FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Introduction: Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) in children, as defined by the American Thoracic Society, is a disorder of breathing during sleep characterized by prolonged partial airway obstruction and/or intermittent complete obstruction (obstructive apnea) that disrupts normal ventilation during sleep and normal sleep patterns. Objective: This study aimed to investigate retrospectively the prevalence of OSAS among children aged 6 to 12 years old, evaluated through polysomnography and sleep questionnaires between 2011 and 2012, analyzing severity, symptoms and associated risk factors. Methods: We evaluated 63 children referred to the Sleep Laboratory of the Dell Childrenâs Hospital in Austin, Texas (USA) with suspition of Sleep Disordered Breathing. The patients were submitted to a pre-sleep questionnaire and to polysomnography. Results: The mean age was 8,8 Â1,9 years old, and 55,6% of the children were male. Children without OSAS accounted for 30,2% of the sample. The OSAS observed in the remainder was mild in 49,2%, moderate in 11,1% and severe in 9,5%. Gender and age were not associated with OSAS. Hispanic and African-American children were at higher risk for OSAS. Twenty two hispanic children presented OSAS ( 88%) and ten African-american children presented OSAS (83,3%). In children with OSAS, the most common symptoms were: snoring (86%), periodic limb movements (64,3%), arousals during sleep (60,5%) and restless sleep (58,1%). Excessive daytime sleepiness was reported in only 33,3% of the patients. Bruxism was more prevalent among the patients without OSAS (52,6%) than in the patients with OSAS (31%). Overweight children were at higher risk for OSAS. Conclusions: Overweight children are at a higher risk for developing OSAS. Hispanic and African American children presented a higher risk for developing OSAS. Age and gender were not associated to the diagnose of OSAS. Bruxism was more prevalent among the children who did not present OSAS. / IntroduÃÃo: Em crianÃas, a SÃndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) à um distÃrbio respiratÃrio caracterizado por obstruÃÃo parcial prolongada e/ou episÃdios intermitentes de obstruÃÃo completa da via aÃrea superior, que interrompe a ventilaÃÃo normal e o padrÃo normal de sono. Objetivo: Este trabalho buscou investigar a prevalÃncia de SAOS entre crianÃas de seis a doze anos de idade, avaliadas por meio de polissonografia e questionÃrio sobre o sono, no perÃodo de 2011 a 2012, avaliando gravidade, sintomatologia e fatores de risco associados. MÃtodos: Foram estudadas 63 crianÃas encaminhadas ao LaboratÃrio do Sono do Dell Childrenâs Hospital em Austin, Texas (EUA) com suspeita de Transtornos RespiratÃrios do Sono. Os pais preencheram um questionÃrio sobre o sono, jà rotineiramente utilizado como padrÃo para todos os pacientes encaminhados para polissonografia no Dell Childrenâs Hospital (ApÃndice A). Em seguida, as crianÃas foram submetidas ao exame polissonogrÃfico. Resultados: A idade mÃdia foi de 8,8Â1,9 anos, sendo 55,6% das crianÃas do sexo masculino. NÃo apneicos corresponderam a 30,2% dos investigados. SÃndrome da Apneia Obstrutiva do Sono em grau leve ocorreu em 49,2%, moderado em 11,1% e grave em 9,5%. NÃo foi encontrada diferenÃa entre a incidÃncia de SAOS entre meninos e meninas. Observou-se uma associaÃÃo estatisticamente significante entre raÃa e presenÃa/ausÃncia de SAOS, sendo que as crianÃas negras e hispÃnicas apresentaram maior risco de SAOS do que as crianÃas brancas. Entre os hispÃnicos, 88% dos pacientes apresentaram SAOS (n=22); nos negros 83,3% (n=10) e nos brancos 46,7% (n=7). Dentre as crianÃas diagnosticadas com SAOS, os sintomas mais frequentes foram: ronco (86%) movimentos periÃdicos de membros (64,3%), despertares durante o sono (60,5%) e sono agitado (58,1%). SonolÃncia excessiva foi relatada apenas em 33,3% dos casos. O bruxismo foi relatado com maior frequÃncia no grupo sem SAOS (52,6%) do que no grupo de pacientes com diagnÃstico de SAOS (31%). CrianÃas com sobrepeso apresentaram maior risco de desenvolver SAOS (100%) (Testes Qui quadrado e exato de Fisher). ConclusÃes: Sobrepeso à um fator de risco para SAOS. CrianÃas da raÃa hispÃnica e negra apresentaram maior risco a SAOS. Sexo e idade nÃo se associaram a SAOS. O bruxismo foi mais frequentemente relatado por pacientes que nÃo demonstraram SAOS.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:7336 |
Date | 26 July 2013 |
Creators | Beatriz Araujo Lage Marinho |
Contributors | Cristiane SÃ Roriz Fonteles, ManassÃs Claudino Fonteles, Pedro Felipe Carvalhedo de Bruin |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Odontologia, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0146 seconds