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ApropriaÃÃo ideolÃgica do conceito de sociedade civil pelo capital em crise: A questÃo do terceiro setor / La apropriaciÃn ideologica del concepto de sociedad civil por el capital en crisis: la cuestiÃn del tercer sector

FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O presente trabalho traz a discussÃo acerca da apropriaÃÃo ideolÃgica do conceito de sociedade civil pelo capital em crise. Para tanto, para realizar essa anÃlise, primeiramente recorre-se a uma contextualizaÃÃo do conceito atravÃs dos tempos, de forma breve, mas que introduz satisfatoriamente os trÃs principais autores que contribuÃram com esta pesquisa: Hegel, Marx e Gramsci. Para Hegel, a sociedade civil à um momento anterior ao Estado, mas por ele determinado, sendo sua existÃncia possÃvel somente atravÃs do mesmo. Assim, à refundado na forma de sociedade polÃtica. Para Marx, sociedade civil corresponde Ãs relaÃÃes econÃmicas na base da sociedade, relativas diretamente à produÃÃo da vida material â Ã, desta feita, o teatro da histÃria. Corresponde, nestes termos, à estrutura da sociedade, que produz, determina a superestrutura, e que dela tambÃm recebe influÃncias, num processo dialÃtico. Para Gramsci, a sociedade civil à um momento do conceito de Estado ampliado, e corresponde à hegemonia, à legitimaÃÃo de determinado grupo social ou classe no poder atravÃs, principalmente, da ideologia. A apropriaÃÃo ideolÃgica que o termo sociedade civil sofre toma maior importÃncia no contexto de crise estrutural do capital. Na busca de contornar os efeitos desta crise, o capital recorre a diversos estratagemas, dentre os quais a manipulaÃÃo ideolÃgica de determinados conceitos, inclusive alguns muito caros à classe trabalhadora e à esquerda. Desta forma, consegue canalizar esforÃos de indivÃduos que, outrora, poderiam ser dedicados a movimentos insurrecionais contra a ordem vigente. Neste contexto, o capital ainda aproveita para inaugurar uma nova Ãrea de mercado, a educaÃÃo. Desta forma, alÃm de operar em um Ãmbito ideolÃgico, opera tambÃm uma nova Ãrea de mercado. A formaÃÃo e a mobilizaÃÃo da classe trabalhadora à quem mais sofre neste cenÃrio contra-revolucionÃrio em que a educaÃÃo està posta como a soluÃÃo dos problemas deste mundo que, na teoria dominante, sà precisa ser mais justo do que jà seria. / El presente trabajo trae la discusiÃn acerca de la apropriaciÃn del concepto de sociedad civil por el capital en crisis. Para eso, para realizar ese estudio, al princÃpio recurrise a una contextualizaciÃn historica del termo a travÃs de los tiempos, de forma breve, pero que introduce satisfactoriamente los tres autores que contribuyeron con esa investigaciÃn: Hegel, Marx y Gramsci. Para Hegel, la sociedad civil es un momento anterior al Estado, pero que por Ãl es determinado al mismo tempo, siendo suya existencia posible solamente a travÃs del mismo. AsÃ, la sociedad civil es refundada en la forma de sociedad polÃtica. Para Marx, la sociedad civil corresponde directamente a las relaciones econÃmicas en la base de la sociedad, relativa a la producciÃn de la vida material - es el teatro de la historia. Corresponde, por lo tanto, a la estructura de la sociedad, que produce, determina la superestructura, y que de ella tambiÃn recibe influencias, en un proceso dialÃctico. Para Gramsci, la sociedad civil es un momento del concepto ampliado de Estado, corresponde a la hegemonia, al legitimaciÃn del grupo social o clase en el poder a travÃs, principalmente, de la ideologia. La apropriaciÃn ideologica que el concepto de sociedad civil gaÃa mayor importanciaen el contexto de la crisis estructural del capital. En la bÃsqueda de intentar evitar los problemas provocados por la crisis estructural, el capital utiliza diversas estratagemas, entre las cuales la manipulaciÃn ideolÃgica de determinados conceptos, tambiÃn algunos muy costosos a la clase trabajadora. De tal manera, consigue canalizar esfuerzos de los individuos que, hace tiempo, podrÃan ser dedicados a los movimientos revolucionarios. En este contexto el capital aprovecha para inaugurar una nueva Ãrea de mercado, la educaciÃn. De tal manera, mÃs allà del funcionamiento en un alcance ideolÃgico, tambiÃn desarolla una nova Ãrea de mercado. La formaciÃn y la mobilizaciÃn de la clase trabajadora es quiÃn sufre mÃs en esta escena contra-revolucionaria donde la educaciÃn està puesta como la soluciÃn de los problemas de eso mundo, que en la teoria dominante, sÃlo necessita ser mÃs justo de lo que ya es.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:2139
Date19 November 2008
CreatorsThiago Alves Moreira Nascimento
ContributorsMaria Susana Vasconcelos Jimenez, Liana Brito de Castro AraÃjo, Josefa Jackline Rabelo, Jorge Alberto Rodriguez
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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