Return to search

Lendo a literatura brasileira contemporânea pulp: os casos de Ryoki Inoue e da ficção de polpa

Made available in DSpace on 2015-06-18T02:05:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000470609-Texto+Parcial-0.pdf: 1819697 bytes, checksum: 9b81214fe1282be357550c9079268a5d (MD5)
Previous issue date: 2015 / Here I propose a reading of two works of Brazilian pullp fiction, one by Ryoki Inoue and the other a short-story collection called Ficção de Polpa, edited by Smair Machado de Machado. This thesis has two main objetives: the first, to discuss the differences of the two lines of work in what concerns their styles and positions in the literary field; the second, to validate the study of a literature denied by the academy. Studies about pulp fiction in Brazilian Universities are rare and full of contradictions: escapism? Sensationalism? Mass Literature? “This is not literature”? Entertainment whithout sofistication? So, this is a peculiar and complex thind, pulp fiction. My argument is built against a division between “high” and “low” culture, angainst exclusivism, the main questions raised are: what is the pathos of the pulp fiction reading? What is the post-modern pulp? Is it possible to a pulp work to be studied in the academy and remain pulp? Last but not least: this thesis is written as pulp story, out of the clichés and the insolent poetry of the pulp. / Esta dissertação propõe uma leitura de dois fenômenos de pulp fiction brasileira, o escritor Ryoki Inoue e a série Ficção de Polpa, com dois objetivos principais: discutir as diferenças entre eles no que tange à suas escritas e posições no campo literário e validar o estudo de uma literatura historicamente preterida pela crítica, a pulp fiction, no meio acadêmico. Estudos sobre a pulp fiction na universidade brasileira, – ainda escassos, sãos repletos de oposição e desconfiança: escapismo? Literatura de massa, sensacionalista? ‘‘Isso nem é literatura’’? Histórias com estilo falto de sutilezas e produzidas em ritmo industrial? Entretenimento sem sofisticação? São diversos comentários para uma literatura ao mesmo tempo singular e complexa. E afinal, por que estudar a pulp fiction no meio acadêmico? Meu argumento será construído com vistas à anulação da divisão da literatura entre “alta” e “baixa” e pela revisão da postura beletrista, estreitamente ligada à literatura enquanto instituição e, por conseguinte, máquina de exclusivismo. As principais questões levantadas são: qual é o pathos da leitura pulp? Em que consiste a natureza pós-moderna à que o pulp está se predispondo nos últimos anos? É possível a uma obra entrar na academia e permanecer pulp? Todas as traduções de textos em inglês ou francês são de minha responsabilidade. Last but not least: este trabalho é escrito com o clichê e a livre insolência da linguagem pulp incorporados a uma crítica-pulp. Pulp me, fiction. That’s the spirit.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/7396
Date January 2015
CreatorsDall’Agnol, Charles
ContributorsBarberena, Ricardo Araujo
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0135 seconds