Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-05T14:57:13Z
No. of bitstreams: 1
Maria do Carmo Sa Teles Araujo Rolo.pdf: 4999493 bytes, checksum: 2aeaebf4e7ed582450310212c9f0ac04 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-02-05T19:58:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Maria do Carmo Sa Teles Araujo Rolo.pdf: 4999493 bytes, checksum: 2aeaebf4e7ed582450310212c9f0ac04 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-05T19:58:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria do Carmo Sa Teles Araujo Rolo.pdf: 4999493 bytes, checksum: 2aeaebf4e7ed582450310212c9f0ac04 (MD5) / Este trabalho analisa a apócope das vogais [i] e [u] na sílaba postônica final de paroxítonos em duas localidades do Centro Sul Baiano: Beco e Seabra. O objetivo principal da pesquisa é identificar os fatores condicionantes do apagamento tanto no aspecto linguístico quanto no social. Assumem-se os fundamentos do modelo estruturalista de Câmara Jr. (2004), bem
como os postulados teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008).
É um trabalho de base descritiva, e nele faz-se um estudo fonético-fonológico, correlacionando fatores linguísticos e extralinguísticos que possam condicionar a apócope. Para implementação da análise foi utilizado um corpus formado por 5.166 ocorrências,incluindo presença e ausência da vogal átona final. Dentre essas, 3.582 foram da vogal [u] e 1.584 da vogal [i]. A amostra analisada é constituída de dezesseis inquéritos: oito em Beco,realizados pelo próprio pesquisador, e oito em Seabra, dentre os quais quatro inquéritos do
Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB). Como variáveis linguísticas, consideram-se a
consoante pré-vocálica, a classe morfológica e o contexto fonético seguinte. Como variáveis extralinguísticas, o gênero/sexo, o tipo de questionário e a localidade. Foram utilizados para a análise dos dados os programas: GOLDVARB e o PRAAT. Apresentam-se evidências de que a consoante pré-vocálica favorece a apócope tanto da vogal [i] quanto da vogal [u] nas duas localidades. Houve uma incidência maior da apócope no discurso semidirigido, tanto em Beco quanto em Seabra. O processo de apócope, em Beco, parece estar associado ao gênero e à
faixa etária, enquanto em Seabra atua, apenas, a faixa etária. Apesar da proximidade entre as duas localidades, há uma discrepância muito grande quanto à aplicação da regra. Da análise
realizada, foi possível observar que a apócope em Seabra não é significativa e o índice,provavelmente, é o característico de outras áreas brasileiras. Já em Beco, a apócope das vogais [i] e [u] caracteriza-se como um fenômeno frequente, que marca linguisticamente aquela comunidade rural. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2010.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/8375 |
Date | 05 February 2013 |
Creators | Rolo, Maria do Carmo Sá Teles de Araujo |
Contributors | Mota, Jacyra Andrade |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0022 seconds