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A ousadia de ser presidenta: uma análise das marcas sexistas e ideológicas na construção midiática de Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner nas revistas Istoé e Noticias de La Semana

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Previous issue date: 2018-08-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa analisa a construção midiática de Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner, através do exame de matérias produzidas pela revista IstoÉ (publicação brasileira, da Editora Três) e pela revista Noticias de la Semana (publicação argentina, da Editora Perfil), durante os mandatos de ambas como presidentas de seus países. A argumentação é feita a partir das teorias de produção de sentido, tendo como referentes marcadores sociais que operam para hierarquizar os gêneros e determinar papéis para mulheres e homens na sociedade. O trabalho está ancorado em teorias e proposições como as trazidas por Eliseo Verón sobre produção de sentido (2004) e ideologia(s)/ideológico (1984; 2004) e as críticas de Armand Mattelart (1999, 2009) sobre o controle hegemônico da comunicação e sua posição estratégica e influenciadora na cultura. Além dos conceitos de “patriarcado” e “sexismo”, com Pateman (1993) e Saffioti (2015), a fim de refletir sobre esse sistema que classifica e hierarquiza as relações a partir dos gêneros, se perpetuando através dos tempos e gerações, organizando a sociedade e mantendo o poder, o controle e/ou o correto e justo no lado masculino em detrimento do feminino. O corpus da pesquisa foi composto por textos e capas, de forma que se procedeu à análise textual e de imagem, através da Análise do Discurso, com base em autores como José Luiz Fiorin (2009) e Dominique Maingueneau (1997). Como resultado, percebemos, dentre outras coisas, que ambas as revistas se aproveitam do fato de Dilma Rousseff e Cristina Fernández serem mulheres para convocar toda a ordem de preconceitos e misoginias presentes nas relações sociais a fim de desqualificá-las como sujeitas políticas. As características de personalidade das presidentas são usadas para desprestigiar a presença feminina nos espaços públicos e não faltam usos de expressões, frases, adjetivações ou insinuações que corroborem para estigmatizar e estereotipar as mulheres, as menosprezando como partícipes do campo político. / La investigación analiza la construcción mediática de Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner, a través del examen de reportajes producidos por la revista IstoÉ (publicación brasileña, del Editorial Três) y por la revista Noticias de la Semana (publicación argentina, del Editorial Perfil) a lo largo de los mandatos de las dos em la Presidencia de sus países. La argumentación es hecha desde las teorías de producción de sentido, teniendo como referentes marcadores sociales que operan para jerarquizar los géneros y determinar papeles para mujeres y hombres en la sociedad El trabajo está anclado en teorías y proposiciones como las traídas por Eliseo Verón sobre producción de sentido (2004) e ideología(s)/ideológico (1984; 2004) y las críticas de Armand Mattelart (1999, 2009) sobre el control hegemónico de la comunicación y su posición estratégica e influenciadora en la cultura. Además de los conceptos de "patriarcado" y "sexismo", con Pateman (1993) y Saffioti (2015), a fin de reflexionar sobre ese sistema que clasifica y jerarquiza las relaciones a partir de los géneros, se perpetúa a través de los tiempos y generaciones, organizando la sociedad y manteniendo el poder, el control y/o el correcto y justo en el lado masculino en detrimento de lo femenino. El corpus de la investigación fue compuesto por textos y portadas, de forma que se procedió al análisis textual y de imagen, a partir del Análisis del Discurso, con base en autores como José Luiz Fiorin (2009) y Dominique Maingueneau (1997). Como resultado, fue posible percibir, entre más cosas, que ambas revistas se aprovechan del hecho de que Dilma Rousseff y Cristina Fernández sean mujeres para convocar toda la orden de prejuicios y misóginias presentes en las relaciones sociales a fin de descalificarlas como sujetas políticas. Las características de personalidad de las presidentas son usadas para desprestigiar la presencia femenina en los espacios públicos y no faltan usos de expresiones, frases, adjetivaciones o insinuaciones que corroboren para estigmatizar y estereotipar a las mujeres, a las menospreciando como partícipes del campo político.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/7415
Date31 August 2018
CreatorsGiacomelli, Caren Letícia Pereira
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/0850914521365876, Torre, Alberto Efendy Maldonado Gomez de la
PublisherUniversidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, Unisinos, Brasil, Escola da Indústria Criativa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNISINOS, instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos, instacron:UNISINOS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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