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MÉTODO PARA DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE VÓRTICES

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Previous issue date: 2016-10-20 / No oceano, os vórtices estão relacionados com correntes de contorno oeste, como a Corrente do Brasil, que são reconhecidamente as de maior intensidade. Estas correntes detêm grande potencial de geração de vórtices, sejam estes ocasionados por instabilidades barotrópicas e/ou baroclínicas. Assim, neste trabalho o objetivo principal foi desenvolver uma técnica para detecção automática de vórtices utilizando os campos tridimensionais de velocidades do modelo HYCOM (HYbrid Coordinate Ocean Model). Sem perda de generalidade, a região de estudo é a área do oceano delimitada pelas latitudes de 19oS - 26oS e 35oO - 50oO de longitude, pois é uma região de grande ocorrência de vórtices. O campo de velocidades do modelo HYCOM é analisado por camada e a localização de uma singularidade presente no campo de velocidade é realizada pelo Índice de Poincaré (IP). O tipo de singularidade presente no campo de velocidades é identificado usando o modelo dinâmico linear que leva em consideração as informações da vizinhança à singularidade. Neste trabalho são apresentadas três técnicas diferentes para quantificar o IP. A primeira técnica usa somente os valores de orientação do campo de velocidade, a segunda usa uma integral de linha numa curva fechada, e a terceira usa uma integral de superfície. Um código numérico foi elaborado e as três técnicas comparadas usando o método de avaliação de diagnóstico. O desempenho das três técnicas foi avaliado considerando um banco de dados conformado por campos de velocidades do modelo HYCOM, onde, as singularidades presentes foram rotuladas manualmente. A quantificação do desempenho das técnicas é baseada nas métricas de sensibilidade (REC) e a precisão (PRE). Os resultados destas métricas mostram que a técnica 3 tem melhor desempenho para detectar singularidades (PRE = 73.96%, REC = 96.01%). Um vórtice quase-estacionário foi identificado na região do Cabo de São Tomé. O vórtice apresentou um perfil vertical bem desenvolvido até profundidades maiores de 2000 m e duração de 11 dias.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/9439
Date20 October 2016
CreatorsFREGUETE, L. M.
ContributorsSAMATELO, J. L. A., ACUNA, J. R., CARVALHO, N. V., RIGO, D., CHACALTANA, J. T. A.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Engenharia Ambiental, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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