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Avaliação da mutagenicidade in vivo e in vitro de compostos obtidos de plantas nativas do cerrado /

Orientador: Eliana Aparecida Varanda / Banca: Francisca da Luz Dias / Banca: Denise Crispin Tavares / Banca: Iracilda Zeppone Carlos / Banca: Daisy Maria Fávero Salvador / Resumo: No presente trabalho, foram avaliadas dez espécies vegetais, nativas do cerrado brasileiro e utilizadas popularmente no tratamento de úlceras gástricas, quanto ao seu potencial mutagênico. Foram empregados os testes de Ames (in vitro) e do micronúcleo em células do sangue periférico de camundongos (in vivo). De cada espécie vegetal foram avaliados dois tipos de extratos brutos: um polar e um apolar. Nos ensaios in vitro foi verificada mutagenicidade especialmente para os extratos polares (metanólicos) das seguintes espécies vegetais: A. castaneifolia, A. glandulosa, A. triplinervia, M. pusa, Q. grandiflora, Q. multiflora e S. pseudoquina. Nesses mesmos ensaios, os únicos extratos apolares que apresentaram mutagenicidade foram os obtidos de Q. grandiflora e Q. multiflora. Foram avaliados in vivo apenas os extratos polares, sendo que apresentaram mutagenicidade os extratos metanólicos de A. castaneifolia, A. glandulosa, A. triplinervia, Q. multiflora e S. pseudoquina. De acordo com as caracterizações químicas realizadas com as espécies vegetais estudadas, ficou evidente a participação bastante efetiva dos compostos fenólicos (flavonóides e taninos) na mutagenicidade observada. Também foi possível verificar o papel que possíveis interações entre os diferentes compostos químicos presentes nos extratos podem ter em suas atividades biológicas. Tendo em vista as informações obtidas, ficou clara a necessidade que os estudos biológicos e fitoquímicos apresentam para se promover uma maior compreensão dos riscos que podem estar associados aos tratamentos medicinais baseados em plantas. / Abstract: In this work we evaluate the mutagenic potential of ten vegetable species native of the Brazilian savannah and used popularly in the treatment of gastric ulcers. The Ames test (in vitro) and the Micronucleus test (in vivo) were employed. We evaluate a polar extract and a non-polar extract to each vegetal species. The in vitro assays show the mutagenicity of the methanol extracts (polar) obtained from A. castaneifolia, A. glandulosa, A. triplinervia, M. pusa, Q. grandiflora, Q. multiflora e S. pseudoquina. The non-polar extracts from Q.grandiflora e Q. multiflora were mutagenic too. In vivo, only the polar extracts were studied and the methanol extracts from A. castaneifolia, A. glandulosa, A. triplinervia, Q. multiflora e S. pseudoquina were mutagenic. The phytochemical studies with the evaluated plants permit to infer the participation of the flavonoids and tannins in the mutagenic activities observed in vitro and in vivo. We also verified in this biological activity possible interactions between the different substances present in the raw extracts. In this way, we could to observe the importance of phytochemical and biological studies to promote a better comprehension of the risks that can be associated to the medicinal treatments based in the plants use. / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000486765
Date January 2006
CreatorsSantos, Fabio Vieira dos.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências Farmacêuticas.
PublisherAraraquara : [s.n.],
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typetext
Format152 f.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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