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ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, AMBIENTE E SAÚDE DOS MOTORISTAS DE CAMINHÃO EM RIO VERDE-GO

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Previous issue date: 2008-09-24 / This work analyses the perception of the professional driver about his work
conditions, environment and health. The objective was to identify the difficulties
met by the professional driver in the exercise of the profession, to verify his labor
and health conditions, his perception of environmental changes and the kind of
support received on the highways of the state of Goiás. It is a descriptive and
exploratory study that uses a questionnaire (N=83) with questions about sociodemographic
and anthropometrics characteristics; labor performance; self health
evaluation; work related environment; general well-being using a scale developed
by Fazio (1971) and used by Lima Paula e Torres (2001). The data on the
accidents occurred between 2006 and 2007 in Goiás federal highways was
obtained from the PRF-GO database. Within that period, 872 motorway accidents
were registered, most involving males. In a total of 456 deaths, 256 were the
drivers. The majority of accidents involved small vehicles, followed by tractor
trucks and trucks. The average age of the participants was 42,8 years old, all
male. The anthropometrics profile provided by corporal mass index (CMI) was
26,19 kg/m² of which 51,6% was overweight and 12% obese. On the level of
school education, the predominance was incomplete elementary education with
39,8%. Most participants were married, with an average family income between
R$1,501.00 and R$2.000,00, and 72% of the families depended solely on the
participants income. Out of 83 interviews, 75,9% had a type E professional
driver s license, and 26,5% owned the vehicle. The average professional time was
13,8 years. The well-being scale presented an average of 3,2 (DP=0,8), which
indicates physical and psychological well-being bellow of medium point of the
scale (4). Approximately 63% do not take regular medical examination. On
average, 43,4% had medical exams over 2 years ago, 19% said that they suffer
from some illness. On the perception of the environment, 71% have noticed
environmental degradation. The results of research allows to conclude that the job
of truck driver demands great ability of the worker, but the conditions where it is
performed imposes physical and psychological demands that interfere with
professional performance and road safety. / O presente trabalho trata da análise da percepção do motorista profissional sobre
suas condições de trabalho, ambiente e saúde. O objetivo do trabalho foi conhecer
as dificuldades encontradas pelo motorista de trânsito rodoviário no exercício de
sua profissão, verificar suas condições de trabalho e saúde, sua percepção em
relação às mudanças ambientais, bem como o tipo de apoio que recebe nas
rodovias de Goiás. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório que utilizou
como instrumento um questionário (N=83) contendo perguntas sobre
características sócio-demográficas e antropométricas, desempenho laboral; autoavaliação
sobre a saúde; meio ambiente relacionado ao trabalho; escala do bemestar
geral, desenvolvida por Fazio (1971) e utilizada por Lima Paula e Torres
(2001). O levantamento de acidentes ocorridos entre os anos de 2006 e 2007 em
rodovias federais de Goiás, foi obtido do banco de dados informatizado da PRFGO.
Neste período, ocorreram 872 acidentes terrestres, com maioria de envolvidos
sendo do sexo masculino. Em um total de 456 óbitos, 256 foram condutores dos
veículos. O maior índice de acidentes ocorreu com automóveis, seguido de
caminhão trator e caminhão. A média da idade dos participantes da pesquisa foi
de 42,8 anos, todos do sexo masculino. O perfil antropométrico dado pelo índice
de massa corpórea (IMC) foi de 26,19kg/m² onde 51,6% estavam acima do peso e
12% obesos. Quanto ao grau de escolaridade, a predominância foi o ensino
fundamental incompleto, com 39,8%. Em relação ao estado civil, há predominância
de casados. A renda familiar está entre R$1.501,00 e R$2.000,00 e 72% das
famílias dos participantes depende exclusivamente de seu trabalho. Dos 83
entrevistados, 75,9% possuíam a CNH categoria profissional E e 26,5% eram
donos do veículo. Quanto ao tempo de trabalho, a média apurada foi de 13,8 anos.
A escala de bem-estar apresentou média de 3,2 (DP= 0,8), indicando o bem-estar
físico e psicológico, abaixo do ponto médio da escala (4). Aproximadamente 63%
responderam que não fazem regularmente exames de saúde, e em média, 43,4%
realizaram há mais de dois anos o último exame de saúde, 19% alegaram ter
alguma doença. Sobre a percepção do meio ambiente, 71% dos profissionais
notaram a degradação ambiental. Os resultados da pesquisa permitem concluir
que a profissão motorista de caminhão exige grande competência do trabalhador,
e as condições em que ela é exercida provocam desgaste físico e psicológico que
interferem na atuação do profissional e na segurança nas estradas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3094
Date24 September 2008
CreatorsRibeiro, Fábio Henrique
ContributorsAlbuquerque, Eduardo Simões de, Torres, Ana Raquel Rosas, Oliveira, Leandro Luís Galdino de, Silva, Maria de Fatima Rodrigues da
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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