This dissertation is a study subject analysis of colonial sugar manufacturing with the aim of seeking to seize their particularities in relation to manufactures classic studies by Marx. Because of the sugar mills are inserted in the historical process of colonization, became necessary to discuss the colonial economy by exposing two Marxist interpretations to the question. Such interpretations about the global economy have enabled us to understand the colonial socioeconomic fundamentals that explain the striking features of the craft such as slavery and the division of labor. Through iconographic resources and time reports seek to highlight the character existing manufacturing from the earliest mills in the sixteenth century, emphasizing the means of labor and organization oh production that were used for export production. Improving manufacturing occurred in the seventeenth century will be considered on its implications on workers and productivity, showing that the slave relations of production were consistent with technical and organizational typical of mercantile capitalism. Cooperation based on division of labor – manufacture – is presented not only as compatible with slave labor, but also as a necessity for the systematic use of this type of production relations. Such relationships production deepened further separation of manual work in relation to intellectual work hallmark of manufacture, and therefore print a particularity to manufacture sugar which is designated as an imperfection in relation to european manufacture. Besides this particularity of socioeconomic nature, the mill suffered from another flaw resulting from raw material benefit, that it had negative effects as it would undermine the predictability of production common in other productions. Thus, the particularity of manufacture sugar will appear as imperfections imposed by slave relations of production and the contingency imposed by raw material. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A presente dissertação tem por objeto de estudo a análise da manufatura açucareira colonial com o intuito de buscar apreender suas particularidades em relação às manufaturas clássicas estudadas por Marx. Pelo fato dos engenhos de açúcar estarem inseridos no processo histórico de colonização, tornou-se necessário discorrer sobre a economia colonial através da exposição de duas interpretações marxistas para a questão. Tais interpretações globais sobre a economia colonial nos possibilitaram compreender os fundamentos socioeconômicos que explicam características marcantes dos engenhos, tais como a escravidão e a divisão do trabalho. Através de recursos iconográficos e de relatos de época buscaremos evidenciar o caráter manufatureiro já existente desde os primeiros engenhos no século XVI, enfatizando os meios de trabalho e a organização da produção que eram utilizados na produção para exportação. O aprimoramento manufatureiro ocorrido no século XVII será analisado em suas implicações sobre os trabalhadores e a produtividade, demonstrando-se que as relações escravistas de produção eram compatíveis com progresso técnico e organizativo típicos do capitalismo mercantil. A cooperação baseada na divisão do trabalho – manufatura – é apresentada não somente como compatível com o trabalho escravo, mas também como uma necessidade para a utilização sistemática deste tipo de relações de produção. Tais relações de produção aprofundam ainda mais a separação do trabalho manual em relação ao trabalho intelectual, característica marcante da manufatura, e, por conseguinte, imprimem uma particularidade à manufatura açucareira que será designada como uma imperfeição em relação à manufatura européia. Além desta particularidade de natureza socioeconômica, o engenho sofria com outra imperfeição decorrente da matéria-prima beneficiada, que surtia efeitos negativos à medida que prejudicava a previsibilidade da produção comum em outras produções. Desta forma, a particularidade da manufatura açucareira será apresentada como imperfeições impostas pelas relações escravistas de produção e pela contingência imposta pela matéria-prima.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1580 |
Date | 04 February 2013 |
Creators | Beltrão, Gabriel Magalhães |
Contributors | Magalhães, Belmira Rita da Costa, http://lattes.cnpq.br/1964810411309274, Moura, Golbery Luiz Lessa de, http://lattes.cnpq.br/2780592952452837, Mello, Paulo Décio de Arruda, http://lattes.cnpq.br/8670835679521575 |
Publisher | Universidade Federal de Alagoas, Brasil, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, UFAL |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1580/2/license.txt, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1580/1/A+Economia+colonial+e+a+particularidade+da+manufatura+a%C3%A7ucareira.pdf |
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