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As formas organizacionais de produção dos camponeses assentados no município de Batayporã/MS /

Orientador: Bernardo Mançano Fernandes / Banca: Rosemeire Aparecida de Almeida / Banca: Mirian Cláudia Lourenção Simonetti / Nesta pesquisa, analisamos as formas organizacionais de produção dos camponeses assentados no município de Batayporã/MS. Partimos do pressuposto de que embora exista o ideal de cooperação e de cooperativas de produção para os assentamentos rurais exposto nas publicações do e sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a predominância na forma de trabalho tem sido aquela que possibilita maior autonomia para o assentado e sua família no tocante ao processo de produção, e com isso, sobre o seu próprio modo de vida. Dessa maneira, visamos apreender o que o MST tem construído/praticado em termos de cooperação, bem como os desafios enfrentados pelos assentados nestas frações camponesas do território capitalista, os assentamentos rurais. Para isto, procuramos, através de leituras de obras referentes à temática, principalmente, dos documentos produzidos pelo setor de produção do MST e de análises da realidade a partir de entrevistas realizadas com os assentados e observações em campo, verificar as condições econômicas, políticas, sociais e culturais que essas formas de organização da produção proporcionam as famílias assentadas. Os resultados desta pesquisa evidenciaram, entre outras coisas, que no Mato Grosso do Sul a luta pela resistência na terra tem feito os assentados lançarem mão de diversas formas de trabalho de acordo com as circunstâncias de mercado e de vida na terra, onde a alternância de formas organizacionais de produção tem sido a marca mais evidente, tornando os assentamentos um verdadeiro campo de lutas e de permanentes redimensionamentos da experiência de cooperação. / In this research we analysed the production (labour) organization forms used by peasants settled down in Batayporã/MS. We found out that although there is an ideal of cooperation and several production cooperatives for the rural settlers, as present in many publications written by and for the Landless People Movement (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST) the prevailing labour form has been the one that permits greater autonomy for the rural settler and his family, as far as production is concerned, and so, greater control over his own life. Thus, we tryed to capture what the MST Movement has built/practiced in terms of cooperation, as well as the challenges faced by rural settlers on these small areas belonging to capitalist territories, the rural settlements. For this purpose, we had access to reading concerning this subject, mainly the documentation produced by the production sector of the movement and we also interviewed rural settlers and did field observation, trying to check the economic, political, social and cultural conditions that these production organization forms offer the rural settled families. The results of this research showed basically that in Mato Grosso do Sul the struggle and resistance for the land has forced the rural settlers to make use of different labour forms according to circumstances and their own survival, where alternative production forms of organization have been evident, showing that the small settlements have become vast struggling fields and a permanent reavalution in cooperation experiences. / Mestre

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000337357
Date January 2004
CreatorsSilva, Tânia Paula da.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Tecnologia.
PublisherPresidente Prudente : [s.n.],
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typetext
Format165 f. :
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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