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Previous issue date: 2007-05-04T00:00:00Z / The sociology of organizations is still made based on analytical schemas which are free of time (CLARK, 1985; HASSARD, 2000; GIDDENS, 2003). However, temporal concerns permeate every organization, what makes the concept of time extremely important to the organization studies. Based on this idea, this research had the ambition to approach the temporal dimension of work in the organizations; from the perspective of the individuals. Considering that the middle managers live a double tension inside organizations, which are originated from the top managers and the operational workers, we decided to investigate the way that the middle managers experience time at work. To review the temporal experience of the middle managers, twenty people, who work on organizations located at São Paulo, were interviewed and the content of the interviews analyzed. The content analyses methodology was used to analyze the material, which was colleted via semi-structured interviews. The interview analysis suggests that even though the time at work is, by the majority of professionals interviewed, defined as an economic resource, whose utilization must be maximally optimized, the temporal experience of the middle managers is not homogeneous. Environmental elements, common to all workers, tend to approximate the temporal experiences of middle managers. These elements, which are compression of time, sense of urgency, new technologies, characteristics related to the role of manager and organization or disorganization of workers and institutions, are associated to the economical and social scenario under which organizations function. However, personal characteristics, related to age, gender, personal values and experiences, besides the field in which the company functions also impact the way the middle managers experience time and deal with the temporal pressures. In conclusion, despite the fact that environmental elements are shared, with emphasis to the growing compression of time, the human nature and the impermanence of the social phenomenons reveal the complexity of the temporal experience of the middle managers at work. The homogeneity, objectivity and linearity represented by the clock, image of the time in the contemporary societies, is then confronted with the heterogeneous, subjective and cyclic aspects that are part of the temporal experience of the workers. / A sociologia das organizações ainda é realizada sob a construção de esquemas analíticos livres de tempo (CLARK, 1985; HASSARD, 2000; GIDDENS, 2003). No entanto, questões temporais permeiam toda e qualquer organização, o que torna o conceito de tempo de central importância para os estudos organizacionais. Com base nisso, esta pesquisa teve a ambição de abordar a dimensão temporal do trabalho nas organizações; sob a perspectiva dos indivíduos. E, dado que os gerentes médios vivenciam um duplo foco de pressão: originado da alta gerência e do nível operacional da organização, decidiu-se investigar como os gerentes médios experimentam o tempo no trabalho. Para desvendar a experiência temporal dos gerentes médios, foram analisadas, com a metodologia de análise de conteúdo, entrevistas com 20 profissionais de média gerência que trabalham em empresas que operam na cidade de São Paulo. A coleta do material de pesquisa ocorreu com entrevistas em profundidade semi-estruturadas. A análise das entrevistas sugere que embora o tempo no trabalho seja, por todos os profissionais entrevistados, definido como um recurso econômico, cuja utilização dever ser otimizada ao máximo, a experiência temporal entre os gerentes médios não é homogênea. Há fatores ambientais comuns a todos os entrevistados, que tendem a aproximar as experiências temporais dos mesmos. Tais fatores, que são a compressão do tempo, o sentido de urgência, as novas tecnologias, características intrínsecas ao papel de gerente e a organização de si próprios, das empresas e colaboradores, estão associados ao cenário econômico e social contemporâneo. No entanto, características relacionadas à idade, gênero, valores e experiências pessoais, além do segmento de atuação da empresa também impactam a experiência temporal dos gerentes médios e contribuem para a diversificação da maneira como os gerentes médios experimentam e lidam com as pressões temporais. Em síntese, a despeito dos fatores ambientais compartilhados, com destaque para a crescente compressão do tempo, a natureza humana e a impermanência dos fenômenos sociais desnudam a complexidade da experiência temporal dos gerentes médios no trabalho. E revelam que – apesar da homogeneidade, objetividade e linearidade representadas pelo relógio, ícone do tempo nas sociedades ocidentais contemporâneas – heterogeneidade, subjetividade e ciclicidade fazem parte da experiência temporal dos trabalhadores.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/2269 |
Date | 04 May 2007 |
Creators | Dantas, Alaíde Sipahi |
Contributors | Freitas, Maria Ester de, Silva, José Roberto Gomes da, Escolas::EAESP, Tonelli, Maria José |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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