização dos deveres
humanos. Nessa etapa de transição, a sustentabilidade desponta como salvação para a crise
inter-setorial, de ampla magnitude e gravidade persistente, e busca reavaliar o extermínio
antrópico para que a ação humana não comprometa a satisfação das gerações futuras, nem afete
ainda mais as gerações presentes. Ser sustentável num mundo de altíssima produção e
consumo só será possível por meio de um crescimento justo, inclusivo e equitativo. A
insustentabilidade começa a apresentar-se sustentável diante do caos e indica uma evolução da
mentalidade comum, que em muitos casos se dá até mesmo de forma forçosa. O ser humano
depois de colocar sua própria existência em risco, revê seus conceitos sobre a relação homemnatureza
e busca sustentabilizar sua continuidade na Terra. / When the Earth was not overexploited, the notion of time has not interfered in the future. It was
known that the planet behave the humble enjoyment, but everything changed with the Neolithic
revolution that exploded environmental demand after the industrial revolution. Today it is
possible to know how many years there will still be water, food and energy for provision of the
species if not contained the crisis. In fact the human being does not live any piece of matter
without turning it, but this change over time was strongly replaced by massive destruction of
ecosystems. Currently the human action causes a lot of disturbances, drastically affecting
natural resources and the biodiversity. The rates of change in habitat have a stage of
commitment and the environment never seen before flicking to present profound changes. In a
short time is known extinction degradation and contamination of nature. In an anthropocentric
context of globalized information and a science increasingly limitless, it is known that the
human species should present many of the skills usually required, so there is evolutionary
continuity. Thus Sustainability emerges as a condition for materialization in modern life,
imposing ecological limits to development through concrete measures and operationalization of
human duties. In this transition phase, sustainability emerges as salvation for the crisis, large
scale and seriousness of persistent pursuit and extermination anthropic to reassess that human
action does not compromise the enjoyment of future generations, not further affect present
generations. Be sustainable in a world of high production and consumption will only be
possible through a growth fair, inclusive and equitable. The unsustainability begins to appear
sustainable in the face of chaos and indicates an evolution of the common mentality. The
human being after putting his own existence at risk, review their concepts about the
relationship between man and nature or greening your life on Earth.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ucs.br:11338/345 |
Date | 12 December 2012 |
Creators | Pontalti, Sieli Margareth |
Contributors | Pilau Sobrinho, Liton Lanes, Rech, Adir Ubaldo, Lunelli, Carlos Alberto, Butzke, Alindo |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UCS, instname:Universidade de Caxias do Sul, instacron:UCS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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