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Previous issue date: 2017-02-22 / O tomateiro é uma cultura de grande importância econômica e social para o Brasil, que pode ser afetada por muitos problemas fitossanitários, sendo a pinta preta uma das principais doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de diferentes práticas culturais associadas ao uso de fungicida no manejo da pinta preta do tomateiro em condições de campo. Foram conduzidos dois experimentos em blocos casualizados, com parcelas sub-subdivididas na área experimental do Centro de Ciências Agrárias e
Engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo, em Alegre ES. No primeiro experimento, as parcelas foram constituídas de três sistemas de tutoramento, as subparcelas, de três intervalos entre as aplicações de fungicidas, e as sub-subparcelas, por três sistemas de remoção de folhas, com três repetições. No segundo experimento, as parcelas foram constituídas de três espaçamentos entre plantas, as subparcelas, de três intervalos entre as aplicações de fungicidas, e as sub-subparcelas, por três alturas de poda,
com três repetições. Foram realizadas avaliações semanais da severidade da pinta preta, empregando-se escala diagramática própria para cálculo dos valores da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) para cada tratamento. Foram calculadas também a duração da área foliar sadia (HAD) e da absorção da área foliar sadia (HAA) e avaliada a produtividade do tomateiro em função dos tratamentos utilizados. A viabilidade econômica de cada tratamento foi calculada pela subtração entre receita e custo de cada parcela nos dois experimentos. Utilizou-se o programa computacional R para as análises estatísticas. Para o primeiro experimento, a eficácia da aplicação de fungicida ficou comprovada quando verificam-se os maiores valores de AACPD em parcelas sem aplicação. O tutoramento vertical proporcionou maior produtividade independente da remoção de inóculo e do intervalo de aplicação de fungicida. O efeito da remoção de folhas doentes reduziu o progresso da pinta preta e aumentou a produtividade do tomateiro, sendo que a remoção de folhas com valores ≥ 16% de severidade foi o sistema mais efetivo, permitindo reduzir o número de aplicações de fungicida sem comprometer a eficácia de controle. O efeito da altura de poda influenciou no progresso da pinta preta do tomateiro. Observou-se maiores produtividades com espaçamentos de 45 e 75 cm entre plantas que foram podadas
na altura do 7º e 10º cachos. No espaçamento de 30 cm, o lucro foi maior quando foi feita a poda no 3º cacho. Conclui-se portanto que plantas conduzidas no tutoramento vertical, com aplicação quinzenal de fungicida e remoção de inóculo com severidade ≥ 16% no primeiro experimento e plantas conduzidas no espaçamento de 45 cm entre plantas com aplicação semanal de fungicida e poda na altura do 10º cacho no segundo experimento foram mais
efetivas em reduzir o progresso da doença e aumentar HAD, HAA, produtividade e lucro.
Palavras-chave: Solanum lycopersicum, Alternaria solani, controle cultural, controle
químico, perdas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7612 |
Date | 22 February 2017 |
Creators | MENDONCA, R. F. |
Contributors | TOMAZ, M. A., SOUZA, A. F., COSTA, H., ALVES, F. R., MORAES, W. B., BENTO, C. S., JESUS JUNIOR, W. C. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Doutorado em Produção Vegetal, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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