avaliar, em mulheres idosas, os efeitos agudos do tempo sentado prolongado (TSP) de 5 horas na curva glicêmica e insulinêmica e comparar com os efeitos de diferentes padrões de interrupção do TSP por meio de atividade física (AF), nestes mesmos marcadores. Materiais e Métodos: participaram do estudo mulheres, com idade >= 65 anos, não obesas e não diabéticas. As voluntárias realizaram uma pré-avaliação na qual foram analisadas variáveis clínicas, antropométricas e padrão de AF espontânea. Em seguida, foram propostas 4 diferentes fases de intervenção. 1) TSP: composto por 300 minutos ininterruptos na postura sentada; 2) Intensidade Leve e Curta Duração (ILCD): TSP interrompido a cada 20 minutos por 2 minutos de AF de baixa intensidade (50 a 60% da FC máx prevista para a idade); 3) Intensidade Moderada e Curta Duração (IMCD): TSP interrompido a cada 20 minutos por 2 minutos de AF de moderada intensidade (65 a 75% da FC máx prevista para a idade); 4) Intensidade Moderada e Longa Duração (IMLD): TSP interrompido a cada 75 minutos por 10 minutos de AF de moderada intensidade (65 a 75% da FC máx prevista para a idade). As áreas sob a curva (ASC) glicêmica e insulinêmica foram verificadas por meio de coleta seriada de sangue, após a ingestão de refeição padrão e calculada pelo método do trapézio. Para as comparações entre os grupos foi proposto o modelo de regressão linear com efeitos mistos e controlado para idade, peso e classificação de NAF. Resultados: 16 idosas da comunidade com média de 69,2 ± 4 anos participaram do estudo. Na fase pré-avaliação as voluntárias passaram cerca de 9 horas/dia em posturas sedentárias. O TSP foi a fase de intervenção que apresentou os maiores valores de ASC de glicemia e insulina (555,9 ± 75,4 mg / dl) e (220,1 ± 76,2 µIU/mL), respectivamente. As fases de interrupção do TSP apresentaram menores valores de ASC de glicemia (ILCD: 514,0 ± 55,1; IMCD: 531,7 ± 69,1; IMLD: 530,0 ± 45,5 mg/dl) e insulina (ILCD: 155,0 ± 53,1; IMCD: 169,5 ± 81,7; IMLD: 164,9 ± 54,4 µIU/mL) em comparação com a fase de TSP (p < 0,05). No entanto, quando comparadas entre si, não houve diferença entre as fases ILCD, IMCD e IMLD (p > 0,05). Conclusão: o TSP foi relacionado a piora dos níveis de glicemia e insulinemia, enquanto a interrupção por meio de AF de intensidade leve ou moderada, de curta ou longa duração mostraram-se potenciais estratégias de redução desses marcadores de risco cardiovascular. Nenhum padrão de interrupção mostrou-se significativamente superior ao outro, sendo interrupções de curta duração e leve intensidade eficazes na redução dos níveis da ASC glicêmica e insulinêmica. / assess the acute effects of uninterrupted sitting time compared to sitting interrupted by physical activity (PA) bouts (light and moderate intensity, short and long duration) in relation to blood glucose and insulin responses, in older women. Subjects and Methods: community- dwelling women aged >= 65 years, non-obese and non-diabetic. The volunteers performed a pre-evaluation in which clinical, anthropometric and spontaneous PA patterns were analysed. Four different phases of intervention were proposed. 1) Uninterrupted sitting: 300 minutes in sitting posture 2) Sitting + 2 min Light Breaks: sitting time break every 20 minutes for 2 minutes of low intensity PA (50 to 60% of predicted HR max for age). 3) Sitting + 2 min Moderate Breaks: sitting time break every 20 minutes for 2 minutes of moderate intensity PA (65 to 75% of predicted HR max for age).4) Sitting + 10 min Moderate Breaks: sitting time break every 75 minutes for 10 minutes of moderate intensity PA (65 to 75% of predicted HR max for age). The glucose and insulin area under curve were verified by serial blood collection after the ingestion of a standard meal. Results: 16 older women, aged 69 ± 4 years were evaluated. In the pre-evaluation phase the volunteers spent about 9 hours / day in sedentary postures. The participants had lower values of blood glucose AUC during interrupted sitting time (2 min light 514.0 ± 55.1 vs 2 min moderate 531.7 ± 69.1 vs 10 min moderate 530.0 ± 45.5 mg / dl) and of insulin AUC ( 2 min light 155.0 ± 53.1 vs 2 min moderate 169.5 ± 81.7 vs 10 min moderate 164.9 ± 54.4 ?UI / mL) when compared to the uninterrupted phase (555.9 ± 75.4 mg / dl, 220.1 ± 76.2) (p <0.05). There was no significant differences between the different interruption patterns physical (p > 0.05). Conclusion: Uninterrupted sitting was associated with worsening blood glucose and insulin response, while breaking up prolonged sitting by bouts of short or long duration, light or moderate intensity showed to be potential strategies for improving blood glucose and insulin responses to a meal. No interruption pattern was found to be better than other, with even short breaks of light intensity being effective in reducing blood glucose and insulin levels.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-19072018-113755 |
Date | 03 May 2018 |
Creators | Fernanda Pinheiro Amador dos Santos Pessanha |
Contributors | Eduardo Ferriolli, Maria Cristina Foss de Freitas, Nereida Kilza da Costa Lima, Lygia Paccini Lustosa, Dalmo Roberto Lopes Machado |
Publisher | Universidade de São Paulo, Medicina (Clínica Médica), USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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